Terça-feira, 3 de Novembro de 2015

Marina Nabais em Barcelona

De Seda, a nova criação da coreógrafa Marina Nabais, estreia amanhã dia 4 de novembro em Barcelona, onde se inaugura o IF Barcelona, Festival. Única presença nacional na primeira edição do IF Barcelona, o trabalho de Marina Nabais é destacado pela gestora do Festival Giulia Poltronieri, em comunicado ao El País, pela sua transversalidade a públicos da infância e adultos – marca presente no trabalho da coreógrafa desde 2008. O festival prolonga-se até 10 de Janeiro de 2016 com vasta programação multidisciplinar (informação e vídeo produzida pela própria coreógrafa).

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Sábado, 11 de Julho de 2015

Território

Com direção de Joana Providência e coprodução ACE Teatro do Bolhão, Comédias do Mundo e Culturgest, Território, um espetáculo de dança e com linguagem transdisciplinar, o bailado Território foi apresentado no Teatro do Bolhão. A obra seguiu o conceito de Alberto Carneiro (1937-) e a sua preocupação (relação) com a natureza. Daí, os bailarinos trabalharem com ramos de árvore, canas e terra. Por vezes, exprimiam-se por gestos primitivos, saltos e contorções. Duas vezes expressaram-se verbalmente. Outras vezes, colavam os corpos, harmonizando seres humanos e a terra. Outros momentos ainda sentavam-se e havia silêncio. O começo foi o fazer fogo com duas canas friccionadas. Depois, houve o som da água e os bailarinos deitados ou sentados acompanhavam os seus ruídos primordiais. O espaço cénico (Cristóvão Neto) foi muito ocupado, exigindo muito do corpo de bailarinos presentes.

A contaminação de disciplinas foi evidente. O cinema (câmara lenta), a fotografia (as primeiras experiências buscando o movimento que se encontra depois no cinema), a televisão (as imagens de astronautas na chegada à Lua, com pequenos saltos), a muito rápida abordagem ao bailado clássico russo, a aproximação ao teatro (nas vozes e nos gestos). A própria origem dos intérpretes - uns oriundos do bailado, outros atores - ajuda a interdisciplinaridade. O desenho do som (Carlos Reis e Luís Aly) desempenha um papel crucial no desenrolar da dança. Cada “história” tinha encantos plásticos mas também surgiram momentos menos claros. Por exemplo, não compreendi bem a parte final. Não encontrei a relação da dança com a terra, mas apenas a exibição dos corpos jovens dos bailarinos (e a tatuagem de uma bailarina).



O programa tinha identidade do corpo de bailado mas não me parece ter sido esse corpo de bailado na sua totalidade que vi. Possivelmente houve alterações depois de impresso o programa de atividades do teatro.
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Segunda-feira, 12 de Janeiro de 2015

Biblioteca de dança

José Sasportes, antigo ministro da Cultura, presidente da comissão portuguesa da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), crítico de dança, director da Escola de Dança do Conservatório Nacional, director do Serviço Acarte da Fundação Gulbenkian e conselheiro da Universidade Técnica de Lisboa, vai doar a biblioteca pessoal, com cerca de 2500 livros, e o espólio documental da área da dança, que inclui recortes de imprensa, ao Museu Nacional do Teatro, em Lisboa. Em 1970, publicou a primeira História da Dança em Portugal, em 1980 lançou a revista La Danza Italiana, que ainda dirige, e em 2013 coordenou a publicação da primeira Storia della Danza Italiana. A cerimónia vai ocorrer na próxima quarta-feira.
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Quarta-feira, 27 de Junho de 2012

Penthesilia

O encenador Martim Pedroso estreia Penthesilia a 30 de junho em Guimarães, Capital Europeia da Cultura 2012. A nova criação de Martim Pedroso revisita a Penthesilea, de Heinrich von Kleist (1908) em três línguas: português, italiano e alemão. A interpretação de Nicole Kehrberger, a Penthesilia, devolve ao espetáculo as origens linguísticas da sua trágica dramaturgia. O intérprete italiano Emanuele Sciannamea é a língua do amor em Aquiles, Carla Bolito e o próprio Martim Pedroso os corifeus desta peça. Um mergulho num universo de emoções contraditórias, no Centro Cultural Vila Flor, dia 30 de Junho, pelas 22:00.

