Quarta-feira, 25 de Março de 2015

Festa do jazz em Lisboa

A Festa do Jazz, agora na 13ª edição, está de volta ao São Luís com três dias de concertos, de 27 a 29 de Março. Pedro Branco Trio, Lina Nyberg Band, Orquestra de Jazz do Hot Club de Portugal, Pablo Lapidusas e Joel Silva, André Santos, Gileno Santana, Maria João, Ensemble Super Moderne, Demian Cabaud Trio com Leo Genovese e Jeff Williams, Combo da Escola de Jazz do HCP (2014), João Guimarães Octeto, Deux Maisons, Kaja Draksler, Desidério Lázaro, Afonso Pais e Rita Maria e André Matos Trio + Tony Malaby são os músicos e cantores que animarão os concertos.
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Terça-feira, 24 de Março de 2015

A profissionalização de um blogue

Na aula de hoje, tivemos uma escritora profissional de blogues. Licenciada em ciências da comunicação e antiga jornalista especializada nas áreas da cultura, moda, beleza e consumo, começou a escrever o seu blogue nessas temáticas. Onze anos depois de o iniciar, tem mais de 50 milhões de visitas, 200 mil seguidores no Facebook e Instagram, parcerias rentáveis com marcas e um público alvo estimado de mulheres vivendo em Lisboa e Porto entre os 20 e os 45 anos. Já em 2008, uma editora convidara-a a escrever um livro em papel com os melhores textos publicados no blogue. A evolução do blogue levou-a a criar uma marca de produtos e a abrir uma loja com uma amiga e agora sócia.

Para a convidada na aula, as empresas descobriram os blogues como veículos de maior propagação que os meios de comunicação mais tradicionais. A escrita em blogues é mais directa que esses outros meios. O estilo da sua escrita oscila entre o humor e a ironia, com um lado de cronista social. No começo, escreveu também sobre colegas, ainda numa fase de anonimato. Depois, quando o seu primeiro livro saiu, ela publicitou o nome e, apesar de perder alguma originalidade inicial, continuou a crescer em número de visitantes e comentários, granjeando mais popularidade.

As perguntas da turma foram estimulantes. Porque não criou uma revista em papel, que papéis desempenha, onde trabalha, como trabalha, como se relaciona com as marcas e os leitores, é isenta ou parcial, o sucesso foi preparado ou foi acontecendo por acaso, vê-se a escrever no blogue até à reforma, como articula texto e imagem (fixa e em movimento), como separa a informação que lhe chega à caixa de correio.

Agora, o trabalho da turma vai ser enquadrar a actividade desta autora de blogue e livros com a de criadora de negócios numa área emergente das indústrias culturais e criativas.
publicado por industrias-culturais às 22:22
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Domingo, 22 de Março de 2015

Ucrânia em Lisboa


Hoje, começou a semana da Ucrânia na freguesia de Arroios (Lisboa). À missa celebrada por um padre ucraniano e um português, dentro do ritual bizantino, seguiu-se a apresentação do Coro Católico Ucraniano, dirigido pela Maestrina Ivanna Stasiv, com temas adaptados das obras do grande poeta ucraniano Taras Shevchenko (1814-1861). O vídeo mostra um desses temas.



Na semana agora iniciada, há exposições, música, dança, cinema, poesia, teatro e gastronomia. Destaque para o documentário Stronger than Arms, no dia 24 de Março, às 18:30, no auditório do liceu Camões. Em Portugal, vivem atualmente cerca de 40 mil ucranianos, dos quais dez mil na Grande Lisboa.


publicado por industrias-culturais às 19:27
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Sábado, 21 de Março de 2015

Calçada de Santana (Lisboa)



Luís de Camões faleceu em 10 de Junho de 1580 nesta casa da Calçada de Santana, no número 139. Amália Rodrigues nasceu na rua Martim Vaz, paralela aquela, no número 84-86, a 23 de Julho de 1920. O mais importante poeta e a mais importante fadista do país, ambos a descansar agora no Panteão Nacional. Tão perto viveram, tão perto estão.
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publicado por industrias-culturais às 19:26
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Sexta-feira, 20 de Março de 2015

Organizações não governamentais e media segundo Sónia Lamy

Em 2007, cruzámo-nos no mestrado dela enquanto arguente da sua dissertação (A presença da AMI nas notícias. O contributo da ONG no discurso sobre Direitos Humanos) (ler aqui). Agora (2015), foi a vez da prova de doutoramento (As fontes não governamentais nos media. As ONG enquanto fontes de informação). 

Em 2007, entre outras coisas, disse: "Trata-se de um capítulo bem construído e aquele em que aprendi mais [capítulo 1 – os direitos humanos e a sociedade]. Foca, nomeadamente, a consciência histórica dos conceitos relacionados a direitos humanos. […] Em Portugal, o sucesso de uma ONG é, simultaneamente: 1) resultado de organizações pequenas mas maleáveis e colocadas no terreno, desburocratizadas e não ligadas a fortes poderes identificados, 2) apoio do Estado (subsídios, participação em comissões, encomenda de estudos). Por outro lado, torna-se essencial uma classificação de ONG e a sua variada origem; por exemplo, a partir de movimentos sociais, grupos de pressão ou resultado de lóbingue. Uma ONG, ao formar-se, tem um ideal, uma causa. Qualquer causa é política. Há que distinguir causa política, no sentido nobre do envolvimento numa causa, e apoio a um campo partidário ou de grupo. [Depois], as ONG em geral sabem da importância do papel dos media e treinam e refinam a metodologia de abordagem aos media. Creio que a AMI [tema do seu trabalho] aprendeu nesse sentido. Qualquer pequena queixa de menor acompanhamento por parte dos media é, certamente, compreendida pela AMI (em especial a área de comunicação)".

