Sexta-feira, 29 de Maio de 2015

As telecomunicações em 1989

Em 1989, um grupo de profissionais das telecomunicações quis fazer um vídeo sobre a atividade. Retiro a ficha técnica: "TLP em Linha com o Futuro (1989), coordenação Maria Conceição Ramires, realização António Clemente, Manuel Aguiar Costa, Rogério Santos e Rui Medeiros, operador de câmara Américo Barros, produção Centro de Formação TLP-Porto". O vídeo segue parcialmente a ideia que eu desenhara em livro (Da Telefonista ao Digital).

No vídeo, de passagem, fala-se de correio eletrónico (email) e de telemóveis (ainda ligados ao automóvel por uma ligação física). Os computadores que se veem são anacrónicos e a palavra internet ainda não é dita. O vídeo feito em VHS ou Betamax, não me recordo, foi agora passado para formato digital, perdendo alguma qualidade na definição das cores. Agora, vale apenas como documento.

publicado por industrias-culturais às 09:25
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Quinta-feira, 28 de Maio de 2015

Parem as máquinas

São 23 histórias deliciosas do jornalismo, desde o final da monarquia até ao pós-1974. Quase todos os jornalistas referidos no livro ficaram para a história e para a cultura nacional, como Ferreira de Castro, Félix Correia, Urbano Carrasco, Urbano Tavares Rodrigues, Maurício de Oliveira, José Mensurado, Eduardo Gageiro (foto-jornalista), Nuno Rocha, José Goulão e Carneiro Jacinto. Do ponto de vista político, estes jornalistas podem até ter visões diferentes, mas o que sobressai das histórias é o lado épico, divertido, ou até tendencioso e falso, umas resultaram de atos corajosos dos jornalistas, outras são embustes que levaram à publicação de notícias depois desmentidas, mas sempre resultado da paixão de quem escreve nos jornais de papel.

Por gosto pessoal, destaco as histórias em torno das fotografias do embarque da fuga do último rei de Portugal, do acompanhamento dos funerais dos regicidas de 1908, da entrevista ao membro do grupo que fuzilou Mata-Hari, à paródia em torno da "morte" de Peyradon e dos "árabes" que queriam comprar petróleo em Angola. E diverti-me ao conhecer as razões para o duelo entre dois jornalistas consagrados à época: Pinheiro Chagas e Magalhães Lima.

Gonçalo Pereira Rosa narra as histórias com um sentido quase policial, que nos leva a querer chegar até ao fim da mesma para saber que desenlaces ocorrem. Ele, que revela um sentido apurado de humor, tem muitas qualidades de escrita, quase ao nível do romancista ou da História romanceada: ao facto verdadeiro, ele junta pequenas cores de aguarela. Ao que junta duas outras características: fica a saber-se o que aconteceu ao jornalista ou à personalidade retratada, com uma curta biografia em cada história; imagens de jornal, fotografias da época ou desenhos modernos que nos remetem para os jornalistas ou personalidades. O que torna o livro um produto cultural muito interessante. Cada história ocupa uma média de 10 páginas, o que permite ao autor apresentar o facto, situá-lo no contexto do tempo e do espaço e trazer as histórias quase à atualidade, género "estes homens podiam ser nossos contemporâneos".

O autor acrescenta outra qualidade. Ele é um historiador - não das estruturas mas da micro-história. A ele interessa-lhe a ocorrência, a cintilação, o gesto - e depois junta, interpreta, avalia e anuncia. Parece inaugurar um género - o do historiador-jornalista. Não nos dá o ambiente pesado da redação, mas o lado do repórter, do que está em campo e julga apanhar a "cacha" que o pode tornar conhecido, mas nem sempre preocupado com o que ganha financeiramente. Repito: o autor é historiador, pois o seu livro recolhe dados obtidos nos arquivos da Torre do Tombo e da Biblioteca Nacional. Por vezes, cruzamo-nos nesses sítios fantásticos.

Uma única falha no livro: os jornalistas são do género masculino. Não há nenhuma história que mostre a perspetiva feminina?

Gonçalo Pereira Rosa tem o mestrado em Ciências da Comunicação e doutoramento em Sociologia, é professor na Universidade Católica e diretor da National Geographic portuguesa. Como leitor de livros de media, gostaria que a sua tese de doutoramento (sobre jornalismo e ambiente) fosse publicada tão depressa quanto possível.

Leitura: Gonçalo Pereira Rosa (2015). Parem as máquinas! Lisboa: Parsifal, 254 páginas, 16 euros
publicado por industrias-culturais às 23:19
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O doutoramento de Joana Seabra

Hoje à tarde, na Universidade Católica, Joana Seabra defendeu a tese de doutoramento Assessoria de Imprensa: Controlo em Rede. O Assessor de Imprensa como estratega de enquadramento.


