Sexta-feira, 29 de Março de 2013

Call for Papers: Hidden Professions of Television

rawVIEW, Journal of European Television History and Culture, Vol. 2, Issue 4. Deadline for abstracts: May 1st, 2013.

"Offering an international platform for outstanding academic research on television, VIEW has an interdisciplinary profile and acts both as a platform for critical reflection on the cultural, social and political role of television in Europe’s past & present and as a multimedia platform for the circulation and use of digitized audiovisual material. The journal’s main aim is to function as a showcase for the creative and innovative use of digitised television materials in scholarly work and to inspire a fruitful discussion between audiovisual heritage institutions (especially television archives) and a broader community of television experts and amateurs. In offering a unique technical infrastructure for a multimedia presentation of critical reflections on European television, the journal aims at stimulating innovative narrative forms of online storytelling, making use of the digitized audiovisual collections of television archives around Europe.

"VIEW, the Journal of European Television History and Culture, is the first peer-reviewed multimedia e-journal in the field of television studies. The theme of the fourth issue is Hidden Professions of Television, which can be interpreted broadly within the European television context. The issue seeks to shine a light on the ‘behind the scenes’ activities of television and their hidden, often unrecognised and uncelebrated personnel and processes".

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publicado por industrias-culturais às 12:15
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rawVIEW, Journal of European Television History and Culture, Vol. 2, Issue 4. Deadline for abstracts: May 1st, 2013.

"Offering an international platform for outstanding academic research on television, VIEW has an interdisciplinary profile and acts both as a platform for critical reflection on the cultural, social and political role of television in Europe’s past & present and as a multimedia platform for the circulation and use of digitized audiovisual material. The journal’s main aim is to function as a showcase for the creative and innovative use of digitised television materials in scholarly work and to inspire a fruitful discussion between audiovisual heritage institutions (especially television archives) and a broader community of television experts and amateurs. In offering a unique technical infrastructure for a multimedia presentation of critical reflections on European television, the journal aims at stimulating innovative narrative forms of online storytelling, making use of the digitized audiovisual collections of television archives around Europe.

"VIEW, the Journal of European Television History and Culture, is the first peer-reviewed multimedia e-journal in the field of television studies. The theme of the fourth issue is Hidden Professions of Television, which can be interpreted broadly within the European television context. The issue seeks to shine a light on the ‘behind the scenes’ activities of television and their hidden, often unrecognised and uncelebrated personnel and processes".

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Quarta-feira, 27 de Março de 2013

Fernanda Alves

fernandaO texto de Miguel Loureiro que acompanha o catálogo da peça Fernanda elucida-nos do trajecto da actriz Fernanda Alves Sampaio (1930-2000). No começo da sua vida, ela ia ao Coliseu com o pai, o tipógrafo Alves, ver óperas, operetas e zarzuelas. Dos nove aos quinze, passou pela Rádio Renascença, nas emissões de O Papagaio. O pai, pelos maus resultados da escola, obrigou-a a interromper a actividade de cançonetista, mas ficou vaidoso porque ela ganhou uma menção honrosa num concurso da Rádio Graça, o programa Vozes da Rádio.

Depois, Fernanda Alves teve uma vida inteira no teatro: Gerifalto, Teatro de Sempre, Teatro da Trindade, dirigida por Álvaro Benamor, Teatro Experimental do Porto, Teatro Moderno de Lisboa (1964-1965), de novo no Porto, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro-Estúdio de Lisboa, de Luzia Maria Martins, Teatro Experimental de Cascais, Teatro Laboratório de Lisboa - Os Bonecreiros (1971, com Mário Jacques, Melim Teixeira, Glicínia Quartin, João Mota e Manuela de Freitas), um sucesso no Instituto Alemão (porque a censura não podia ali exercer influência), A Barraca (com Maria do Céu Guerra). Morreu quando estava a preparar Barcas de Gil Vicente, no Porto.

A peça Fernanda. Quem Falará de Nós, os Últimos, em exibição no Mosteiro de São Bento da Vitória no Porto até hoje, com encenação de Fernando Mora Ramos, com este actor e Joana Carvalho no palco, é a comovente história da actriz contada pelo marido Ernesto Sampaio, após a morte dela e editada em Fernanda (Ed. Fenda, 2000). Diz o livro e diz o actor: "Quantos erros, quanta melancolia, quanta vida desperdiçada, quanto amor vão ficar ali estendidos, indefesos, abandonados como crianças postas de castigo e que adormecem de dor, renunciando a tudo. Quem saberá, depois de nós? Quem falará de nós? Os últimos, nós seremos os últimos estendidos de uma grande família ignorada que atravessou os séculos dos séculos em termiteiras a perder de vista destruídas e reconstruídas".

