Segunda-feira, 12 de Agosto de 2013
A Voz dos Ridículos, programa de humor radiofónico, começou a ser transmitido na estação Portuense Rádio Clube a 17 de abril de 1945 e acabou na Rádio Festival no final de julho de 2013. Juntamente com programas infantis, variedades e desporto, o humor foi um tipo de programa que despertou, desde cedo, muito carinho junto do auditório da rádio [imagens do livro de honra do programa: a primeira contém a fotografia dos diversos elementos constitutivos do programa].Programa de maior duração na história da rádio portuguesa,
A Voz dos Ridículos foi o resultado da confluência de diversos fatores. Um deles foi a longevidade do seu criador principal, João Manuel Antão, mais conhecido simplesmente como João Manuel. Outro dos fatores essenciais para o longo êxito foi a sua popularidade junto de camadas sociais médias e baixas da sociedade do Porto.

Um terceiro elemento a realçar do programa foi o de ser feito por amadores, com ocupação de tempos livres dedicada à rádio e que ilustra um modo particular de estar nos media.Como quarto e último elemento, o programa reuniu à sua volta duas gerações, pais e filhos, permitindo a entrada de mulheres na segunda geração. Os pioneiros foram todos do sexo masculino. Possivelmente, as condições de protocolo social inibiram o ingresso de mulheres na geração inicial, o que levou a uma escolha de papéis femininos atribuídos a alguns elementos.Além de Portuense Rádio Clube, o programa esteve sucessivamente em Ideal Rádio, onde se manteve durante décadas, Rádio Comercial, Rádio Clube de Matosinhos e Rádio Festival, sempre na cidade portuense e refletindo questões e problemas da região.
A Voz dos Ridículos, programa de humor radiofónico, começou a ser transmitido na estação Portuense Rádio Clube a 17 de abril de 1945 e acabou na Rádio Festival no final de julho de 2013. Juntamente com programas infantis, variedades e desporto, o humor foi um tipo de programa que despertou, desde cedo, muito carinho junto do auditório da rádio [imagens do livro de honra do programa: a primeira contém a fotografia dos diversos elementos constitutivos do programa]. Programa de maior duração na história da rádio portuguesa,
A Voz dos Ridículos foi o resultado da confluência de diversos fatores. Um deles foi a longevidade do seu criador principal, João Manuel Antão, mais conhecido simplesmente como João Manuel. Outro dos fatores essenciais para o longo êxito foi a sua popularidade junto de camadas sociais médias e baixas da sociedade do Porto.

Um terceiro elemento a realçar do programa foi o de ser feito por amadores, com ocupação de tempos livres dedicada à rádio e que ilustra um modo particular de estar nos media. Como quarto e último elemento, o programa reuniu à sua volta duas gerações, pais e filhos, permitindo a entrada de mulheres na segunda geração. Os pioneiros foram todos do sexo masculino. Possivelmente, as condições de protocolo social inibiram o ingresso de mulheres na geração inicial, o que levou a uma escolha de papéis femininos atribuídos a alguns elementos. Além de Portuense Rádio Clube, o programa esteve sucessivamente em Ideal Rádio, onde se manteve durante décadas, Rádio Comercial, Rádio Clube de Matosinhos e Rádio Festival, sempre na cidade portuense e refletindo questões e problemas da região.
A Voz dos Ridículos, programa de humor radiofónico, começou a ser transmitido na estação Portuense Rádio Clube a 17 de abril de 1945 e acabou na Rádio Festival no final de julho de 2013. Juntamente com programas infantis, variedades e desporto, o humor foi um tipo de programa que despertou, desde cedo, muito carinho junto do auditório da rádio [imagens do livro de honra do programa: a primeira contém a fotografia dos diversos elementos constitutivos do programa]. Programa de maior duração na história da rádio portuguesa,
A Voz dos Ridículos foi o resultado da confluência de diversos fatores. Um deles foi a longevidade do seu criador principal, João Manuel Antão, mais conhecido simplesmente como João Manuel. Outro dos fatores essenciais para o longo êxito foi a sua popularidade junto de camadas sociais médias e baixas da sociedade do Porto.

Um terceiro elemento a realçar do programa foi o de ser feito por amadores, com ocupação de tempos livres dedicada à rádio e que ilustra um modo particular de estar nos media. Como quarto e último elemento, o programa reuniu à sua volta duas gerações, pais e filhos, permitindo a entrada de mulheres na segunda geração. Os pioneiros foram todos do sexo masculino. Possivelmente, as condições de protocolo social inibiram o ingresso de mulheres na geração inicial, o que levou a uma escolha de papéis femininos atribuídos a alguns elementos. Além de Portuense Rádio Clube, o programa esteve sucessivamente em Ideal Rádio, onde se manteve durante décadas, Rádio Comercial, Rádio Clube de Matosinhos e Rádio Festival, sempre na cidade portuense e refletindo questões e problemas da região.
