Sábado, 18 de Junho de 2016

Museu de Rádio e Televisão no Japão

O Museu de Radiodifusão da NHK (Tóquio), além do piso de entrada, tem dois de exposição e um com biblioteca digital. Nele aprendi duas coisas, a primeira delas a importância dos media eletrónicos na comunicação do século XX. A memória coletiva dos povos reside muito nela. O museu é tecnológico, com apresentação de peças (televisões, rádios), um estúdio de televisão (mas não da rádio) e um arquivo digital de programas de televisão. Há também sons mas não me parece existir em tão grande quantidade como o arquivo de imagens.

O segundo elemento que aprendi foi o da importância da comparabilidade das culturas mediáticas. Embora o Japão mantenha forte as tradições (isso vê-se no teatro e no modo como muitas pessoas, pelo menos em alguns dias, usam quimono), as tecnologias eletrónicas vieram trazer uniformizações (a globalização, como se escreve hoje). Nos momentos em que pesquisei no arquivo de imagens televisivas, encontrei um programa de festival da canção japonês de meados da década de 1960. A orquestração, o tipo de vestuário e mesmo a linha melodiosa de música ligeira eram quase iguais a um programa emitido em Portugal. A grande diferença é a língua.

Tal significa que a definição de programação popular na televisão passou por passos semelhantes em vários países. A influência americana parece-me mais saliente que a europeia no caso de Portugal, a seguir este exemplo acima identificado.

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Sexta-feira, 3 de Junho de 2016

Prémio de melhor museu para o Museu da Misericórdia do Porto

O melhor museu de 2016 premiado pela Associação Portuguesa de Museologia é o Museu da Misericórdia do Porto, soube-se hoje. Além da categoria museu, ganhou ainda o prémio de melhor sítio da internet e categoria de aquisição, com a compra da pintura de Josefa de Óbidos, A Sagrada Família.

 

Quanto à melhor exposição coube a O Cabo Submarino num Mar de Conetividades, que esteve patente na Fundação Portuguesa das Comunicações. Telégrafo, comunicação telefónica, cabo coaxial e de fibra ótica e tecnologias da comunicação eram elementos importantes presentes na exposição (no vídeo, visita conduzida por Teresa Salema, membro do Conselho Executivo da Fundação Portuguesa das Comunicações).

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Terça-feira, 17 de Maio de 2016

Públicos dos museus

Li no Público que o visitante dos museus nacionais (perfil social predominante) é um indivíduo relativamente jovem (média de 41 anos no público nacional, 43 no estrangeiro), qualificada em termos de escolaridade e ocupação profissional, que visita o museu por diversos motivos - como conhecer melhor a diversidade cultural ou porque lhe dá prazer -, de acordo com o coordenador do estudo, José Soares Neves. Oito em cada dez são estreantes, um em cada quatro visitantes estrangeiros é francês. O Estudo de Públicos dos Museus Nacionais foi desenvolvido pela Direção-Geral do Património Cultural (que gere catorze museus) e Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto Universitário de Lisboa. Foram validados 14 mil questionários em computadores colocados no final da visita (47% portugueses, 53% estrangeiros).
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Sexta-feira, 15 de Abril de 2016

NewsMuseum (Sintra)

Hoje, integrado num grupo, visitei o NewsMuseum (Media Age Experience), em Sintra, cuja inauguração está apontada para 25 de abril próximo (gentileza de Luís Paixão Martins).

A ideia do museu nasceu um ano atrás e teve 80 colaboradores a trabalhar até chegar ao momento de apresentação pública, num espaço de 900 metros quadrados, mesmo no centro de Sintra. Destaques, para mim, da recriação de espaço de emissão de rádio, do lounge e interatividade com imagens, páginas e vídeos (históricos e depoimentos de profissionais e investigadores, que narram a história do media e do jornalismo ao longo de várias salas (de guerra, fotojornalismo, desportivo, jornalismo e cinema, sala dos imortais, ética e liberdade de imprensa, realidade virtual - desmaterialização dos media), cada qual com o seu curador (profissional ou especialista que apresenta o conteúdo da sala, equipamentos de televisão.