Um pormenor muito importante no dispositivo cénico de Isabel Lopes e Fernando Mora Ramos: a
porta, onde aparece a imagem de Fernanda e onde Ernesto desaparece no final da peça, elemento de grande simbolismo. As ideias da passagem, da vida e da morte, das transformações, da luz e do silêncio, passam ali, com os espectadores voltados para a porta. As muitas palmas no final da peça foram mais que merecidas: à actriz agora revisitada, ao trabalho de Fernando Mora Ramos e colegas.
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Fernanda Alves

fernandaO texto de Miguel Loureiro que acompanha o catálogo da peça Fernanda elucida-nos do trajecto da actriz Fernanda Alves Sampaio (1930-2000). No começo da sua vida, ela ia ao Coliseu com o pai, o tipógrafo Alves, ver óperas, operetas e zarzuelas. Dos nove aos quinze, passou pela Rádio Renascença, nas emissões de O Papagaio. O pai, pelos maus resultados da escola, obrigou-a a interromper a actividade de cançonetista, mas ficou vaidoso porque ela ganhou uma menção honrosa num concurso da Rádio Graça, o programa Vozes da Rádio.

Depois, Fernanda Alves teve uma vida inteira no teatro: Gerifalto, Teatro de Sempre, Teatro da Trindade, dirigida por Álvaro Benamor, Teatro Experimental do Porto, Teatro Moderno de Lisboa (1964-1965), de novo no Porto, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro-Estúdio de Lisboa, de Luzia Maria Martins, Teatro Experimental de Cascais, Teatro Laboratório de Lisboa - Os Bonecreiros (1971, com Mário Jacques, Melim Teixeira, Glicínia Quartin, João Mota e Manuela de Freitas), um sucesso no Instituto Alemão (porque a censura não podia ali exercer influência), A Barraca (com Maria do Céu Guerra). Morreu quando estava a preparar Barcas de Gil Vicente, no Porto.

A peça Fernanda. Quem Falará de Nós, os Últimos, em exibição no Mosteiro de São Bento da Vitória no Porto até hoje, com encenação de Fernando Mora Ramos, com este actor e Joana Carvalho no palco, é a comovente história da actriz contada pelo marido Ernesto Sampaio, após a morte dela e editada em Fernanda (Ed. Fenda, 2000). Diz o livro e diz o actor: "Quantos erros, quanta melancolia, quanta vida desperdiçada, quanto amor vão ficar ali estendidos, indefesos, abandonados como crianças postas de castigo e que adormecem de dor, renunciando a tudo. Quem saberá, depois de nós? Quem falará de nós? Os últimos, nós seremos os últimos estendidos de uma grande família ignorada que atravessou os séculos dos séculos em termiteiras a perder de vista destruídas e reconstruídas".

Um pormenor muito importante no dispositivo cénico de Isabel Lopes e Fernando Mora Ramos: a
porta, onde aparece a imagem de Fernanda e onde Ernesto desaparece no final da peça, elemento de grande simbolismo. As ideias da passagem, da vida e da morte, das transformações, da luz e do silêncio, passam ali, com os espectadores voltados para a porta. As muitas palmas no final da peça foram mais que merecidas: à actriz agora revisitada, ao trabalho de Fernando Mora Ramos e colegas.
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fernandaO texto de Miguel Loureiro que acompanha o catálogo da peça Fernanda elucida-nos do trajecto da actriz Fernanda Alves Sampaio (1930-2000). No começo da sua vida, ela ia ao Coliseu com o pai, o tipógrafo Alves, ver óperas, operetas e zarzuelas. Dos nove aos quinze, passou pela Rádio Renascença, nas emissões de O Papagaio. O pai, pelos maus resultados da escola, obrigou-a a interromper a actividade de cançonetista, mas ficou vaidoso porque ela ganhou uma menção honrosa num concurso da Rádio Graça, o programa Vozes da Rádio.

Depois, Fernanda Alves teve uma vida inteira no teatro: Gerifalto, Teatro de Sempre, Teatro da Trindade, dirigida por Álvaro Benamor, Teatro Experimental do Porto, Teatro Moderno de Lisboa (1964-1965), de novo no Porto, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro-Estúdio de Lisboa, de Luzia Maria Martins, Teatro Experimental de Cascais, Teatro Laboratório de Lisboa - Os Bonecreiros (1971, com Mário Jacques, Melim Teixeira, Glicínia Quartin, João Mota e Manuela de Freitas), um sucesso no Instituto Alemão (porque a censura não podia ali exercer influência), A Barraca (com Maria do Céu Guerra). Morreu quando estava a preparar Barcas de Gil Vicente, no Porto.