A nova doutora trabalhou o tema da assessoria de imprensa enquanto estratégia de comunicação, fonte e agente que procura controlar a relação entre a empresa ou instituição e os media. As suas perguntas de partida levavam a conhecer como o assessor procura capitalizar a produção jornalística em benefício da organização para quem trabalha e quais os passos e as implicações da sua estratégia. A ideia motora é que as fontes de informação estão cada vez mais profissionais.

[na fotografia, da esquerda para a direita: Nelson Ribeiro, Rogério Santos, Ana Mafalda Eiró Gomes, ESCS, José Tolentino de Mendonça, vice-reitor da Universidade Católica, Joana Seabra, Vasco Ribeiro, Universidade do Porto, e Rita Figueira]

À Joana Seabra - foi um prazer a orientação ao longo destes últimos anos. Falámos muito de Foucault, da sociologia do jornalismo, das relações entre fontes e informação, teoria do agendamento e gatekeeping, de metodologias e de validade da investigação. Aos meus colegas do júri - como é agradável a cumplicidade de discutirmos os temas que temos trabalhado, da aprendizagem mútuo e de que como não há melhor democracia de, embora não concordemos em tudo com todos, continuamos a argumentar a a aprender.
publicado por industrias-culturais às 18:21
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Quarta-feira, 27 de Maio de 2015

Percurso

O livro de Yves Eyot era sobre arte, cultura e estética. Havia um capítulo longo dedicado à arte pré-histórica nas suas formas de arquitetura e escultura. Fixei esta parte e escolhi para apoio à aula. Utilizei alguns diapositivos com imagens retiradas de livros de história da arte. De repente, dei-me conta da discrepância de datas face a outra fonte bibliográfica. Dois autores sobre a mesma ocorrência identificavam anos diferentes. A aula estava a correr bem, mas a incongruência embaraçou-me. Era ao começo da noite de um dia de outubro de 1981. No final do semestre, a turma e os professores fizeram um almoço de confraternização, onde evoquei a falha.

Logo depois, iniciava o ensino de teorias da comunicação, percurso até hoje prolongado, nos últimos 12 anos na Universidade Católica Portuguesa. Por isso, hoje, no final do ano letivo, apresentei o pensamento de autores da teoria da ação linguística, entre os quais John Austin e Paul Grice. Atos de fala, performatividade, sujeito locutório, ilocutório e perlucotório, princípio cooperativo e relevância foram tópicos referidos. Noutra aula da semana, noutra matéria, lemos um capítulo do livro de David Hesmondhalgh sobre indústrias culturais, que me acompanha desde o começo deste blogue.

No decurso destes anos, além das teorias da comunicação desfiei sociologia do jornalismo, história dos media e análise de públicos e muito mais e autores como Michael Schudson, Nelson Traquina, Paddy Scannell, Michel Foucault, Gilles Deleuze (muito menos) e Harold Adam Innis. Nunca falei de Paul Ricoeur, embora tenha preparado uma aula, adiada por decisão própria, em que ele, Innis e Braudel dialogavam com outros. Mesmo sabendo que estes dois últimos estão fora de moda, o texto está guardado no computador há quase um ano, à espera de ser retomado.

Quando chegava a casa, o perfume das tílias invadia a rua, anunciando junho. E os jacarandás já mostravam as suas flores azuis. A natureza está exuberante.


publicado por industrias-culturais às 21:21
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Felisbela Lopes apresenta livro sobre jornalismo em Lisboa

Foi hoje ao fim da tarde que Carlos Magno, presidente da ERC (à esquerda) apresentou o livro de Felisbela Lopes, docente da Universidade do Minho (ao centro), e com Zita Seabra, responsável pela editora Alêtheia. O livro chama-se Jornalista. Profissão Ameaçada. Começa do seguinte modo: "Os jornalistas vivem hoje sob permanente pressão. Pressão para ser rentável. Pressão para fazer a cobertura de determinado acontecimento. Pressão para ouvir este ou aquele interlocutor".


Em poucas palavras de apresentação, a editora regozijou-se por, no livro, se juntar a academia e os profissionais da coisa. Depois, Carlos Magno, na linguagem simultaneamente jornalística e erudita que o caracteriza, referiu o texto como sendo de leitura não necessariamente linear mas uma obra para ser consultada e revisitada. Para ele, a autora apagou-se face aos inquiridos, deixou falar cem jornalistas, que responderam ao inquérito que está na base do livro e sem se importarem de responder a questões polémicas. O que significa que os profissionais estão à espera de ser desafiados na sua profissão, embora possam ter dificuldade de auto-reflexão. O livro, para Carlos Magno, mostra as pressões económicas, políticas e de mãos invisíveis que marcam a agenda mediática, e contra a qual os jornalistas se devem erguer.

