Sexta-feira, 19 de Dezembro de 2014

The Public Philosophy Journal

"The Public Philosophy Journal is designed to re-envision the relationship between the academy and everyday life by creating a public space for accessible but rigorous scholarly discourse on challenging contemporary issues of public concern".
publicado por industrias-culturais às 21:18
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Quarta-feira, 17 de Dezembro de 2014

O rapaz que queria escrever peças de teatro

Logo na adolescência quis fazer peças para teatro. Tinha comprado um caderno alto e começara a escrever com a sua letra muito pequena. Mas parecia faltar-lhe talento ou conhecimento do mundo e leituras e idas ao teatro. Além disso, estava à beira do insucesso escolar. A família mantinha-se em longo desequilíbrio psicológico, com o pai a morrer em breve. Eu incentivei-o a manter as suas ideias, a ler e a observar e conversar muito, e a não faltar às aulas. Esperava que ele ganhasse confiança nas suas capacidades. No fim, houve entre nós um firme cumprimento de mão. Alguns colegas que montavam uma sala negra levaram-no a visitá-la e a falar de teatro e de públicos. No final do dia, o Coro da Carris cantava no passeio. O Natal chegava.


publicado por industrias-culturais às 21:11
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Nova marca para os media da Controlinveste

Hoje, Diário de Notícias, Jornal de Notícias e outros media do grupo Controlinveste Conteúdos mudam de marca para Global Media Group.
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publicado por industrias-culturais às 13:41
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Terça-feira, 16 de Dezembro de 2014

Boyhood

Uma mulher divorciada com dois filhos, a procura da reconstituição familiar e dois fracassos quanto a esse motivo constituem a teia principal da história. Mas o filme mostra a evolução das crianças, em especial o rapaz (Mason, representado por Elgar Coltrane), da passagem da infância até ao final da adolescência. A escola, os amigos, as brincadeiras nem sempre seguras, o despertar sexual, os gostos e, em especial, o modo como analisa a sua vida familiar são elementos cruciais. Neste sentido, o filme é denso, de narrativa regular e com emoção, de uma América em recomposição (família, emprego, escola, reconhecimento social e cultural).

O filme de Richard Linklater (2014) adquire maior tessitura quando se descobre que realizador e actores se reuniram para filmar uma semana cada ao longo de doze anos. Assim, o filme não foi feito de uma só vez, mas continuando ao longo do tempo, experiência brutal que mostra o envelhecimento da mãe (Patrícia Arquette) (e do pai das crianças - representado por Ethan Hawke -, que as leva a passear ao fim-de-semana) e o crescimento, com a mudança de voz e de estrutura física, dos filhos tornados adultos na fase final do filme.

Esta experiência ilustra uma aposta no tempo e um risco maior de o projecto não ser concluído. Agora que o vemos, gostaríamos que ele fosse compensado nos prémios cinematográficos que se anunciam.
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publicado por industrias-culturais às 11:15
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Segunda-feira, 15 de Dezembro de 2014

O livro de Huyssen

Como investigador, não me interessam temas que destaquem as representações do Holocausto, do Terceiro Reich e de outros acontecimentos traumáticos, reconciliação e silenciamento repressivo, descolonização, direitos humanos internacionais, nação e políticas de imigração ou ainda globalização. Mas o livro de Andreas Huyssen, Políticas de Memória no Nosso Tempo, chamou-me a atenção, porque inclui os temas da memória e do esquecimento, assuntos perto da História. E critica a ideia de discurso da História como comentário à tradição, à selecção e exclusão (p. 106) e vê a globalização como reduccionista e falha de profundidade histórica (p. 115).