A peça Fernanda. Quem Falará de Nós, os Últimos, em exibição no Mosteiro de São Bento da Vitória no Porto até hoje, com encenação de Fernando Mora Ramos, com este actor e Joana Carvalho no palco, é a comovente história da actriz contada pelo marido Ernesto Sampaio, após a morte dela e editada em Fernanda (Ed. Fenda, 2000). Diz o livro e diz o actor: "Quantos erros, quanta melancolia, quanta vida desperdiçada, quanto amor vão ficar ali estendidos, indefesos, abandonados como crianças postas de castigo e que adormecem de dor, renunciando a tudo. Quem saberá, depois de nós? Quem falará de nós? Os últimos, nós seremos os últimos estendidos de uma grande família ignorada que atravessou os séculos dos séculos em termiteiras a perder de vista destruídas e reconstruídas".

Um pormenor muito importante no dispositivo cénico de Isabel Lopes e Fernando Mora Ramos: a
porta, onde aparece a imagem de Fernanda e onde Ernesto desaparece no final da peça, elemento de grande simbolismo. As ideias da passagem, da vida e da morte, das transformações, da luz e do silêncio, passam ali, com os espectadores voltados para a porta. As muitas palmas no final da peça foram mais que merecidas: à actriz agora revisitada, ao trabalho de Fernando Mora Ramos e colegas.
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fernandaO texto de Miguel Loureiro que acompanha o catálogo da peça Fernanda elucida-nos do trajecto da actriz Fernanda Alves Sampaio (1930-2000). No começo da sua vida, ela ia ao Coliseu com o pai, o tipógrafo Alves, ver óperas, operetas e zarzuelas. Dos nove aos quinze, passou pela Rádio Renascença, nas emissões de O Papagaio. O pai, pelos maus resultados da escola, obrigou-a a interromper a actividade de cançonetista, mas ficou vaidoso porque ela ganhou uma menção honrosa num concurso da Rádio Graça, o programa Vozes da Rádio.

Depois, Fernanda Alves teve uma vida inteira no teatro: Gerifalto, Teatro de Sempre, Teatro da Trindade, dirigida por Álvaro Benamor, Teatro Experimental do Porto, Teatro Moderno de Lisboa (1964-1965), de novo no Porto, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro-Estúdio de Lisboa, de Luzia Maria Martins, Teatro Experimental de Cascais, Teatro Laboratório de Lisboa - Os Bonecreiros (1971, com Mário Jacques, Melim Teixeira, Glicínia Quartin, João Mota e Manuela de Freitas), um sucesso no Instituto Alemão (porque a censura não podia ali exercer influência), A Barraca (com Maria do Céu Guerra). Morreu quando estava a preparar Barcas de Gil Vicente, no Porto.

A peça Fernanda. Quem Falará de Nós, os Últimos, em exibição no Mosteiro de São Bento da Vitória no Porto até hoje, com encenação de Fernando Mora Ramos, com este actor e Joana Carvalho no palco, é a comovente história da actriz contada pelo marido Ernesto Sampaio, após a morte dela e editada em Fernanda (Ed. Fenda, 2000). Diz o livro e diz o actor: "Quantos erros, quanta melancolia, quanta vida desperdiçada, quanto amor vão ficar ali estendidos, indefesos, abandonados como crianças postas de castigo e que adormecem de dor, renunciando a tudo. Quem saberá, depois de nós? Quem falará de nós? Os últimos, nós seremos os últimos estendidos de uma grande família ignorada que atravessou os séculos dos séculos em termiteiras a perder de vista destruídas e reconstruídas".

Um pormenor muito importante no dispositivo cénico de Isabel Lopes e Fernando Mora Ramos: a
porta, onde aparece a imagem de Fernanda e onde Ernesto desaparece no final da peça, elemento de grande simbolismo. As ideias da passagem, da vida e da morte, das transformações, da luz e do silêncio, passam ali, com os espectadores voltados para a porta. As muitas palmas no final da peça foram mais que merecidas: à actriz agora revisitada, ao trabalho de Fernando Mora Ramos e colegas.
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Terça-feira, 26 de Março de 2013

História do Rádio Clube Português (18)

RCP18No número 21 da revista Antena (1 de janeiro de 1966), era impresso o 18º capítulo da história do Rádio Clube Português. Seria o último, pois durante o resto da existência da publicação (até 15 de Outubro de 1968) nunca mais saiu aquela rubrica.

