Quarta-feira, 15 de Abril de 2015
Em análise do panorama de
product placement e
soft sponsoring em Portugal, a MediaMonitor indica que são "inúmeros os estudos e artigos que nos dizem que estamos numa época de mudanças de hábitos de consumo de media, tanto na escolha de novos canais ou caminhos para ver conteúdos como nas próprias fontes de entretenimento. Esta alteração de hábitos terá maior reflexo em targets mais jovens. Ainda assim, a audiência dos canais de consumo tradicionais mantêm-se suficientemente interessantes para que as marcas continuem a investir fortemente nos media tradicionais e nas formas de publicidade mais comuns. Os tradicionais anúncios, e principalmente os de TV, continuam a atrair uma grande parte do investimento em comunicação. No panorama publicitário português, o meio Televisão continua a captar a maior fatia do investimento realizado. Por exemplo, de Janeiro a Dezembro 2014, este meio totalizou 6262616 milhares de euros a preço de tabela, o que representa um share de investimento relativamente a outros meios de quase 73%, isto de acordo com dados da
MediaMonitor".
a continuar a
Continuando a seguir o texto da Marktest: "Apesar deste grande investimento, as marcas têm procurado soluções alternativas à publicidade tradicional, que passam cada vez mais frequentemente pela aposta em situações de
product placement e
soft sponsoring. É uma forma das marcas se manterem em TV, onde grande parte dos seus alvos permanece, e de continuarem associadas a programas de grande audiência. Esta forma de exposição da marca permite contornar o tradicional
zapping durante os intervalos ao mesmo tempo que, de uma forma mais ou menos criativa, associa marcas a personagens e situações quotidianas retratadas nos programas de ficção".
Do mesmo texto: "Quem não se lembra, por exemplo, de ver personagens de novelas a manusear produtos de grandes marcas que todos conhecemos? Quem nunca reparou nas marcas dos prémios entregues em concursos e passatempos televisivos? Um exemplo é a marca Worten que apareceu em Dezembro na novela
Mar Salgado da SIC no âmbito da campanha Código DáVinte ou a marca Compal na mesma novela, também em Dezembro ou ainda a marca Seat, no mesmo mês, na novela
Jardins Proibidos da TVI. Estas associações mais ou menos subtis entre programas e marcas têm sido um fenómeno crescente pelo facto de proporcionarem um contexto em que os telespectadores estão talvez mais permeáveis para receber a mensagem publicitária transmitida. Do ponto de vista dos canais de televisão, directamente ou através das produtoras de conteúdos, esta é também uma fonte de rendimento complementar que lhes permite proporcionar exposição de marcas mantendo o tempo de publicidade dentro dos limites da lei".
Para continuar a ler o texto seguir em
MediaMonitor.
Terça-feira, 24 de Fevereiro de 2015
Para a
MediaMonitor, a Johnson & Johnson inicia 2015 como maior anunciante com um
share of voice de 3,6% face ao total do mercado publicitário de televisão, rádio, imprensa, outdoor, cinema e internet e de 8,8% face ao total dos 20 maiores anunciantes do mês. A European Home Shopping ocupa a segunda posição, responsável por 3,2% do investimento publicitário total e por 8,0% do colocado pelos 20 maiores anunciantes do mês e a Unilever-JM a terceira posição, com um share of voice de 3,0% face ao total do mercado publicitário e de 7,5% face ao total dos 20 mais.No conjunto, os 20 maiores anunciantes foram responsáveis por 40,4% do bolo publicitário mensal. No conjunto, estão cinco empresas do grande consumo, quatro da grande distribuição, três de telecomunicações, dois bancos e seis de outros sectores. Os maiores investidores privilegiaram a televisão (88,6% dos orçamentos).
[share of voice: percentagem de publicidade de uma marca no total da atividade de publicidade no setor inteiro ou tipo de produto]
Sexta-feira, 5 de Dezembro de 2014
"A espera foi longa mas já há fumo branco. Depois de dez anos de quebras, apenas com a excepção de 2010 com um modesto 1,5 por cento positivo, Portugal volta a ter crescimento no investimento publicitário, sendo esperado um fecho de ano com 10 por cento de subida. A última vez que se registou um crescimento na ordem dos dois dígitos no investimento publicitário em Portugal foi em 2004, ano de campeonato da Europa de futebol disputado em território nacional. Seguiram-se 10 anos de estagnação e quebras, também elas a um ritmo de dois dígitos, com duas excepções: um crescimento de 1,5 por cento em 2010 e o último ano, em que a quebra foi de 8,8 por cento. Para este ano, o mercado publicitário, em Portugal, deverá crescer 10 por cento, situando-se nos 500,7 milhões de euros, de acordo com estimativas do Omnicom Media Group (OMG) referentes a valores reais. No próximo ano, o mercado deverá crescer 7,9 por cento para os 550 milhões, um nível investimento que não se via desde 2011 mas, mesmo assim, bem longe dos 806 milhões que o sector valia em 2007" (texto da publicação Meios & Publicidade).
