Terça-feira, 31 de Dezembro de 2013

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A importância da música

No ano que agora finda, David Hesmondhalgh editou o livro Why Music Matters. Logo no início do texto, partindo da ideia que a música é uma experiência individual e privada mas também pública e colectiva, ele informa que escreve sobre o valor social da música e explora as relações entre esta, a história, a sociedade e o eu (indivíduo), através de uma perspectiva crítica.

Ele adopta um duplo critério, vantajoso na minha leitura. Por um lado, entende haver uma ênfase exagerada da liberdade individual no uso da música e uma redução do pensamento ligado a problemas sociais como a desigualdade e o sofrimento (p. 6). Por outro lado, afasta-se da mitologização da cultura do rock enquanto contrapoder político e libertação, género o rock da década de 1950 causou um movimento de contestação tão forte que a geração da década de 1960 operou uma mudança política (p. 143). Esta leitura, prossegue, identifica o punk, o rave, o grunge e o hip hop como novos movimentos de contestação. Sim, conclui Hesmondhalgh, o rock foi socialmente importante na vida de milhões de pessoas, mas os jornalistas conservadores, os políticos mais velhos, os presidentes e os reitores das universidades também tiveram as suas bandas de rock preferidas - e o mundo continua semelhante.

O centro do livro é o período pós-1945, o que o leva a examinar géneros populares como o pop e o rock mas igualmente os estilos de música negra como o soul, o R&B e o hip hop. Diferentes géneros musicais envolvem diferentes configurações de emoção e sentimentos, visíveis quer na música quer na letra das canções.

David Hesmondhalgh é professor de Media e Indústrias Musicais na Universidade de Leeds. Ele é o autor de Cultural Industries, agora na terceira edição - um livro que funcionou como uma espécie de inspiração directa para o meu blogue, e sobre o qual já falei aqui diversas vezes - mas também escreveu Creative Labour (2011, com Sarah Baker), Popular Music Studies (2002, com Keith Negus), Western Music and its Others (2000, com Georgina Born) e a série de cinco volumes editados pela Open University Press sob a designação genérica de Understanding Media, em parceria com diversos investigadores e docentes dos media e das indústrias culturais.

Leitura: David Hesmondhalgh (2013). Why Music Matters.West Sussex: Wiley Blackwell, 198 p.
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publicado por industrias-culturais às 13:50
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A importância da música

No ano que agora finda, David Hesmondhalgh editou o livro Why Music Matters. Logo no início do texto, partindo da ideia que a música é uma experiência individual e privada mas também pública e colectiva, ele informa que escreve sobre o valor social da música e explora as relações entre esta, a história, a sociedade e o eu (indivíduo), através de uma perspectiva crítica.

Ele adopta um duplo critério, vantajoso na minha leitura. Por um lado, entende haver uma ênfase exagerada da liberdade individual no uso da música e uma redução do pensamento ligado a problemas sociais como a desigualdade e o sofrimento (p. 6). Por outro lado, afasta-se da mitologização da cultura do rock enquanto contrapoder político e libertação, género o rock da década de 1950 causou um movimento de contestação tão forte que a geração da década de 1960 operou uma mudança política (p. 143). Esta leitura, prossegue, identifica o punk, o rave, o grunge e o hip hop como novos movimentos de contestação. Sim, conclui Hesmondhalgh, o rock foi socialmente importante na vida de milhões de pessoas, mas os jornalistas conservadores, os políticos mais velhos, os presidentes e os reitores das universidades também tiveram as suas bandas de rock preferidas - e o mundo continua semelhante.

O centro do livro é o período pós-1945, o que o leva a examinar géneros populares como o pop e o rock mas igualmente os estilos de música negra como o soul, o R&B e o hip hop. Diferentes géneros musicais envolvem diferentes configurações de emoção e sentimentos, visíveis quer na música quer na letra das canções.

David Hesmondhalgh é professor de Media e Indústrias Musicais na Universidade de Leeds. Ele é o autor de Cultural Industries, agora na terceira edição - um livro que funcionou como uma espécie de inspiração directa para o meu blogue, e sobre o qual já falei aqui diversas vezes - mas também escreveu Creative Labour (2011, com Sarah Baker), Popular Music Studies (2002, com Keith Negus), Western Music and its Others (2000, com Georgina Born) e a série de cinco volumes editados pela Open University Press sob a designação genérica de Understanding Media, em parceria com diversos investigadores e docentes dos media e das indústrias culturais.

Leitura: David Hesmondhalgh (2013). Why Music Matters.West Sussex: Wiley Blackwell, 198 p.
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No ano que agora finda, David Hesmondhalgh editou o livro Why Music Matters. Logo no início do texto, partindo da ideia que a música é uma experiência individual e privada mas também pública e colectiva, ele informa que escreve sobre o valor social da música e explora as relações entre esta, a história, a sociedade e o eu (indivíduo), através de uma perspectiva crítica.