Quer Carlos Magno quer Felisbela Lopes expressaram uma posição semelhante face à atual discussão sobre a legislação sobre a cobertura da campanha eleitoral que se avizinha. Para o primeiro, os diretores dos media devem fazer e conduzir a discussão. E devem defender o espaço editorial. Magno olha o problema de dois ângulos: 1) à profissionalização das fontes de informação corresponde a proletarização dos jornalistas, 2) recuperação do poder do editor como responsável do espaço editorial. Ele frisaria ainda mais dois pontos: 3) criar alternativas à existente agenda mediática, 4) juntar, como no presente livro, a experiência dos jornalistas e a investigação académica.

Este último tópico foi recuperado por Felisbela Lopes, que destacou a disponibilidade dos jornalistas para responderem às suas perguntas. A autora acredita no futuro do jornalismo, apesar de encontrar tensões agravadas (pressões económicas e políticas como o começo do seu livro anuncia). "A pressão de lucro não pode ser cega", num enunciado próximo do manifesto.

[ouvir parte da apresentação de Felisbela Lopes em  https://soundcloud.com/rog-rio-santos-6/felisbela-lopes]
publicado por industrias-culturais às 20:57
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Segunda-feira, 25 de Maio de 2015

Livro de Felisbela Lopes sobre jornalismo

Na próxima quarta-feira, dia 27 de maio de 2015, pelas 18:30, na livraria Alêtheia, aqui em Lisboa, Felisbela Lopes lança o seu livro Jornalista. Profissão Ameaçada. A apresentação da obra estará a cargo de Carlos Magno, atual presidente do Conselho Regulador da ERC.

Felisbela Lopes é docente na Universidade do Minho.

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Domingo, 24 de Maio de 2015

Umberto Eco e a internet

"Umberto Eco: «No momento em que todos têm direito à palavra na internet, temo-la dada aos idiotas»" (retirado do Diário de Notícias de hoje).Eco é um homem muito velho mas igualmente muito sábio. Ele merece que se faça uma reflexão sobre a frase.
publicado por industrias-culturais às 12:49
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Sábado, 23 de Maio de 2015

Começar a Acabar, de Beckett, por João Lagarto

O velho estava à espera da morte. Talvez dentro de uma ou duas semanas, no próximo mês ("Em breve estarei morto finalmente apesar de tudo"). Já não veria passar as festas, como a Assunção. É um longo solilóquio de um homem marginal, sem abrigo, ao mesmo tempo que uma espécie de filósofo. A longa vida servira para isso - para olhar a realidade e dar um retrato. Incluindo uma discussão científica.Agora, que esperava a morte, sentia a falta de um amigo para conversar. Ou da mulher, que nunca teve, e, por consequência, dos filhos e dos netos ("Nunca amei ninguém, acho eu, senão lembrava-me"). Podia comentar o que pensava de cada um e aguardar o jantar, num lugar reconhecido pelos outros. Por isso, falou do pai e da mãe, de memórias muito antigas.

Rapidamente nos apercebemos que as relações com eles não foram boas. O pai, que lhe chamava aborto, morreu cedo. À mãe, chamava-lhe Mad (o d servia para distinguir de má). A mãe chamava-lhe Dad, nome que não era o dele, mas talvez lhe lembrasse o seu pai (marido dela). Ela era muito nova quando ele nasceu, pelo que as idades de mãe e filho não eram muito distantes, em especial quando ele já estava a envelhecer. Ele visitava-a e comunicava com ela por código, em especial para obter dinheiro. Ela falava com a dentadura postiça, como se fossem castanholas.Dele, fica-se a saber que andou na escola, onde aprendeu muito, incluindo geometria. Mas não se sabe se e onde trabalhou. Talvez tivesse sido sempre vagabundo. A sua vida de homem isolado levou-o a encontrar jogos e entretenimentos próprios, como o dos dezasseis seixos que ele armazenava nos seus quatro bolsos. Como chupar cada um deles sem saber que já o tinha chupado antes dos restantes?

Em jovem, gostava de andar na rua, recordando que deixava a mãe à janela. A parede era cinzenta, o friso da janela era verde e a mãe, à medida que se afastava de casa, era um ponto delgado branco a acenar com a mão. Ele detestava a cor branca. Até sonhava com animais de cor branca, o que aumentava a sua fúria. Naqueles tempos em que ele esperava morrer, uma tarefa muito lenta, ele queria ter menos fúrias e estar calmo. O que era difícil.A apreciação que o velho faz de si não é agradável. Há um momento em que o velho se reconcilia com a vida, ao dizer que não se arrependia de nada do que fizera na vida.