Recordar e esquecer não são simples categorias, com Huyssen a seguir Ricoeur. O autor pensa nomeadamente no assassinato de milhões de judeus (Holocausto) mas também nos bombardeamentos de saturação das cidades alemãs na II Guerra Mundial em Dresden e em Hamburgo, por exemplo (p. 31). Nas décadas a seguir à terrível tragédia europeia, foi consentido falar no Holocausto mas os alemães reprimiram ou negaram ou evadiram-se a falar nesses bombardeamentos. Disso opera com insistência Huyssen, numa estratégia de equilibrar ambas as violências. O trabalho de memória na Alemanha pode equiparar-se a exemplos mais recentes como os regimes de ditadura na Argentina ou no Brasil, na guerra da Bósnia e nas guerras de limpeza étnica em África. O autor escreve uma coisa simples mas profunda: fazer desaparecer cadáveres é fácil mas esconder ruínas dos bombardeamentos é difícil. As marcas ficam para além da geração que as viveu, num revisionismo histórico compreensível para um alemão que cresceu na sinistra década de 1950 e que emigrou para os Estados Unidos na década de 1970, onde vive e investiga. O seu revisionismo está baseado na literatura e nos seus diversos discursos produzidos e dos quais ele manifesta quer paixão quer afastamento intelectual, à esquerda ou à direita.

A ruína e a sua nostalgia tornam-se restauro e adaptação. A ruína é reconstruída e aproveitada para outra finalidade, como se fosse um lifting (p. 91). Daí, ele recordar Piranesi e as suas ruínas, uma outra crítica à ideia de modernidade como progresso e elevação moral da humanidade (p. 94). Afinal, o século XX foi muito sujo, com um rol inesgotável de cadáveres e ruínas, longe dessa elevação e novas tecnologias, como os autores do sublime tecnológico não cessam de incensar.

Algo interessante que descobri neste livro: após a pós-modernidade nasce o novo modernismo (p. 102). A tese que Huyssen sustenta é que os americanos propuseram-se reescrever a História do século XX, libertando outra visão das vanguardas e da relação entre baixa e alta cultura. Os livros de história das artes visuais levam-nos sempre ao triunfo da perfeição do abstracto de origem americana (caso de Pollock). Mas, entende o autor de Políticas de Memória no Nosso Tempo que a teoria crítica francesa e alemã reposicionou o pós-modernismo saloio americano.

Em Huyssen há uma dialéctica permanente, visível, por exemplo, quando analisa o livro de Horkheimer e Adorno de 1947, onde estes autores elaboram o conceito de indústria cultural (p. 64). A tragédia alemã (Holocausto) traduz também o lado escuro (ou obscuro?) da modernidade. Os nazis etiquetaram a arte moderna de degenerada (1937) mas alguns modernistas, caso de Heidegger, foram seduzidos pelo regime. As reflexões sombrias dos autores da escola crítica seguem pistas dentro do que se considera a anomalia das artes visuais alemãs, como o expressionismo, cheio de irracionalismo e romantismo (p. 66). Huyssen é mais claro quando lembra as diferenças nas artes e na literatura dos dois lados da Alemanha dividida no final da II Guerra Mundial (p. 72) e nas interpretações. Na Europa de leste, Kafka era lido como um crítico do socialismo burocrático, ao passo que no Ocidente ele representava a alienação existencial universal (p. 80).

Nem sempre estou de acordo com ele, caso da quase elisão da História quando fala de cultura ou da identificação do trabalho actual de memória como a musealização dos sítios para fins turísticos e comerciais, incluindo os documentários históricos que passam no canal de televisão História. O autor refere-se aos lugares de memória, como exemplifica Pierre Nora. É certo que ele, noutro momento, se diz historiador da cultura (p. 109), mas não o diz de modo claro. E espero o desenvolvimento do seu pensamento quando tece uma crítica forte aos media: estes, apesar de divulgarem a memória, contribuem para a amnésia. Mais à frente, Huyssen esclarece que os media seleccionam e constroem memórias imaginadas, com desconstrução da temporalidade, memória, tempo vivido e esquecimento (que encontra em Paul Ricoeur, na p. 28, e Maurice Halbwachs, na p. 15). E quando comenta o tempo dos media como usando a memória tout court das coisas subjectivas e triviais, que podem levar o historiador a olhar isso como autenticidade (estou a pensar na reconstrução da história a partir da leitura de jornais sem qualquer filtro ou desconfiança sobre o modo de fazer notícias). Mas já me leva a pensar de modo diferente quando vê a modernidade dos media como ausência da longue durée em termos de contactos comerciais, imperiais e coloniais (p. 115).