A Voz dos Ridículos, programa de humor radiofónico, começou a ser transmitido na estação Portuense Rádio Clube a 17 de abril de 1945 e acabou na Rádio Festival no final de julho de 2013. Juntamente com programas infantis, variedades e desporto, o humor foi um tipo de programa que despertou, desde cedo, muito carinho junto do auditório da rádio [imagens do livro de honra do programa: a primeira contém a fotografia dos diversos elementos constitutivos do programa]. Programa de maior duração na história da rádio portuguesa,
A Voz dos Ridículos foi o resultado da confluência de diversos fatores. Um deles foi a longevidade do seu criador principal, João Manuel Antão, mais conhecido simplesmente como João Manuel. Outro dos fatores essenciais para o longo êxito foi a sua popularidade junto de camadas sociais médias e baixas da sociedade do Porto.

Um terceiro elemento a realçar do programa foi o de ser feito por amadores, com ocupação de tempos livres dedicada à rádio e que ilustra um modo particular de estar nos media. Como quarto e último elemento, o programa reuniu à sua volta duas gerações, pais e filhos, permitindo a entrada de mulheres na segunda geração. Os pioneiros foram todos do sexo masculino. Possivelmente, as condições de protocolo social inibiram o ingresso de mulheres na geração inicial, o que levou a uma escolha de papéis femininos atribuídos a alguns elementos. Além de Portuense Rádio Clube, o programa esteve sucessivamente em Ideal Rádio, onde se manteve durante décadas, Rádio Comercial, Rádio Clube de Matosinhos e Rádio Festival, sempre na cidade portuense e refletindo questões e problemas da região.
Sexta-feira, 9 de Agosto de 2013
O Washington Post resistiu a Nixon mas não à internet, consideram os media desta semana quando comentam a venda do jornal da família Graham ao fundador da Amazon, Jeff Bezos. Este vai pagar 250 milhões de dólares (190 milhões de euros) e terá garantido os princípios e os valores do jornal. O Post nunca foi um jornal para ganhar dinheiro mas como agente de promoção de uma sociedade mais informada, culta e democrática (sigo os textos de Rita Siza e João Pedro Pereira, do Público de 7 de agosto).A quebra da imprensa em papel é mostrada no percurso do Washington Post: há 20 anos, tinha uma média de 832 mil assinaturas; este ano, a circulação baixou para 450 mil exemplares. Nos últimos cinco anos, as receitas desceram mais de 25% e a redação baixou de mil profissionais para 640 pessoas. A perda dos jornais tem a ver com a mudança de hábitos de leitura e com o número de milionários com interesse no papel social e cívico dos jornais.Do lado de Bezos, sabe-se que ele está habituado a prejuízos. A sua Amazon, lançada em 1994, começou a dar lucros em 2003 mas em 2012 teve prejuízo. Experimentar mas manter as equipas de administração e de direção editorial são duas ideias chave de Bezos, que não se vai envolver na gestão quotidiana. Uma certeza apenas: os media digitais e o online são o futuro. As suas linhas de sucesso é que ainda não estão determinadas.
O Washington Post resistiu a Nixon mas não à internet, consideram os media desta semana quando comentam a venda do jornal da família Graham ao fundador da Amazon, Jeff Bezos. Este vai pagar 250 milhões de dólares (190 milhões de euros) e terá garantido os princípios e os valores do jornal. O Post nunca foi um jornal para ganhar dinheiro mas como agente de promoção de uma sociedade mais informada, culta e democrática (sigo os textos de Rita Siza e João Pedro Pereira, do Público de 7 de agosto). A quebra da imprensa em papel é mostrada no percurso do Washington Post: há 20 anos, tinha uma média de 832 mil assinaturas; este ano, a circulação baixou para 450 mil exemplares. Nos últimos cinco anos, as receitas desceram mais de 25% e a redação baixou de mil profissionais para 640 pessoas. A perda dos jornais tem a ver com a mudança de hábitos de leitura e com o número de milionários com interesse no papel social e cívico dos jornais. Do lado de Bezos, sabe-se que ele está habituado a prejuízos. A sua Amazon, lançada em 1994, começou a dar lucros em 2003 mas em 2012 teve prejuízo. Experimentar mas manter as equipas de administração e de direção editorial são duas ideias chave de Bezos, que não se vai envolver na gestão quotidiana. Uma certeza apenas: os media digitais e o online são o futuro. As suas linhas de sucesso é que ainda não estão determinadas.