Ontem, disse: "A tese está bem dividida em sete capítulos, indo dos temas em geral (jornalismo e ONG) para o seu cruzamento e temas em particular. Saliento o que escreve na p. 3 sobre a compreensão do processo de produção das notícias e o modo com se constrói a agenda e se reflete a realidade. Igual impressão positiva sobre a análise das notícias com vozes não-governamentais tais como ambiente, exclusão social e violação de direitos humanos (p. 152). Destaco igualmente o número de entrevistas feitas (17), como indica na p. 139, valor apreciável. A caracterização que decorre nas pp. 139-145 é clara e sucinta, que saúdo. Gosto ainda das regras para a comunicação das ONG e para a maior pluralidade nas notícias no final do texto".

 

Da esquerda para a direita: Francisco Rui Cádima, Cristina Ponte, Rogério Santos, Carla Cerqueira, Sónia Lamy, António Granado e Vasco Ribeiro (fotografia: Pedro Pereira Neto).
publicado por industrias-culturais às 18:24
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Quinta-feira, 19 de Março de 2015

Música moderna em 1968

O concurso de música moderna teve momentos de apuro. No dia 19 de Abril de 1968, promovido pelo CITU, no cinema Império, em Lisboa, agora transformado em sala de confissão religiosa, deviam apresentar-se quatro bandas. Faltaram duas. Das outras, os membros de uma vestiam smoking preto e ostentavam grandes cabeleiras, com "aplausos habituais, os gritos da praxe, os saltos no ar", e os da outra "casacas orientais (vermelhas e amarelas, com muitas fantasias), cantavam e tocavam os últimos ritmos ié-ié, mais à la page" (Diário Popular, 20 de Abril de 1968). O júri, constituído por locutores e gente ligada ao mundo dos espectáculos, classificou as bandas, mas a assistência não gostou. A segunda parte do espectáculo já não se realizaria. A banda Psycho ganhou o concurso a 17 de Maio de 1968, com direito a fotografia no Diário Popular (18 de Maio de 1968).

Nesse ano, Salazar teve um AVC, longo abalo no Estado Novo e cujo regime entraria num longo estertor. Nos Estados Unidos, o pastor Martin Luther King e o senador democrata Robert Kennedy eram assassinados, a França vivia uma revolução social e cultural, que ficou com a designação de Maio de 68, a guerra no Vietname chegava a um ponto sem retorno para as tropas americanas e a Checoslováquia era invadida pelos tanques russos, acabando a primavera de Praga. Com uma frequência assustadora, o Diário Popular publicava fotografias de soldados portugueses mortos nas guerras coloniais (Moçambique, Guiné). Em Lisboa, a juventude alienava-se com o festival ié-ié.

 
publicado por industrias-culturais às 17:49
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Quarta-feira, 18 de Março de 2015

FITA - Festival Internacional de Teatro do Alentejo -Programação Beja


Em 2014, a companhia de teatro Lendias d’Encantar fez a primeira edição do FITA - Festival Internacional de Teatro do Alentejo, com cerca de meia centena de artistas portugueses, uruguaios, colombianos, espanhóis, brasileiros e cubanos, em trinta espectáculos de teatro e de música em Beja e Évora. Em 2015, a programação do FITA estende-se durante todo o mês de Março (4 a 28). Além de Beja e Évora, a programação chega ainda a Portalegre. Ver a programação restante do festival aqui.
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publicado por industrias-culturais às 09:29
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Audiências de rádio (Fevereiro de 2015)

De acordo com os resultados divulgados pela Marktest (estudo Bareme Rádio) relativos à primeira vaga de 2015 (Fevereiro), a Rádio Comercial (grupo Media Capital Rádios) obteve um reach semanal de 32,6%, audiência acumulada de véspera de 16,2% e share de audiência de 23,6%. Seguiram-se a RFM (grupo r/com), com reach semanal de 31,8%, audiência acumulada de véspera de 15,3% e share de audiência de 21,3%, e a Rádio Renascença com reach semanal de 15,3%, audiência acumulada de véspera de 6,6% e share de audiência de 8,0%. Por grupos de estações, o grupo r/com assegurou 34,3% de share de audiência, com um reach semanal de 48,0% e 24,7% de audiência acumulada de véspera.
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publicado por industrias-culturais às 09:19
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Terça-feira, 17 de Março de 2015

Apresentação do livro sobre protocolo empresarial


Isabel Amaral, especialista em questões de imagem, comunicação e protocolo, presidente da Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo (APOREP) (à esquerda), apresentou hoje o livro de Cristina Fernandes (à direita), com o título Manual de Protocolo Empresarial, uma edição da Universidade Católica Editora. A diretora da editora, Anabela Antunes (ao centro), apresentou Isabel Amaral e a autora.

publicado por industrias-culturais às 21:36
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Diretores da RTP

A nova administração da RTP escolheu Paulo Dentinho para diretor de informação da televisão, Daniel Deusdado (produtora Farol de Ideias) para diretor de programas da RTP1, RTP Informação e Internacional, Teresa Paixão para diretora da RTP2, Gonçalo Madaíl para a RTP Memória, José Arantes para a RTP África, João Paulo Baltazar (ex-TSF) para diretor de informação da rádio, Rui Pêgo que mantém a direção da Antena 1, Antena 2, RDP África e RDP Internacional, e Nuno Reis para a direção da Antena 3. Mantêm-se ainda os diretores da RTP e RDP Açores, Maria do Carmo Figueiredo, e da RTP e RDP Madeira, Martim Santos.
publicado por industrias-culturais às 14:03
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