Por outro lado, acho frágil a sua argumentação quando pega no aforismo de McLuhan do meio é a mensagem ou quando interpreta o que Benjamin ou Adorno escreveram. Ele não é hermeneuta mas um intérprete com uma grelha própria (a página 20 do livro é um bom exemplo). E, para terminar os comentários negativos à obra, quando identifica o obsoleto da tecnologia (p. 21) – ele pretendia comprar um computador mas o empregado da loja convidou-o a passar na semana seguinte e tomar a decisão ou gratificação, pois uma nova gama de produtos traria componentes mais poderosos. Aqui, faltou a análise económica da necessidade de substituição de produtos dentro da lógica da produção capitalista.

Deixo como apetite para a leitura deste magnífico livro as suas sete teses sobre como sair do impasse da literatura global (pp. 126-129), em que se propõe eliminar a visão vertical de alta e baixa cultura, a necessidade de ver a especificidade do meio (do oral ao visual e ao escrito), da retoma da discussão da qualidade estética e da forma, da relação entre cultura, habitus e distinção social (Bourdieu) e da vontade urgente de reunir especialidades como forma de superar debilidades que cada disciplina pode representar.
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publicado por industrias-culturais às 21:40
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Aumento de procura nos discos de vinil

Segundo o Observador de ontem, nos Estados Unidos, as vendas de discos de vinil subiram 49% em 2014 face ao ano anterior. Aceita-se que o revivalismo tenha a ver com a alegada qualidade superior do som dos discos de 33 rotações. No mercado norte-americano, em 2014  já foram escoados nove milhões de unidades e ressurgem lojas com as novas edições e exemplares antigos, animando o mercado de segunda mão. Mas a indústria não estava preparada, revela a mesma notícia. Apenas uma empresa fornece 90% da matéria-prima solicitada pelos fabricantes de discos, além de questões como as agulhas de leitura dos discos. Cada aparelho de prensagem faz apenas 125 discos por hora. Outro problema reside no facto de se tratar de uma indústria de trabalho intensivo (Observador).
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publicado por industrias-culturais às 09:12
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Domingo, 14 de Dezembro de 2014

Amor e Informação

A informação não é uma medida mas um facto. Melhor, uma sucessão de factos. A informação significa sinais que podem chegar à descodificação e/ou interpretação. Se ela se mantiver como sinal, causa embaraço, náusea, necessidade de ir/vir embora. Houve um tempo de silêncio e tempo para fazer e reflectir as coisas, hoje a informação abunda, excede a nossa compreensão. Podia concluir ao escrever que a informação está em toda a parte, persegue-nos. E informação sem emoção fecha-nos como claustrofobia e a sua quantidade dispersa-nos.

Talvez partindo destas premissas, Caryl Churchill (1938) escreveu Amor e Informação, agora em cena no Teatro Aberto. Conjunto de pequenas histórias, que obriga a uma permanente mudança de cenário, a peça fala do mundo contemporâneo, da sociedade de consumo, com mensagens constantes de telemóveis e computadores, das relações fáceis e descartáveis, onde os valores se desprezam nos contactos entre familiares, amigos ou casais. A informação é igual a oportunidade, facilidade, arranjo, apreço ou desprezo, modernidade e bit (unidade de informação). O amor, afecto ou emoção, nem parecem existir.