A jóia do museu é a torre de Babel, uma enorme coluna que acompanha a altura dos diversos andares, com ecrãs ligados a 90 canais de televisão. Mas ainda a sala da propaganda, com cartazes políticos ao longo das últimas décadas, em que se pode colar um cartaz (isto é, simular a sua colagem), com um mural do criador de murais do MRPP junto a um busto de António Ferro, dentro da ideia de contradição máxima: o que é próximo e o que é distante.Ou a sala dos duelos, de que recordo o debate Soares-Cunhal (e a frase: "olhe que não, olhe que não"). Diretor: Rodrigo Manuel Botelho Moniz Moita de Deus (pelo nome, descobre-se logo ser bisneto do fundador de Rádio Clube Português, Jorge Botelho Moniz) [numa das fotografias a "colar" um cartaz]. Ver mais em NewsMuseum.

Já estou a ver o Newsmuseum a ganhar o prémio de melhor museu do ano. Pelo conteúdo, pelas ideias inovadoras nas diversas salas e pelas tecnologias de interatividade!




[António Ribeiro, António Mocho, João David Nunes, Luís Paixão Martins, Joaquim Furtado, Rogério Santos à porta do #NewsMuseum. Ligados à Rádio, desta ou daquela maneira. — com António RibeiroAntónio MochoJoão David Nunes,Joaquim Furtado e Rogério Santos em Vila De Sintra]



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Quarta-feira, 13 de Abril de 2016

2º Encontro de Casas-Museus

22 de abril, na Casa-Museu Abel Salazar.


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publicado por industrias-culturais às 19:00
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Domingo, 27 de Março de 2016

Côa ou as gravuras não sabem nadar

A guia que nos levou ao sítio da Penascosa (praia fluvial na margem direita do rio Côa), onde se encontra um património valioso de arte rupestre do Vale do Côa classificada como património mundial, era muito competente. De conversa paralela ao seu trabalho de guia, ficámos a saber que é necessário frequentar um curso de Guias de Arte Rupestre do Coa, com formação específica em arte rupestre e seu contexto arqueológico.


Rapidamente, nos pôs a ler os traços e o significado em termos de animais representados: auroque, cabra e cavalo. Das interpretações e das dúvidas sobre como se teriam inscrito na pedra aquelas gravuras, foi tudo explicado, levando-nos ao museu de Côa, um magnífico edifício mas parecendo um bunker de guerra nuclear, o que amedronta um pouco.

Lá dentro, com excesso de informação visual, talvez a agradar a uma população juvenil que toma contacto pela primeira vez com um mundo de 25 mil anos antes do presente (BP - before present, com está escrito no texto em português). Pirotécnico, diria eu, ao ver citações de professores de reconhecida notoriedade da Universidade Nova de Lisboa mas cujos trabalhos de arte rupestre ignoro junto a imagens explicativas da evolução da cultura naquele vale. Sei que se podem reduzir as gravuras a simples (ou complexos) signos, mas daí a ter citações de professores dedicados a semiótica ou filosofia da linguagem parece-me exagerado. Sem me querer centrar nas citações, estas soam a soundbites dos jornalistas e dos técnicos de relações públicas.

