Terça-feira, 14 de Junho de 2016
Retiro do jornal Público o
Público: "Dividida entre a Casa Museu Marta Ortigão Sampaio, no Porto, e o Museu da Quinta de Santiago, em Leça da Palmeira, Matosinhos, a exposição Aurélia, mulher artista, inaugurada esta segunda-feira [13 de junho], celebra os 150 anos de um grande nome da arte portuguesa, Aurélia de Sousa (1866-1922), autora de centenas de pinturas, muitas delas inacessíveis ao público, e de um enorme acervo de fotografias, quase todo ainda por estudar".
É, pela notícia, uma bela exposição que não quero perder.
Quarta-feira, 1 de Junho de 2016
No próximo dia 15 de junho, pelas 18:30, o Espaço Exibicionista recebe a apresentação do livro
Pintura Desenho Palavras, de Hélio Cunha. Com o livro, é apresentada uma exposição de desenho deste artista surrealista.Em
Pintura Desenho Palavras, da Chiado Editora, Hélio Cunha faz uma retrospetiva do seu percurso artístico e inclui textos, pensamentos e poemas da sua autoria (texto da organização). O livro tem prefácio de Cruzeiro Seixas.
Quinta-feira, 26 de Maio de 2016
No Centro Cultural de Cascais, a exposição
Museu Nacional Grão Vasco. Reservas em Bruto. Pintura e Escultura dos Séculos XVI e XVII mostra tesouros artísticos guardados em reserva no museu de Viseu, como o transepto atribuído a Estevão Gonçalves Neto (?-1627). De acordo com o desdobrável que acompanha a exposição, as obras são provenientes da região da Beira Alta e refletem a relação da arte com as práticas litúrgicas e devocionais e a generosidade de ofertantes e empenho de antigos diretores do museu e que testemunham as dinâmicas com que se constroem as coleções. A exposição, que se estende até 19 de junho, é comissariada por Graça Abreu.
Segunda-feira, 23 de Maio de 2016
Na Casa das Histórias Paula Rego, entre 25 de Maio e 30 de Outubro, está patente a exposição
Old Meets New, que marca o regresso das pinturas de Paula Rego às narrativas de Eça de Queirós.
A exposição centra-se na leitura que a pintora faz dos livros de Eça de Queirós, o escritor que ela mais aprecia, casos das obras
O Primo Basílio (1878) e
A Relíquia (1887), com dramas morais e sociais e as relações humanas. Com curadoria de Catarina Alfaro, as ficções são representadas e reinterpretadas no ateliê da pintora, através de modelos vivos como Lila Nunes e figurinos. Na imagem, a pintora representa-se a si própria, com uma máscara (
Self portrait triptych left panel). Exposição patente até 30 de outubro.
Presente outra exposição, a de Manuel Amado, com curadoria de Paula Rego e Catarina Alfaro, até julho deste ano, onde se representam espaços vazios mas habitáveis de casas e de palcos e camarotes de teatro, quadros realizados entre 1975 e 2008.
Domingo, 22 de Maio de 2016
Mise en Abyme, de Eduardo Batarda com curadoria de Julião Sarmento, no Pavilhão Branco, 27 de maio às 18:30.
Mise en Abyme é o resultado de proposta que o artista, e agora curador, Julião Sarmento (Lisboa, 1948) fez a Eduardo Batarda (Coimbra, 1943). A exposição reúne no Pavilhão Branco um conjunto de 21 pinturas, algumas obras nunca antes mostradas, de períodos distintos que percorrem quatro décadas de trabalho, desde 1966 a 2002.No dia da inauguração, será também lançado o catálogo relativo à exposição. Nesta publicação o curador procura, através de uma cronologia iniciada em 2016, percorrer todos os anos com produção artística de Eduardo Batarda até 1965, fazendo representar cada ano através de uma obra. O catálogo conta com textos de Julião Sarmento, Pedro Faro e David Barro [texto da organização].
Segunda-feira, 16 de Maio de 2016
O Museu Nacional Machado de Castro (Coimbra), entre 21 de maio e 18 de setembro de 2016, vai ficar diferente, com a exposição temporária de Rui Macedo
Avesso da Norma. Constituída por dezasseis instalações pictóricas num total de cento e uma pinturas a óleo sobre tela, elas articulam-se diretamente com a colecção exposta. As pinturas que integram as instalações foram realizadas especificamente para cada lugar onde se posicionam (informação da entidade organizadora).
