Sexta-feira, 31 de Outubro de 2014
Ricardo Campos escreveu no último número da Análise Social um texto A Luta Voltou ao Muro que começava assim: "As cidades portuguesas, principalmente os grandes centros urbanos, foram invadidas nas últimas décadas pelo graffiti de tradição norte-americana. Composto por tags, throw-ups e murais figurativos de grandes dimensões, esta é uma manifestação visual que faz hoje parte da nossa paisagem. A globalização deste formato de graffiti significa que, disperso pelo planeta, encontramos uma linguagem comum, com mecanismos de produção e avaliação estética idênticos. A hegemonia desta expressão mural não nos deve fazer esquecer aquela que é a manifestação mural mais marcante da nossa história recente: o mural pós-revolucionário. O período que se seguiu ao 25 de Abril de 1974 foi marcado por uma profusão de propaganda política que recorria ao muro como principal suporte. A iconografia de então, em que se destacavam Marx, Lenine ou Mao, acompanhados por representações coletivas do povo, do operariado ou campesinato, cedeu paulatinamente o lugar aos politicamente inconsequentes tags. Porém, nos últimos anos parece ter despontado nas paredes uma nova vontade de comunicação política".
Por causa não do texto mas das imagens que o acompanhavam, a revista em papel foi retirada e destruída. A notícia sobre esta polémica dizia que José Luís Cardoso, diretor do Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa, decidira suspender esta terça-feira a publicação, alegando conter um ensaio visual considerado "linguagem ofensiva", de "mau gosto e uma ofensa a instituições e pessoas que eu não podia tolerar". O texto incluía graffitis de contestação ao Governo, à austeridade e a empresários e banqueiros. João de Pina Cabral, diretor da revista agora demitido, falaria de "gesto de censura".
Ricardo Campos escreveu no último número da Análise Social um texto A Luta Voltou ao Muro que começava assim: "As cidades portuguesas, principalmente os grandes centros urbanos, foram invadidas nas últimas décadas pelo graffiti de tradição norte-americana. Composto por tags, throw-ups e murais figurativos de grandes dimensões, esta é uma manifestação visual que faz hoje parte da nossa paisagem. A globalização deste formato de graffiti significa que, disperso pelo planeta, encontramos uma linguagem comum, com mecanismos de produção e avaliação estética idênticos. A hegemonia desta expressão mural não nos deve fazer esquecer aquela que é a manifestação mural mais marcante da nossa história recente: o mural pós-revolucionário. O período que se seguiu ao 25 de Abril de 1974 foi marcado por uma profusão de propaganda política que recorria ao muro como principal suporte. A iconografia de então, em que se destacavam Marx, Lenine ou Mao, acompanhados por representações coletivas do povo, do operariado ou campesinato, cedeu paulatinamente o lugar aos politicamente inconsequentes tags. Porém, nos últimos anos parece ter despontado nas paredes uma nova vontade de comunicação política".
Por causa não do texto mas das imagens que o acompanhavam, a revista em papel foi retirada e destruída. A notícia sobre esta polémica dizia que José Luís Cardoso, diretor do Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa, decidira suspender esta terça-feira a publicação, alegando conter um ensaio visual considerado "linguagem ofensiva", de "mau gosto e uma ofensa a instituições e pessoas que eu não podia tolerar". O texto incluía graffitis de contestação ao Governo, à austeridade e a empresários e banqueiros. João de Pina Cabral, diretor da revista agora demitido, falaria de "gesto de censura".
Quinta-feira, 31 de Maio de 2012
Avenida de Berna, junto à Universidade Nova de Lisboa (Lisboa)
Avenida de Berna, junto à Universidade Nova de Lisboa (Lisboa)
Avenida de Berna, junto à Universidade Nova de Lisboa (Lisboa)
Avenida de Berna, junto à Universidade Nova de Lisboa (Lisboa)
Quinta-feira, 18 de Agosto de 2011

A alta chaminé denota a existência de uma fábrica, na parte sul de Espinho, mesmo junto a terra de pescadores. Ficou a chaminé e o espaço em volta é um parque de estacionamento poeirento mas que serve os veraneantes em busca de uma praia doce. Na base da chaminé, foi feito um graffiti em quatro partes, com data de 2010. Não consegui apurar mais nada.

A alta chaminé denota a existência de uma fábrica, na parte sul de Espinho, mesmo junto a terra de pescadores. Ficou a chaminé e o espaço em volta é um parque de estacionamento poeirento mas que serve os veraneantes em busca de uma praia doce. Na base da chaminé, foi feito um graffiti em quatro partes, com data de 2010. Não consegui apurar mais nada.

A alta chaminé denota a existência de uma fábrica, na parte sul de Espinho, mesmo junto a terra de pescadores. Ficou a chaminé e o espaço em volta é um parque de estacionamento poeirento mas que serve os veraneantes em busca de uma praia doce. Na base da chaminé, foi feito um graffiti em quatro partes, com data de 2010. Não consegui apurar mais nada.

A alta chaminé denota a existência de uma fábrica, na parte sul de Espinho, mesmo junto a terra de pescadores. Ficou a chaminé e o espaço em volta é um parque de estacionamento poeirento mas que serve os veraneantes em busca de uma praia doce. Na base da chaminé, foi feito um graffiti em quatro partes, com data de 2010. Não consegui apurar mais nada.