Quinta-feira, 18 de Junho de 2015
8—10 February 2016,Geological Society, London (can also be viewed at
http://tinyurl.com/HandsOn16)
Confirmed keynote speakers:* Prof. Susan J. Douglas (Professor of Communication Studies, University of Michigan)* Dr. Gerard Alberts (Associate Professor of the History of Mathematics and Computing, University of Amsterdam)“Media Scholars and Amateurs of All Countries and Disciplines, Hands-on!”
*Recent years have witnessed a growing turn to experimental historical research in the history of media technologies. In addition to archival investigation and oral history interviews, historians and enthusiasts are increasingly uncovering histories of technology through hands-on exercises in simulation and re-enactment. Equipment lovingly restored by amateurs, or preserved by national heritage collections, is being placed in the hands of the people who once operated it, provoking a new and rich flood of memories.
The turn to experimental research raises profound methodological questions. The unreliability of narrative memory is well proven, but what do we know about the limits of haptic and tactile memory? To what extent is it possible to elicit useful memories of technological arrays when parts of those arrays are missing or non-functional? How do the owners of old equipment shape the historical narratives which are stimulated by their collections?
Hands-On History is a colloquium designed to facilitate discussion of these issues between historians, users, curators and archivists (amateur and professional) who are making use of and taking part in these historical enquiries. In addition to a series of keynote presentations by leading scholars in the field, the event will also include stimulating workshops on specific focus areas. While the focus of the event will be on media technologies, broadly defined, we invite contributions from other areas of technology and from other academic disciplines.This colloquium aims to make a decisive intervention in this emerging area of academic interest. It is part of the ADAPT project, a European Research Council funded project investigating the history of television production technologies through hands-on simulations. Research conducted by ADAPT will form a key case study for the colloquium.
In order to facilitate productive discussion, numbers will be limited. It is expected that papers presented will form the basis of an edited collection focused on hands-on historical research.We invite proposals for research presentations, panel discussions, and historical equipment demonstrations. Presentations may take whatever format is most appropriate, and we welcome approaches which deviate from the traditional 20 minute lecture.
Please send a brief proposal to
nick.hall@rhul.ac.uk by 28 August 2015.* Andreas Fickers and Annie van den Oever, “Experimental Media Archaeology: A Plea for New Directions” 2013
See full cal for papers:
http://www.adapttvhistory.org.uk/
Segunda-feira, 18 de Maio de 2015
António Ferro criou um concurso da aldeia mais portuguesa de Portugal, em 1938, ganhando Monsanto. A ideia era desenvolver nos portugueses o culto pela tradição. Margarida Acciaiuoli, no seu livro sobre
António Ferro. A Vertigem da Palavra (2013: 215) indica que as condições para o concurso implicavam "a conservação das suas características na habitação, no mobiliário e alfaias domésticas, no trajo, nas artes e nas indústrias populares, nas formas de comércio", na preservação da poesia, dos contos, da música, do teatro e das festas. Monsanto venceu, sem unanimidade, face a Orada, Alte e Azinhaga, no Alentejo. Continua Acciaiuoli (2013: 216): "A surpresa de alguns manifesta-se, a iniciativa é criticada, e António Ferro apressa-se então a elucidar os objetivos que tinham presidido a essa sua realização".
Ferro, o intelectual orgânico do Estado Novo, apresentaria Monsanto como "a imagem empolgante da nossa pobreza honrada e limpa" (Acciaiuoli, 2013: 217). O concurso não se repetiu e ficou na memória psicológica a ideia da aldeia mais portuguesa de Portugal aplicada aquela aldeia de Idanha-a-Nova. Hoje, ela faz parte do lote de aldeias históricas, algumas recuperadas recentemente como Castelo Novo (Fundão), parcialmente na segunda fotografia.
Sexta-feira, 29 de Agosto de 2014
Em inglês, o livro
A History of Press in the Portuguese-Speaking Countries (2014), organizado por Jorge Pedro Sousa, Helena Lima, Antonio Hohlfelft e Marialva Barbosa, tem nove capítulos, quatro sobre a imprensa em Portugal, três sobre a imprensa no Brasil, um sobre a imprensa na Galiza e um sobre a imprensa nas antigas colónias portuguesas. Como indica o prefácio, o objectivo do livro é tornar conhecida a génese e evolução da imprensa escrita em português à comunidade internacional.