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O encenador Martim Pedroso estreia Penthesilia a 30 de junho em Guimarães, Capital Europeia da Cultura 2012. A nova criação de Martim Pedroso revisita a Penthesilea, de Heinrich von Kleist (1908) em três línguas: português, italiano e alemão. A interpretação de Nicole Kehrberger, a Penthesilia, devolve ao espetáculo as origens linguísticas da sua trágica dramaturgia. O intérprete italiano Emanuele Sciannamea é a língua do amor em Aquiles, Carla Bolito e o próprio Martim Pedroso os corifeus desta peça. Um mergulho num universo de emoções contraditórias, no Centro Cultural Vila Flor, dia 30 de Junho, pelas 22:00.

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O encenador Martim Pedroso estreia Penthesilia a 30 de junho em Guimarães, Capital Europeia da Cultura 2012. A nova criação de Martim Pedroso revisita a Penthesilea, de Heinrich von Kleist (1908) em três línguas: português, italiano e alemão. A interpretação de Nicole Kehrberger, a Penthesilia, devolve ao espetáculo as origens linguísticas da sua trágica dramaturgia. O intérprete italiano Emanuele Sciannamea é a língua do amor em Aquiles, Carla Bolito e o próprio Martim Pedroso os corifeus desta peça. Um mergulho num universo de emoções contraditórias, no Centro Cultural Vila Flor, dia 30 de Junho, pelas 22:00.

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O encenador Martim Pedroso estreia Penthesilia a 30 de junho em Guimarães, Capital Europeia da Cultura 2012. A nova criação de Martim Pedroso revisita a Penthesilea, de Heinrich von Kleist (1908) em três línguas: português, italiano e alemão. A interpretação de Nicole Kehrberger, a Penthesilia, devolve ao espetáculo as origens linguísticas da sua trágica dramaturgia. O intérprete italiano Emanuele Sciannamea é a língua do amor em Aquiles, Carla Bolito e o próprio Martim Pedroso os corifeus desta peça. Um mergulho num universo de emoções contraditórias, no Centro Cultural Vila Flor, dia 30 de Junho, pelas 22:00.

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Segunda-feira, 14 de Maio de 2012