Beckett não fez um retrato feliz da humanidade. E João Lagarto representou muito convincente no papel da personagem. Um sobretudo roto e cheio de pó, o cabelo despenteado, com tosse frequente, algumas imprecações de permeio, uma queda no chão mas o retomar da energia, os passos lentos, a voz por vezes forte e por vezes mais íntima e próxima dos espectadores.Seria no novo Teatro do Bolhão (Porto), agora tornado centro por excelência da cultura da cidade, que João Lagarto representa Começar a Acabar, monólogo escrito por Samuel Beckett para o amigo Jack MacGowran. Na estreia, teriam sido convidados os mendigos de Dublin para assistir. João Lagarto, que estreou em 2006 no Teatro Nacional D. Maria II, que eu não assistira, voltou à peça.

À Espera de Godot e Ah, os Dias Felizes são as peças mais conhecidas do autor irlandês que viveu uma parte significativa da sua vida em Paris. Da atual peça, que começou por ser a agregação de textos fragmentárias de Beckett, pode ver-se um curto vídeo aqui.
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Sexta-feira, 22 de Maio de 2015

Museu Nogueira da Silva (Braga)


Jorge Barradas tem diversas obras no museu António Nogueira da Silva (Braga). Dono da Casa da Sorte, negócio de venda de lotarias iniciada em Braga e alargada a todo o país, Nogueira da Silva (1901-1976) começou a investir em arte, cujo espólio se vê no museu. Filantropo, ficou o bairro com o seu nome e a escola, a conclusão a igreja dos Congregados, o apoio à Universidade Católica e o legado da Casa da Sorte aos seus funcionários são marcas da sua ação. Por ocasião da sua morte, a casa e toda a coleção de arte passou para a universidade do Minho. Nogueira da Silva era amigo de Salazar, que pernoitaria naquela casa quando se deslocava a Braga. No seu escritório, são evidentes as obras do homem do Estado Novo.

Mobiliário, tapeçaria, pintura, louça, faiança e alfaias religiosas são áreas que se encontram no museu. Não há propriamente uma linha cultural específica na aquisição de obras por parte de Nogueira da Silva, mas é relevante o conjunto. Acresce-se o jardim decorado e com um mural de Jorge Barradas.


Esta semana, Braga comemora a sua origem romana, o que traz muita alegria à cidade no seu perímetro histórico.

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Quinta-feira, 21 de Maio de 2015

Tran-missão

A palavra transmissão está contaminada pela teoria matemática da comunicação de Shanon e Weaver, que procuraram resolver problemas de ruído e qualidade de som nas ligações telefónicas. A peça do grupo Visões Úteis (Ana Vitorino, Carlos Costa e João Martins), agora no Rivoli (Porto) tem pormenores interessantes, como o uso de alguns adereços. A personagem Carlos diz tratar-se ainda de um ensaio, em busca de melhorar as linhas da peça. As parcerias do projeto agora no palco revelam pormenores ricos, como a recolha de frases ditas por populares nos autocarros da cidade, efetuada por alunos de Sociologia da Universidade do Porto. A importância de refletir sobre a identidade nacional, tipo "não participamos, pois não podemos alterar nada", porque "eles controlam tudo", culpando esses "eles", encolhendo sistematicamente os ombros e aceitando submissos a realidade social atual.


Mas o texto ainda não é eficaz, nomeadamente no terceiro ato, quando os atores se envolvem numa discussão sobre manter sobre a mesa ou deitar fora os livros (a teoria) e sobre Ho-Chi-Min - poeta ou revolucionário. A ideia de acordar os cidadãos para uma alteração social discute-se entre dois planos - os revolucionários e os reformistas, uma retoma do tema ensaiado vezes sem conta nos últimos cem anos. Não creio ser útil a discussão sobre pontos de vista antagónicos, porque o mundo é muito mais complexo (a minha crítica situa-se dentro do espírito de criação colaborativa, como os atores não cessam de dizer na peça). Há outras questões: uma ópera só com uma personagem? Como morreu a criança que tinha ideias muito maduras e que a personagem da peça ouvia de cada vez que voltava a casa e o obrigava a pensar?

Num momento, quando João, usando uma mensagem mais radical do que Carlos, fala num bomba e na necessidade de a fazer explodir, para mudar alguma coisa, o que leva aquele a afastar-se do palco, lembrei-me da peça A Casa de Ramallah, de António Tarantino, que vi em 2014 no teatro dos Artistas Unidos (Lisboa). O texto tinha qualidade literária, duro mas belo. Mesmo o texto de Zeferino Mota, A Revolução, que vi o mês passado no Teatro do Bolhão (Porto), garantia uma maior atração em termos de imagem. Aqui assume um papel mais panfletário, brechtiano sem ser Brecht.


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publicado por industrias-culturais às 23:54
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