No caso da imprensa portuguesa, os períodos estudados foram a monarquia, a Primeira República, a Ditadura e o pós-1974. No caso do Brasil, os períodos estudados foram a monarquia e a república. Um terceiro capítulo é dedicado aos jornalistas.
O capítulo sobre a imprensa das antigas colónias, assinado por Antonio Hohlfelft, despertou o meu interesse, dada a falta de bibliografia sobre o tema, como o historiador reconhece (p. 599). Hohlfelft (p. 611) elenca um conjunto de características comuns aos jornais estudados, de que destaco a troca de informação entre os diferentes jornais, com citação e transcrição de artigos, circulação de temas entre os jornais formando uma espécie de opinião pública geral, um jornal proibido era substituído por um novo título com o mesmo editorial e obrigações financeiras e assinantes, por vezes os jornais das colónias opunham-se a empresas coloniais, algumas de capitais ingleses e alemães, julgadas ineficientes, períodos sequenciais de censura, formato tablóide mas permitindo outros tamanhos, exigência inicial da identificação do director e do editor. Antonio Hohlfelft analisou a imprensa colonial em depósito na Biblioteca Municipal do Porto respeitante a Goa, Angola, Cabo Verde, Moçambique, Macau, S. Tomé e Guiné-Bissau.
Leitura: Jorge Pedro Sousa, Helena Lima, Antonio Hohlfelft e Marialva Barbosa (org.) (2014).
A History of Press in the Portuguese-Speaking Countries. Ramada e Porto: Media XXI, 692 páginas, 25€
Em inglês, o livro
A History of Press in the Portuguese-Speaking Countries (2014), organizado por Jorge Pedro Sousa, Helena Lima, Antonio Hohlfelft e Marialva Barbosa, tem nove capítulos, quatro sobre a imprensa em Portugal, três sobre a imprensa no Brasil, um sobre a imprensa na Galiza e um sobre a imprensa nas antigas colónias portuguesas. Como indica o prefácio, o objectivo do livro é tornar conhecida a génese e evolução da imprensa escrita em português à comunidade internacional.
No caso da imprensa portuguesa, os períodos estudados foram a monarquia, a Primeira República, a Ditadura e o pós-1974. No caso do Brasil, os períodos estudados foram a monarquia e a república. Um terceiro capítulo é dedicado aos jornalistas.
O capítulo sobre a imprensa das antigas colónias, assinado por Antonio Hohlfelft, despertou o meu interesse, dada a falta de bibliografia sobre o tema, como o historiador reconhece (p. 599). Hohlfelft (p. 611) elenca um conjunto de características comuns aos jornais estudados, de que destaco a troca de informação entre os diferentes jornais, com citação e transcrição de artigos, circulação de temas entre os jornais formando uma espécie de opinião pública geral, um jornal proibido era substituído por um novo título com o mesmo editorial e obrigações financeiras e assinantes, por vezes os jornais das colónias opunham-se a empresas coloniais, algumas de capitais ingleses e alemães, julgadas ineficientes, períodos sequenciais de censura, formato tablóide mas permitindo outros tamanhos, exigência inicial da identificação do director e do editor. Antonio Hohlfelft analisou a imprensa colonial em depósito na Biblioteca Municipal do Porto respeitante a Goa, Angola, Cabo Verde, Moçambique, Macau, S. Tomé e Guiné-Bissau.
Leitura: Jorge Pedro Sousa, Helena Lima, Antonio Hohlfelft e Marialva Barbosa (org.) (2014).
A History of Press in the Portuguese-Speaking Countries. Ramada e Porto: Media XXI, 692 páginas, 25€
Sexta-feira, 3 de Outubro de 2008
Sábado, 26 de Julho de 2008
Nos museus da ilha dos museus de Berlim, encontram-se peças de origem mesopotâmica, grega e egípcia e pintura medieval e renascentista. Fruto de coleccionismo, compra e retirada de peças do próprio local. Desde a reunificação alemã, tem havido um grande esforço na recuperação arquitectónica dos edifícios.