Ele adopta um duplo critério, vantajoso na minha leitura. Por um lado, entende haver uma ênfase exagerada da liberdade individual no uso da música e uma redução do pensamento ligado a problemas sociais como a desigualdade e o sofrimento (p. 6). Por outro lado, afasta-se da mitologização da cultura do rock enquanto contrapoder político e libertação, género o rock da década de 1950 causou um movimento de contestação tão forte que a geração da década de 1960 operou uma mudança política (p. 143). Esta leitura, prossegue, identifica o punk, o rave, o grunge e o hip hop como novos movimentos de contestação. Sim, conclui Hesmondhalgh, o rock foi socialmente importante na vida de milhões de pessoas, mas os jornalistas conservadores, os políticos mais velhos, os presidentes e os reitores das universidades também tiveram as suas bandas de rock preferidas - e o mundo continua semelhante.

O centro do livro é o período pós-1945, o que o leva a examinar géneros populares como o pop e o rock mas igualmente os estilos de música negra como o soul, o R&B e o hip hop. Diferentes géneros musicais envolvem diferentes configurações de emoção e sentimentos, visíveis quer na música quer na letra das canções.

David Hesmondhalgh é professor de Media e Indústrias Musicais na Universidade de Leeds. Ele é o autor de Cultural Industries, agora na terceira edição - um livro que funcionou como uma espécie de inspiração directa para o meu blogue, e sobre o qual já falei aqui diversas vezes - mas também escreveu Creative Labour (2011, com Sarah Baker), Popular Music Studies (2002, com Keith Negus), Western Music and its Others (2000, com Georgina Born) e a série de cinco volumes editados pela Open University Press sob a designação genérica de Understanding Media, em parceria com diversos investigadores e docentes dos media e das indústrias culturais.

Leitura: David Hesmondhalgh (2013). Why Music Matters.West Sussex: Wiley Blackwell, 198 p.
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No ano que agora finda, David Hesmondhalgh editou o livro Why Music Matters. Logo no início do texto, partindo da ideia que a música é uma experiência individual e privada mas também pública e colectiva, ele informa que escreve sobre o valor social da música e explora as relações entre esta, a história, a sociedade e o eu (indivíduo), através de uma perspectiva crítica.

Ele adopta um duplo critério, vantajoso na minha leitura. Por um lado, entende haver uma ênfase exagerada da liberdade individual no uso da música e uma redução do pensamento ligado a problemas sociais como a desigualdade e o sofrimento (p. 6). Por outro lado, afasta-se da mitologização da cultura do rock enquanto contrapoder político e libertação, género o rock da década de 1950 causou um movimento de contestação tão forte que a geração da década de 1960 operou uma mudança política (p. 143). Esta leitura, prossegue, identifica o punk, o rave, o grunge e o hip hop como novos movimentos de contestação. Sim, conclui Hesmondhalgh, o rock foi socialmente importante na vida de milhões de pessoas, mas os jornalistas conservadores, os políticos mais velhos, os presidentes e os reitores das universidades também tiveram as suas bandas de rock preferidas - e o mundo continua semelhante.

O centro do livro é o período pós-1945, o que o leva a examinar géneros populares como o pop e o rock mas igualmente os estilos de música negra como o soul, o R&B e o hip hop. Diferentes géneros musicais envolvem diferentes configurações de emoção e sentimentos, visíveis quer na música quer na letra das canções.

David Hesmondhalgh é professor de Media e Indústrias Musicais na Universidade de Leeds. Ele é o autor de Cultural Industries, agora na terceira edição - um livro que funcionou como uma espécie de inspiração directa para o meu blogue, e sobre o qual já falei aqui diversas vezes - mas também escreveu Creative Labour (2011, com Sarah Baker), Popular Music Studies (2002, com Keith Negus), Western Music and its Others (2000, com Georgina Born) e a série de cinco volumes editados pela Open University Press sob a designação genérica de Understanding Media, em parceria com diversos investigadores e docentes dos media e das indústrias culturais.

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Segunda-feira, 30 de Dezembro de 2013

A etnomusicologia em Salwa Castelo-Branco

Tenho uma imensa admiração intelectual por Salwa Castelo-Branco (Cairo, 1950). A Enciclopédia da Música Em Portugal no Século XX (2010), em quatro volumes, é a face mais visível do seu trabalho como investigadora e como coordenadora de equipas, "obra decisiva pela sistematização daquilo que foi a música, em todas as suas vertentes (os intérpretes, os instrumentos, os letristas, os compositores, os géneros), no século passado", como se lê na entrevista no jornal Público de hoje. Para a enciclopédia, a "etnomusicologia é uma disciplina científica que estuda a música nas suas múltiplas dimensões, nomeadamente a social, a cultural, a política, a cognitiva e a estética”. Outros trabalhos com a sua assinatura incluem Portugal e o Mundo: Encontro de Culturas na Música (1997), Vozes do Povo: A Folclorização em Portugal (2003; com Jorge de Freitas Branco) e Traditional Arts in Southern Arabia: Music and Society in Sohar, Sultanate of Oman (2009; com Dieter Christensen) [imagem retirada daqui].