"A espera foi longa mas já há fumo branco. Depois de dez anos de quebras, apenas com a excepção de 2010 com um modesto 1,5 por cento positivo, Portugal volta a ter crescimento no investimento publicitário, sendo esperado um fecho de ano com 10 por cento de subida. A última vez que se registou um crescimento na ordem dos dois dígitos no investimento publicitário em Portugal foi em 2004, ano de campeonato da Europa de futebol disputado em território nacional. Seguiram-se 10 anos de estagnação e quebras, também elas a um ritmo de dois dígitos, com duas excepções: um crescimento de 1,5 por cento em 2010 e o último ano, em que a quebra foi de 8,8 por cento. Para este ano, o mercado publicitário, em Portugal, deverá crescer 10 por cento, situando-se nos 500,7 milhões de euros, de acordo com estimativas do Omnicom Media Group (OMG) referentes a valores reais. No próximo ano, o mercado deverá crescer 7,9 por cento para os 550 milhões, um nível investimento que não se via desde 2011 mas, mesmo assim, bem longe dos 806 milhões que o sector valia em 2007" (texto da publicação Meios & Publicidade).
Quinta-feira, 19 de Maio de 2011
"Contra o FMI, defendemos em bloco" é a continuação da imagem de Paulo Futre na publicidade do Licor Beirão, conforme anuncia o Diário Económico (hoje). Depois de uma conferência de imprensa considerada desastrosa em candidatura às eleições do Sporting, a prometer um jogador chinês que traria muitos compatriotas dele a Portugal, o antigo jogador participou em campanha bem humorada e volta a encher os mupis, em tom de campanha eleitoral. FMI e troika, devido ao pedido de resgate financeiro feito por Portugal, entraram no vocabulário comum e os publicitários estão a aproveitar a corrente. Por seu lado, o ACP (Automóvel Clube de Portugal) pegou na sigla FMI e lançou a sua mais recente campanha com o mote "Querida, tenho boas e más notícias! As más são que o FMI nos vai obrigar a poupar... as boas são que me fiz sócio do ACP", spot que passa na rádio até ao final de Maio. Já a Dialogue, que trabalha na área digital, tem uma mensagem com o título "Prós-troika". Parece que os portugueses admiram muito o humor negro, segundo o responsável da agência que ajudou a criar o vídeo "O que a Finlândia deve saber sobre Portugal", quando aquele país ameaçava não contribuir para o empréstimo, e que já terá sido visto no YouTube por mais de um milhão de visitantes.
"Contra o FMI, defendemos em bloco" é a continuação da imagem de Paulo Futre na publicidade do Licor Beirão, conforme anuncia o Diário Económico (hoje). Depois de uma conferência de imprensa considerada desastrosa em candidatura às eleições do Sporting, a prometer um jogador chinês que traria muitos compatriotas dele a Portugal, o antigo jogador participou em campanha bem humorada e volta a encher os mupis, em tom de campanha eleitoral. FMI e troika, devido ao pedido de resgate financeiro feito por Portugal, entraram no vocabulário comum e os publicitários estão a aproveitar a corrente. Por seu lado, o ACP (Automóvel Clube de Portugal) pegou na sigla FMI e lançou a sua mais recente campanha com o mote "Querida, tenho boas e más notícias! As más são que o FMI nos vai obrigar a poupar... as boas são que me fiz sócio do ACP", spot que passa na rádio até ao final de Maio. Já a Dialogue, que trabalha na área digital, tem uma mensagem com o título "Prós-troika". Parece que os portugueses admiram muito o humor negro, segundo o responsável da agência que ajudou a criar o vídeo "O que a Finlândia deve saber sobre Portugal", quando aquele país ameaçava não contribuir para o empréstimo, e que já terá sido visto no YouTube por mais de um milhão de visitantes.
"Contra o FMI, defendemos em bloco" é a continuação da imagem de Paulo Futre na publicidade do Licor Beirão, conforme anuncia o Diário Económico (hoje). Depois de uma conferência de imprensa considerada desastrosa em candidatura às eleições do Sporting, a prometer um jogador chinês que traria muitos compatriotas dele a Portugal, o antigo jogador participou em campanha bem humorada e volta a encher os mupis, em tom de campanha eleitoral. FMI e troika, devido ao pedido de resgate financeiro feito por Portugal, entraram no vocabulário comum e os publicitários estão a aproveitar a corrente. Por seu lado, o ACP (Automóvel Clube de Portugal) pegou na sigla FMI e lançou a sua mais recente campanha com o mote "Querida, tenho boas e más notícias! As más são que o FMI nos vai obrigar a poupar... as boas são que me fiz sócio do ACP", spot que passa na rádio até ao final de Maio. Já a Dialogue, que trabalha na área digital, tem uma mensagem com o título "Prós-troika". Parece que os portugueses admiram muito o humor negro, segundo o responsável da agência que ajudou a criar o vídeo "O que a Finlândia deve saber sobre Portugal", quando aquele país ameaçava não contribuir para o empréstimo, e que já terá sido visto no YouTube por mais de um milhão de visitantes.