A dança para Salavisa

Jorge Salavisa escreveu as suas memórias, Dançar a Vida (2012). Ele pergunta na badana do livro: "porquê escrever estas memórias que não pretendem ser mais do que um relato por vezes desajeitado - mas animado e colorido, espero - dos meus encontros e desencontros profissionais, mas também e sobretudo das minhas relações de afeto profissional ao longo de mais de 50 anos"? Os primeiros anos, África, Lisboa, Rudolf Nureyev, London Festival Ballet, viagem à Índia, Margot Fonteyn, Ballet Gulbenkian, Lisboa 94, Pina Bauch, Companhia Nacional de Bailado e Teatro São Luiz são alguns dos tempos e capítulos do livro. O prólogo é triste: a doença levou-o a uma tentativa de suicídio. Alguém, na vida do bailarino, reapareceu para o ajudar. Mas as coisas não correram bem. Quando voltou ao hospital, a enfermeira Cláudia desvelou-se em cuidados. Ao ver os outros doentes, dignos na sua luta contra a enfermidade, José Jorge Salavisa, que tivera tantos triunfos na vida, entenderia que não devia desfalecer. Do prólogo saltou para os primeiros anos, nascido nos finais de 1939. Memórias das tias, das férias nas Caldas da Rainha e de S. Martinho do Porto, do Portugal do tempo da II Guerra Mundial e dos judeus refugiados que passavam em direção aos Estados Unidos. Depois, Salavisa viveria em Angola, onde o pai engenheiro foi trabalhar. O regresso a Lisboa dar-se-ia em 1955. Descobriria o teatro, a ópera e a dança. Apaixonou-se pela dança: como diria Pina Bauch: "comecei a dançar para não ter de falar" (p. 44). Em 1958, estava já nos estúdios Vacker e de Lubov Egorova em Paris a estudar. Com Anna Mascolo, iria também a Londres. Paris e Londres seriam pontos essenciais na vida e carreira do bailarino. Depois veio uma viagem muito atribulada pela Índia, numa altura em que aquele país e Portugal ainda não tinham restabelecido relações diplomáticas, Margot Fonteyn, de nome familiar Fontes Hookham (p. 173), o Ballet Gulbenkian quando os alunos é que avaliaram o mestre (p. 188), o reforço do repertório em obras de dança contemporânea (p. 197). Leitura: Jorge Salavisa (2012). Dançar a Vida. Memórias. Lisboa: D. Quixote, 315 p., 19,90 euros
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Jorge Salavisa escreveu as suas memórias, Dançar a Vida (2012). Ele pergunta na badana do livro: "porquê escrever estas memórias que não pretendem ser mais do que um relato por vezes desajeitado - mas animado e colorido, espero - dos meus encontros e desencontros profissionais, mas também e sobretudo das minhas relações de afeto profissional ao longo de mais de 50 anos"? Os primeiros anos, África, Lisboa, Rudolf Nureyev, London Festival Ballet, viagem à Índia, Margot Fonteyn, Ballet Gulbenkian, Lisboa 94, Pina Bauch, Companhia Nacional de Bailado e Teatro São Luiz são alguns dos tempos e capítulos do livro. O prólogo é triste: a doença levou-o a uma tentativa de suicídio. Alguém, na vida do bailarino, reapareceu para o ajudar. Mas as coisas não correram bem. Quando voltou ao hospital, a enfermeira Cláudia desvelou-se em cuidados. Ao ver os outros doentes, dignos na sua luta contra a enfermidade, José Jorge Salavisa, que tivera tantos triunfos na vida, entenderia que não devia desfalecer. Do prólogo saltou para os primeiros anos, nascido nos finais de 1939. Memórias das tias, das férias nas Caldas da Rainha e de S. Martinho do Porto, do Portugal do tempo da II Guerra Mundial e dos judeus refugiados que passavam em direção aos Estados Unidos. Depois, Salavisa viveria em Angola, onde o pai engenheiro foi trabalhar. O regresso a Lisboa dar-se-ia em 1955. Descobriria o teatro, a ópera e a dança. Apaixonou-se pela dança: como diria Pina Bauch: "comecei a dançar para não ter de falar" (p. 44). Em 1958, estava já nos estúdios Vacker e de Lubov Egorova em Paris a estudar. Com Anna Mascolo, iria também a Londres. Paris e Londres seriam pontos essenciais na vida e carreira do bailarino. Depois veio uma viagem muito atribulada pela Índia, numa altura em que aquele país e Portugal ainda não tinham restabelecido relações diplomáticas, Margot Fonteyn, de nome familiar Fontes Hookham (p. 173), o Ballet Gulbenkian quando os alunos é que avaliaram o mestre (p. 188), o reforço do repertório em obras de dança contemporânea (p. 197). Leitura: Jorge Salavisa (2012). Dançar a Vida. Memórias. Lisboa: D. Quixote, 315 p., 19,90 euros
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Jorge Salavisa escreveu as suas memórias, Dançar a Vida (2012). Ele pergunta na badana do livro: "porquê escrever estas memórias que não pretendem ser mais do que um relato por vezes desajeitado - mas animado e colorido, espero - dos meus encontros e desencontros profissionais, mas também e sobretudo das minhas relações de afeto profissional ao longo de mais de 50 anos"? Os primeiros anos, África, Lisboa, Rudolf Nureyev, London Festival Ballet, viagem à Índia, Margot Fonteyn, Ballet Gulbenkian, Lisboa 94, Pina Bauch, Companhia Nacional de Bailado e Teatro São Luiz são alguns dos tempos e capítulos do livro. O prólogo é triste: a doença levou-o a uma tentativa de suicídio. Alguém, na vida do bailarino, reapareceu para o ajudar. Mas as coisas não correram bem. Quando voltou ao hospital, a enfermeira Cláudia desvelou-se em cuidados. Ao ver os outros doentes, dignos na sua luta contra a enfermidade, José Jorge Salavisa, que tivera tantos triunfos na vida, entenderia que não devia desfalecer. Do prólogo saltou para os primeiros anos, nascido nos finais de 1939. Memórias das tias, das férias nas Caldas da Rainha e de S. Martinho do Porto, do Portugal do tempo da II Guerra Mundial e dos judeus refugiados que passavam em direção aos Estados Unidos. Depois, Salavisa viveria em Angola, onde o pai engenheiro foi trabalhar. O regresso a Lisboa dar-se-ia em 1955. Descobriria o teatro, a ópera e a dança. Apaixonou-se pela dança: como diria Pina Bauch: "comecei a dançar para não ter de falar" (p. 44). Em 1958, estava já nos estúdios Vacker e de Lubov Egorova em Paris a estudar. Com Anna Mascolo, iria também a Londres. Paris e Londres seriam pontos essenciais na vida e carreira do bailarino. Depois veio uma viagem muito atribulada pela Índia, numa altura em que aquele país e Portugal ainda não tinham restabelecido relações diplomáticas, Margot Fonteyn, de nome familiar Fontes Hookham (p. 173), o Ballet Gulbenkian quando os alunos é que avaliaram o mestre (p. 188), o reforço do repertório em obras de dança contemporânea (p. 197). Leitura: Jorge Salavisa (2012). Dançar a Vida. Memórias. Lisboa: D. Quixote, 315 p., 19,90 euros
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