Terça-feira, 15 de Março de 2016
Museu Nacional Grão Vasco: Reservas em Bruto. Pintura e Escultura dos séculos XVI e XVII vai estar em exposição no Centro Cultural de Cascais, da Fundação D. Luís I, entre 19 de Março e 19 de Junho de 2016.
A exposição, que se integra na celebração do primeiro centenário do Museu Nacional Grão Vasco (Viseu), apresenta obras de pintura e escultura dos séculos XVI e XVII. O percurso expositivo encontra-se dividido em seis núcleos: A partir de Grão Vasco, Olhar um Olhar, Espaço Absoluto, Composições Retabulares, Imaginária Devocional e O Toque do Invisível, este um espaço com conteúdos multimedia que permite ao público conhecer obras do Museu Nacional Grão Vasco não fisicamente representadas na exposição [informação recebida da organização do evento].
[imagem:
Batismo de Cristo, 1550-60, Mestre de Lordosa - Oficina de Viseu. Proveniência: Igreja Paroquial de Vil de Soito. Óleo sobre madeira]
A Associação Socio Cultural Italiana del Portogallo DANTE ALIGHIERI (ASCIP DA) promove, de abril a junho de 2016, às quartas feiras, das 18:30 às 19:45,
Encontros com a Arte: Pintura Italiana. O curso tem curadoria e participação do professor José Manuel Tedim, onde se propõe um percurso de Giotto a Giovanni Tiepolo, passando pelos principais artistas e obras do século XIII a XVIII. Para a entidade que organiza o curso, este será um mergulho na história da arte italiana e universal, para redescobrir e celebrar sua beleza. Sessões na sede da ASCIP DA, rua da Restauração, 409, Porto.
Sábado, 13 de Fevereiro de 2016
Na conversa sobre pintura com Rui Sanches, a propósito da exposição Suite
Alentejana, hoje às 17:00, João Pinharanda e João Queiroz falaram sobre as obras expostas na Fundação Portuguesa das Comunicações. No vídeo abaixo, incluo a primeira parte da intervenção de João Pinharanda, que falou nomeadamente da estranheza da obra exposta e da relação com o desenho e a escultura. O crítico de arte e autor do catálogo sobre a exposição destacou bastante a importância do espaço nas obras expostas. Nas paisagens presentes não existe uma linha de horizonte, mas signos, como bandeiras ou pontos, em que o vertical assume particular relevo. Por seu lado, João Queiroz, evidenciou a negociação entre formas ou entes coloridos (linhas, pontos, cores). Na sua linguagem mais filosófica (que juntou à de historiador em Pinharanda), ele vê conjuntos de elementos muito diferenciados que lutam nas obras mas conseguem um acordo entre si.
O título da exposição deve-se à admiração que o escultor/pintor tem pela obra de Luís de Freitas Branco, em especial a
1ª Suite Alentejana. No conjunto de interações com a vasta audiência, foi salientado o facto de Rui Sanches não se sentir pressionado pelo mercado, dando lugar à experimentação permanente e à liberdade de não passar a vida a reproduzir as suas formas e conteúdos em obras sucessivas.
Sexta-feira, 15 de Janeiro de 2016
A partir de hoje, nas Oficinas de Formação e Animação Cultural de Aljustrel, Hélio Cunha expõe pintura e desenho.
Hélio Cunha nasceu na Penha de França em Lisboa. Em 1978, viveu em Inglaterra onde iniciou estudos e experiências no domínio das Artes Plásticas. No final dessa década, frequentou o ateliê do escultor Domingos Soares Branco nos Coruchéus. A partir de 1982, realizou 40 exposições individuais e participou em mais de 150 coletivas. Em quatro diferentes ocasiões, obteve dois primeiros, um segundo e um terceiro prémios de pintura Portugal Telecom. Menção honrosa em pintura no concurso Mergulhe na Expo 98. Prémio MAC 2015 em pintura. Foi membro do júri de selecção do Prémio de Pintura e Escultura Artur Bual ( 2006). Um filme sobre a sua obra, realizado por Álvaro Queirós, figura nos arquivos do ANIM, Cinemateca Portuguesa.