"Contra o FMI, defendemos em bloco" é a continuação da imagem de Paulo Futre na publicidade do Licor Beirão, conforme anuncia o Diário Económico (hoje). Depois de uma conferência de imprensa considerada desastrosa em candidatura às eleições do Sporting, a prometer um jogador chinês que traria muitos compatriotas dele a Portugal, o antigo jogador participou em campanha bem humorada e volta a encher os mupis, em tom de campanha eleitoral. FMI e troika, devido ao pedido de resgate financeiro feito por Portugal, entraram no vocabulário comum e os publicitários estão a aproveitar a corrente. Por seu lado, o ACP (Automóvel Clube de Portugal) pegou na sigla FMI e lançou a sua mais recente campanha com o mote "Querida, tenho boas e más notícias! As más são que o FMI nos vai obrigar a poupar... as boas são que me fiz sócio do ACP", spot que passa na rádio até ao final de Maio. Já a Dialogue, que trabalha na área digital, tem uma mensagem com o título "Prós-troika". Parece que os portugueses admiram muito o humor negro, segundo o responsável da agência que ajudou a criar o vídeo "O que a Finlândia deve saber sobre Portugal", quando aquele país ameaçava não contribuir para o empréstimo, e que já terá sido visto no YouTube por mais de um milhão de visitantes.
"Contra o FMI, defendemos em bloco" é a continuação da imagem de Paulo Futre na publicidade do Licor Beirão, conforme anuncia o Diário Económico (hoje). Depois de uma conferência de imprensa considerada desastrosa em candidatura às eleições do Sporting, a prometer um jogador chinês que traria muitos compatriotas dele a Portugal, o antigo jogador participou em campanha bem humorada e volta a encher os mupis, em tom de campanha eleitoral. FMI e troika, devido ao pedido de resgate financeiro feito por Portugal, entraram no vocabulário comum e os publicitários estão a aproveitar a corrente. Por seu lado, o ACP (Automóvel Clube de Portugal) pegou na sigla FMI e lançou a sua mais recente campanha com o mote "Querida, tenho boas e más notícias! As más são que o FMI nos vai obrigar a poupar... as boas são que me fiz sócio do ACP", spot que passa na rádio até ao final de Maio. Já a Dialogue, que trabalha na área digital, tem uma mensagem com o título "Prós-troika". Parece que os portugueses admiram muito o humor negro, segundo o responsável da agência que ajudou a criar o vídeo "O que a Finlândia deve saber sobre Portugal", quando aquele país ameaçava não contribuir para o empréstimo, e que já terá sido visto no YouTube por mais de um milhão de visitantes.
Segunda-feira, 16 de Maio de 2011


Os jornais de hoje referem-se ao impacto que as eleições de 5 de Junho próximo podem ter no operador público de televisão (e rádio), pois o PSD, um dos partidos que ambicionam ganhar as eleições, propõe a privatização da RTP (
Diário Económico). A segunda notícia (
Jornal de Negócios) indica uma quebra de receitas de publicidade em 3% no primeiro trimestre deste ano.
Na notícia do
Económico, os agentes do sector da publicidade estão na expectativa. Se o PSD propõe a privatização, um novo canal não suporta mais investimento publicitário, dizem. O PS, habitual defensor do serviço público de televisão, propõe mais publicidade no canal público, de modo a poder baixar o contributo do Estado, mas isso terá um efeito desastroso nos canais privados. A RTP, em 2010, recebeu do Estado uma indemnização compensatória de 121,1 milhões de contos e a contribuição do audiovisual chegou aos 109,6 milhões de euros, a que falta somar o investimento da publicidade. Os canais de sinal aberto valem, em termos de publicidade anual, cerca de 300 milhões de euros, metade do investimento publicitário do mercado nacional. Em coluna própria, Nuno Cintra Torres assume a privatização da RTP: para ele, o Estado manteria a propriedade das frequências, concessionando um canal para serviço público e outro para televisão privada, aproximando-se, pois, do modelo preconizado pelo PSD. Lembro que este modelo foi pensado já durante o governo de Durão Barroso, quando surgiu a proposta de canal da sociedade civil. Hoje, há outras variáveis a acrescentar: o mau estado financeiro do país e a maior concorrência dos canais de cabo.
No texto do
Negócios, a perda de investimentos atingiu três grupos: Cofina (12046 milhões de euros para 11454 milhões), Impresa (31226 milhões de euros para 30888 milhões), Media Capital (32512 milhões de euros para 31120 milhões). A SIC e os seus canais temáticos (Impresa) escapam à tendência. Não há informação sobre o grupo Controlinveste, mas as mexidas na direcção do
Jornal de Notícias e a formação de uma equipa de economia fornecedora de informação específica para o grupo indicam iguais preocupações. Imprensa, outdoors e televisão generalista são os sectores de maior quebra. O ponto de vista desta notícia coincide com a anterior. Eleições, entrada do FMI e aplicação de um programa de austeridade geram incertezas. Uma responsável do sector ouvida pelo jornal considera que há marcas que não abrandam os investimentos de publicidade em períodos de crise e podem, por isso, ganhar força e diferenciação face à concorrência.