Pela sucessão rápida dos cenários e do vazio de muitas situações, saí cansado, quase deprimido, apesar das boas interpretações. Se os recursos (imagens em vídeo, figurinos) são bastantes, a entrada e saída contínua de artistas provoca perda de ritmo nestes e na leitura feita pelo espectador. Durante algum tempo, vou deixar de ir ao teatro.

Ficha técnica aqui.
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publicado por industrias-culturais às 19:45
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Sábado, 13 de Dezembro de 2014

Adriano Paiva e a televisão

Em 29 de Dezembro de 2003, escrevi um pequeno texto aqui sobre Adriano Paiva, a quem se atribui uma parcela da invenção da televisão, quando disse: "Com o novo telescópio, [...] transformado em corrente eléctrica, o movimento luminoso percorreria docilmente o caminho que nos aprouvesse dar ao fio destinado a conduzi-lo; e de um ponto do globo terrestre seria possível devassar este em toda a sua extensão". Hoje, volto a recordar a figura do cientista, servindo-me de um texto publicado na revista Flama, a 12 de Setembro de 1969, assinado por Pinto Garcia.

Adriano Paiva Faria Leite Brandão, conde de Campo Belo, propusera uma solução para a televisão, em carta de 27 de Abril de 1878. A isso chamou telescópio eléctrico. Adriano Paiva descobrira que o selénio poderia ser um material transmissor. Docente de Física na Academia Politécnica do Porto, ele precisava de dinheiro para apetrechar o seu laboratório, o que não conseguiria. O inventor estava no domínio da técnica. Depois, com experiências na Europa e nos Estados Unidos, pelas mãos de outros inventores, chegava-se à televisão. Primeiro, o aparelho, depois os conteúdos, como reflectiu Raymond Williams.

publicado por industrias-culturais às 09:48
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Adriano Paiva e a televisão

Em 29 de Dezembro de 2003, escrevi um pequeno texto aqui sobre Adriano Paiva, a quem se atribui uma parcela da invenção da televisão, quando disse: "Com o novo telescópio, [...] transformado em corrente eléctrica, o movimento luminoso percorreria docilmente o caminho que nos aprouvesse dar ao fio destinado a conduzi-lo; e de um ponto do globo terrestre seria possível devassar este em toda a sua extensão". Hoje, volto a recordar a figura do cientista, servindo-me de um texto publicado na revista Flama, a 12 de Setembro de 1969, assinado por Pinto Garcia.

Adriano Paiva Faria Leite Brandão, conde de Campo Belo, propusera uma solução para a televisão, em carta de 27 de Abril de 1878. A isso chamou telescópio eléctrico. Adriano Paiva descobrira que o selénio poderia ser um material transmissor. Docente de Física na Academia Politécnica do Porto, ele precisava de dinheiro para apetrechar o seu laboratório, o que não conseguiria. O inventor estava no domínio da técnica. Depois, com experiências na Europa e nos Estados Unidos, pelas mãos de outros inventores, chegava-se à televisão. Primeiro, o aparelho, depois os conteúdos, como reflectiu Raymond Williams.

publicado por industrias-culturais às 09:48
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Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014

Rádio e internet

"Na última terça-feira (9/12), a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) lançou a campanha Smart é ter rádio de graça no celular. O objetivo é estimular o consumo do rádio nos aparelhos móveis, sugerindo à população que opte por celulares com chip de rádio FM. Com o rádio no celular, defende a associação, não é necessário usar o pacote de internet para ter acesso à informação e entretenimento. A campanha envolve spots de rádio, peças publicitárias para internet, mídia impressa e redes sociais. «O foco é valorizar a recepção da programação do rádio pelo ar, gratuitamente. Para o público, que em sua maioria consome planos pré-pagos de internet e de celular, ter rádio sem pagar nada é um ativo muito relevante», afirma o presidente da Abert, Daniel Slaviero" (retirado do sítio culturaemercado/).
publicado por industrias-culturais às 19:13
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