O Washington Post resistiu a Nixon mas não à internet, consideram os media desta semana quando comentam a venda do jornal da família Graham ao fundador da Amazon, Jeff Bezos. Este vai pagar 250 milhões de dólares (190 milhões de euros) e terá garantido os princípios e os valores do jornal. O Post nunca foi um jornal para ganhar dinheiro mas como agente de promoção de uma sociedade mais informada, culta e democrática (sigo os textos de Rita Siza e João Pedro Pereira, do Público de 7 de agosto). A quebra da imprensa em papel é mostrada no percurso do Washington Post: há 20 anos, tinha uma média de 832 mil assinaturas; este ano, a circulação baixou para 450 mil exemplares. Nos últimos cinco anos, as receitas desceram mais de 25% e a redação baixou de mil profissionais para 640 pessoas. A perda dos jornais tem a ver com a mudança de hábitos de leitura e com o número de milionários com interesse no papel social e cívico dos jornais. Do lado de Bezos, sabe-se que ele está habituado a prejuízos. A sua Amazon, lançada em 1994, começou a dar lucros em 2003 mas em 2012 teve prejuízo. Experimentar mas manter as equipas de administração e de direção editorial são duas ideias chave de Bezos, que não se vai envolver na gestão quotidiana. Uma certeza apenas: os media digitais e o online são o futuro. As suas linhas de sucesso é que ainda não estão determinadas.
O Washington Post resistiu a Nixon mas não à internet, consideram os media desta semana quando comentam a venda do jornal da família Graham ao fundador da Amazon, Jeff Bezos. Este vai pagar 250 milhões de dólares (190 milhões de euros) e terá garantido os princípios e os valores do jornal. O Post nunca foi um jornal para ganhar dinheiro mas como agente de promoção de uma sociedade mais informada, culta e democrática (sigo os textos de Rita Siza e João Pedro Pereira, do Público de 7 de agosto). A quebra da imprensa em papel é mostrada no percurso do Washington Post: há 20 anos, tinha uma média de 832 mil assinaturas; este ano, a circulação baixou para 450 mil exemplares. Nos últimos cinco anos, as receitas desceram mais de 25% e a redação baixou de mil profissionais para 640 pessoas. A perda dos jornais tem a ver com a mudança de hábitos de leitura e com o número de milionários com interesse no papel social e cívico dos jornais. Do lado de Bezos, sabe-se que ele está habituado a prejuízos. A sua Amazon, lançada em 1994, começou a dar lucros em 2003 mas em 2012 teve prejuízo. Experimentar mas manter as equipas de administração e de direção editorial são duas ideias chave de Bezos, que não se vai envolver na gestão quotidiana. Uma certeza apenas: os media digitais e o online são o futuro. As suas linhas de sucesso é que ainda não estão determinadas.
Quinta-feira, 8 de Agosto de 2013
Nos meses mais recentes, o país foi abalado pela notícia do encerramento de salas de cinema em diversas cidades, algumas delas ficando sem nenhum ecrã de cinema. As salas eram exploradas pela Socorama e situavam-se em centros comerciais da Sonae Serra, com a maioria a fechar por dívidas à entidade proprietária dos espaços. Agora, a brasileira Orient, com a marca Cineplace, propõe-se explorar esses espaços, casos de salas em Viana do Castelo, Leiria, Loures, Gaia, Seixal, Portimão e Funchal, num total de 60. Proprietária de salas de cinema no Brasil e em Angola, a Orient tem um plano de cinco anos para recuperar as salas e os públicos perdidos. Para o novo investidor, a prática portuguesa tem sido em torno do filme e não na sala. Segundo a notícia do Público que sigo (7 de agosto), a Orient (Cineplace) constituir-se-á como segundo exibidor (15%), a seguir à Zon Lusomundo (210 salas e 64,1% das receitas) e da norte-americana UCI, com 45 ecrãs. A queda sucessiva de público na sala de cinema deve-se a mudanças de hábitos e a pirataria, nomeadamente.
Nos meses mais recentes, o país foi abalado pela notícia do encerramento de salas de cinema em diversas cidades, algumas delas ficando sem nenhum ecrã de cinema. As salas eram exploradas pela Socorama e situavam-se em centros comerciais da Sonae Serra, com a maioria a fechar por dívidas à entidade proprietária dos espaços. Agora, a brasileira Orient, com a marca Cineplace, propõe-se explorar esses espaços, casos de salas em Viana do Castelo, Leiria, Loures, Gaia, Seixal, Portimão e Funchal, num total de 60. Proprietária de salas de cinema no Brasil e em Angola, a Orient tem um plano de cinco anos para recuperar as salas e os públicos perdidos. Para o novo investidor, a prática portuguesa tem sido em torno do filme e não na sala. Segundo a notícia do Público que sigo (7 de agosto), a Orient (Cineplace) constituir-se-á como segundo exibidor (15%), a seguir à Zon Lusomundo (210 salas e 64,1% das receitas) e da norte-americana UCI, com 45 ecrãs. A queda sucessiva de público na sala de cinema deve-se a mudanças de hábitos e a pirataria, nomeadamente.