Felizmente que a anunciada barragem no Côa não foi para a frente. Ficou um magnífico património num local de uma enorme beleza. E de fora ficou uma recente polémica de dificuldades financeiras, com histórias de jipes avariados. Houve jipe e houve explicações bem feitas pela guia. Lembrei-me do conceito ou grito "As gravuras não sabem nadar", a partir da música dos Black Company (1994) Não sabe nadar.
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Quinta-feira, 24 de Março de 2016

Museu de Lamego

O Museu de Lamego está instalado no antigo paço episcopal, no largo de Camões, onde ficam alguns edifícios de grande valor histórico como a catedral. Reedificado na segunda metade do século XVIII, o palácio serviu de residência a oito prelados que ocuparam o governo da diocese de Lamego (1773-1911). O museu começou a ser instalado em 1907, quase a fazer um século. Tem tapeçarias flamengas e francesas dos séculos XVI e do XVII, ourivesaria, cinco painéis de retábulo pintado por Grão Vasco (século XVI) e peças de heráldica, túmulos, estelas funerárias, lápides, esculturas e elementos arquitetónicos de edifícios demolidos (informação do próprio museu).





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Quarta-feira, 23 de Março de 2016

Museu do Douro

O Museu do Douro define-se como museu de território, vocacionado para reunir, conservar, identificar e divulgar o património museológico e documental disperso pela região, dentro de uma perspetiva de "museologia de comunidade" (da documentação explicativa do museu). Situado no Peso da Régua, o edifício do museu está relacionado com a fundação da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro (1756), que criou a primeira zona vinícola regulada do mundo.




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publicado por industrias-culturais às 19:27
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Terça-feira, 15 de Março de 2016

"Museu Nacional Grão Vasco: Reservas em Bruto" no Centro Cultural de Cascais

Museu Nacional Grão Vasco: Reservas em Bruto. Pintura e Escultura dos séculos XVI e XVII vai estar em exposição no Centro Cultural de Cascais, da Fundação D. Luís I, entre 19 de Março e 19 de Junho de 2016.

A exposição, que se integra na celebração do primeiro centenário do Museu Nacional Grão Vasco (Viseu), apresenta obras de pintura e escultura dos séculos XVI e XVII.  O percurso expositivo encontra-se dividido em seis núcleos: A partir de Grão Vasco, Olhar um Olhar, Espaço Absoluto, Composições Retabulares, Imaginária Devocional e O Toque do Invisível, este um espaço com conteúdos multimedia que permite ao público conhecer obras do Museu Nacional Grão Vasco não fisicamente representadas na exposição [informação recebida da organização do evento].

[imagem: Batismo de Cristo, 1550-60, Mestre de Lordosa - Oficina de Viseu. Proveniência: Igreja Paroquial de Vil de Soito. Óleo sobre madeira]
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Domingo, 13 de Março de 2016

News Museum, Sintra

O NewsMuseum, museu dedicado às notícias, aos media e à comunicação, situado em Sintra, tem inauguração prevista para 25 de abril de 2016. O museu ocupa as antigas instalações do Museu do Brinquedo e divide-se em temas como spin wall, géneros, contrários, propaganda, bad news, guerras e mind games. Pretende ser uma Media Age Experience, "janela aberta para o mundo dos media e da comunicação, e para o impacto destes na sociedade, recorrendo para isso a uma forte componente digital e tecnológica".

A Associação Acta Diurna, promotora do projeto e presidida por Luís Paixão Martins, vai investir cerca de 1,8 milhões de euros no museu. O projeto conta com o apoio da Câmara Municipal de Sintra, que cedeu o imóvel no centro histórico por 20 anos à associação Acta Diurna. O fundador da TSF, Emídio Rangel, foi escolhido pelos comissários do módulo "imortais" para figurar no grupo dos fundadores dos grandes meios de comunicação atuais.

O museu é interativo e tem vários jogos. Segundo a entidade promotora, "fizemos um grande esforço para que em todos os módulos as pessoas pudessem participar no museu". Por exemplo, no módulo da rádio, simulação da cabina de Rádio Clube Português na noite do 25 de Abril de 1974, com Joaquim Furtado, as pessoas podem gravar "Aqui posto de comando do Movimento das Forças Armadas" e publicar no YouTube (informação retirada da página do museu e de uma notícia da TSF)
publicado por industrias-culturais às 20:09
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