O Rádio Clube Português vivia o ano de 1938. Então, na vizinha Espanha, a guerra civil estava a chegar ao fim, mas uma igualmente trágica guerra ia começar, agora abrangendo a Europa toda. Mas, o autor do texto evitou referir-se ao acontecimento no país ao lado, como o fez abundamente em anteriores episódios, e debruçou-se sobre as questões económicas da estação.Um défice de 48 contos seria inscrito no relatório de 1937, um valor muito elevado na época (receitas: 398 contos; despesas: 446 contos).Um novo emissor de 30 kW começava a trabalhar em Outubro de 1938 (1296 contos). As emissões ainda não eram diárias, mas, pelo menos aos sábados, a voz da estação da Parede atingia toda (ou quase toda) a Europa.

Um aspecto interessante: o arranque das retransmissões de música de dança de uma sala do Casino do Estoril. Ali, diz o texto, actuava um pianista excepcional de jazz, Jimmy Campbell. Na história da rádio em Portugal, pelo menos até ao começo da década de 1960, era normal as estações transmitirem directamente música de dança de salas-concerto.

Observação: apesar desta fonte (revista Antena) não ter mais informação sobre a história da estação, procurarei fornecer outros elementos, dentro da linha editorial dos textos apresentados até aqui.
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História do Rádio Clube Português (18)

RCP18No número 21 da revista Antena (1 de janeiro de 1966), era impresso o 18º capítulo da história do Rádio Clube Português. Seria o último, pois durante o resto da existência da publicação (até 15 de Outubro de 1968) nunca mais saiu aquela rubrica.

O Rádio Clube Português vivia o ano de 1938. Então, na vizinha Espanha, a guerra civil estava a chegar ao fim, mas uma igualmente trágica guerra ia começar, agora abrangendo a Europa toda. Mas, o autor do texto evitou referir-se ao acontecimento no país ao lado, como o fez abundamente em anteriores episódios, e debruçou-se sobre as questões económicas da estação. Um défice de 48 contos seria inscrito no relatório de 1937, um valor muito elevado na época (receitas: 398 contos; despesas: 446 contos). Um novo emissor de 30 kW começava a trabalhar em Outubro de 1938 (1296 contos). As emissões ainda não eram diárias, mas, pelo menos aos sábados, a voz da estação da Parede atingia toda (ou quase toda) a Europa.

Um aspecto interessante: o arranque das retransmissões de música de dança de uma sala do Casino do Estoril. Ali, diz o texto, actuava um pianista excepcional de jazz, Jimmy Campbell. Na história da rádio em Portugal, pelo menos até ao começo da década de 1960, era normal as estações transmitirem directamente música de dança de salas-concerto.

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RCP18No número 21 da revista Antena (1 de janeiro de 1966), era impresso o 18º capítulo da história do Rádio Clube Português. Seria o último, pois durante o resto da existência da publicação (até 15 de Outubro de 1968) nunca mais saiu aquela rubrica.

O Rádio Clube Português vivia o ano de 1938. Então, na vizinha Espanha, a guerra civil estava a chegar ao fim, mas uma igualmente trágica guerra ia começar, agora abrangendo a Europa toda. Mas, o autor do texto evitou referir-se ao acontecimento no país ao lado, como o fez abundamente em anteriores episódios, e debruçou-se sobre as questões económicas da estação. Um défice de 48 contos seria inscrito no relatório de 1937, um valor muito elevado na época (receitas: 398 contos; despesas: 446 contos). Um novo emissor de 30 kW começava a trabalhar em Outubro de 1938 (1296 contos). As emissões ainda não eram diárias, mas, pelo menos aos sábados, a voz da estação da Parede atingia toda (ou quase toda) a Europa.

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O Rádio Clube Português vivia o ano de 1938. Então, na vizinha Espanha, a guerra civil estava a chegar ao fim, mas uma igualmente trágica guerra ia começar, agora abrangendo a Europa toda. Mas, o autor do texto evitou referir-se ao acontecimento no país ao lado, como o fez abundamente em anteriores episódios, e debruçou-se sobre as questões económicas da estação. Um défice de 48 contos seria inscrito no relatório de 1937, um valor muito elevado na época (receitas: 398 contos; despesas: 446 contos). Um novo emissor de 30 kW começava a trabalhar em Outubro de 1938 (1296 contos). As emissões ainda não eram diárias, mas, pelo menos aos sábados, a voz da estação da Parede atingia toda (ou quase toda) a Europa.

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