Retiro uma fatia da entrevista de Salwa Castelo-Branco dada a Mário Lopes (Público): "O que havia era um trabalho de colecta, meritório e importante, mas não havia o ensino da etnomusicologia, nem a pesquisa verdadeiramente etnomusicológica, que assenta na música enquanto fenómeno social. Giacometti fez um trabalho meritório, mas que se centrou no som musical. Ele queria registar, e fez isso muito bem de norte a sul do país, mas não tinha formação nem interesse no estudo das problemáticas. Por exemplo: desde o período em que começou o trabalho dele, em 1959, que se prolongaria até final dos anos 1980, Portugal passou por várias mudanças. Nos anos 1960, a época da grande mudança, houve a emigração para o estrangeiro e a imigração com o início da guerra colonial. Isso, quer num contexto rural quer urbano, afectou a música de forma extremamente aguda. Por outro lado, havia o movimento folclórico apoiado pelo Estado Novo. Eu teria gostado de saber qual foi a vivência das pessoas nas aldeias em que Giacometti gravou. Vou evocar um contexto que conheço muito bem, Cuba do Alentejo. Que diferença havia entre o cante nas tabernas e o cante num grupo? Olhando para hoje, vejamos a globalização. O que é que o estudo da música nos pode ensinar sobre ela? O que é que a música nos pode ensinar sobre as identidades dos grupos migrantes na área metropolitana de Lisboa, ou nos migrantes portugueses que vão para fora"?

Pode ler-se uma curta entrevista que fiz a Salwa Castelo-Branco em julho do ano passado aqui.
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A etnomusicologia em Salwa Castelo-Branco

Tenho uma imensa admiração intelectual por Salwa Castelo-Branco (Cairo, 1950). A Enciclopédia da Música Em Portugal no Século XX (2010), em quatro volumes, é a face mais visível do seu trabalho como investigadora e como coordenadora de equipas, "obra decisiva pela sistematização daquilo que foi a música, em todas as suas vertentes (os intérpretes, os instrumentos, os letristas, os compositores, os géneros), no século passado", como se lê na entrevista no jornal Público de hoje. Para a enciclopédia, a "etnomusicologia é uma disciplina científica que estuda a música nas suas múltiplas dimensões, nomeadamente a social, a cultural, a política, a cognitiva e a estética”. Outros trabalhos com a sua assinatura incluem Portugal e o Mundo: Encontro de Culturas na Música (1997), Vozes do Povo: A Folclorização em Portugal (2003; com Jorge de Freitas Branco) e Traditional Arts in Southern Arabia: Music and Society in Sohar, Sultanate of Oman (2009; com Dieter Christensen) [imagem retirada daqui].


Retiro uma fatia da entrevista de Salwa Castelo-Branco dada a Mário Lopes (Público): "O que havia era um trabalho de colecta, meritório e importante, mas não havia o ensino da etnomusicologia, nem a pesquisa verdadeiramente etnomusicológica, que assenta na música enquanto fenómeno social. Giacometti fez um trabalho meritório, mas que se centrou no som musical. Ele queria registar, e fez isso muito bem de norte a sul do país, mas não tinha formação nem interesse no estudo das problemáticas. Por exemplo: desde o período em que começou o trabalho dele, em 1959, que se prolongaria até final dos anos 1980, Portugal passou por várias mudanças. Nos anos 1960, a época da grande mudança, houve a emigração para o estrangeiro e a imigração com o início da guerra colonial. Isso, quer num contexto rural quer urbano, afectou a música de forma extremamente aguda. Por outro lado, havia o movimento folclórico apoiado pelo Estado Novo. Eu teria gostado de saber qual foi a vivência das pessoas nas aldeias em que Giacometti gravou. Vou evocar um contexto que conheço muito bem, Cuba do Alentejo. Que diferença havia entre o cante nas tabernas e o cante num grupo? Olhando para hoje, vejamos a globalização. O que é que o estudo da música nos pode ensinar sobre ela? O que é que a música nos pode ensinar sobre as identidades dos grupos migrantes na área metropolitana de Lisboa, ou nos migrantes portugueses que vão para fora"?

Pode ler-se uma curta entrevista que fiz a Salwa Castelo-Branco em julho do ano passado aqui.
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