Sexta-feira, 27 de Abril de 2012

Encore une Fois, Si Vous Permettez

Marta Dias, quando lhe foi proposta a encenação, encontrou a dimensão de homenagem como justificação na peça de Michel Tremblay. Não se passa nada de extraordinário, não é uma peça onde há assassínios ou duelos ou guerras ou tragédias, mas apenas a história de um filho sobre a sua mãe que entretanto já desaparecera fisicamente, aquele a funcionar como narrador e a mãe a ressurgir como uma força da natureza, que interpreta o mundo a partir do prisma de exagero mas de uma grande humanidade.

A pequena mas acolhedora sala Vermelha do Teatro Aberto, ali à Praça de Espanha, acolhe desde anteontem a peça do dramaturgo canadiano Michel Tremblay nascido em 1942, Encore une Fois, Si Vous Permettez (Pelo Prazer de a Voltar a Ver), estreada em 1998 em Montréal.

A peça é deliciosa e de uma profunda análise das pequenas coisas, das conversas, dos modos como se olha e interpreta o que os outros fazem, desde a brincadeira do rapaz de dez anos que atira abóboras para debaixo dos automóveis a ver a reação dos condutores até à opinião humorística da mãe sobre a sua cunhada, que jantava lá em casa rosbife todas as semanas mas que morreu de enfarte: "a tua tia era tão gorda que comeu até se enfartar". Luís Barros (o narrador e filho) está muito bem mas Sílvia Filipe (a mãe) encheu-nos as medidas. Personagem cheia de energia, alegria e humor, o palco inclinado é difícil para os sapatos de salto alto usados pela atriz. Gostei particularmente das recordações da entrada dos media eletrónicos naquela casa: o gramofone, o giradiscos, a telefonia, a televisão. Os discos, as canções, os programas - embora de modo discreto, o autor faz uma reflexão do impacto dos media na nossa cultura.

Os críticos acusam Michel Tremblay de fazer peças atrás de peças com registo autobiográfico: a importância da mãe, a escola de artes gráficas, o trabalho gráfico e a escrita. Tremblay não tem vergonha das suas raízes. Quando jovem, ganhou uma bolsa de estudo para entrar num colégio prestigiado. A ele e a mais 30 alunos foi dito que eram os rapazes de 14 anos mais inteligentes do Québec, com mensalidades pagas no colégio durante quatro anos. Mas ele preferiu seguir a escola profissional e arranjar um emprego como linotipista, como o pai. Na Imprensa Judiciária, onde ele trabalhava como o último linotipista admitido, enviou um manuscrito para a L'Homme, a editora da Imprensa Judiciária. Recusaram o manuscrito, o que o levou a enviar o texto para a concorrente, a Jour, que o aceitou. Michel saiu da editora a assobiar e a não se importar com a chuva miudinha de março que caía. O editor propusera reagrupar os contos intitulados Contos Góticos e transformar o título para Contos para os que Bebem até Tarde. Corria o ano de 1966, o livro seria editado no mês de junho desse ano. Bastaria a história em torno deste facto para despertar a atenção para a peça agora em representação.

A representação da estreia, anteontem, foi serena mas cheia (imagem de promoção da peça, enviada pelo Teatro Aberto).
tags:
publicado por industrias-culturais às 22:35
link | comentar | favorito

Encore une Fois, Si Vous Permettez

Marta Dias, quando lhe foi proposta a encenação, encontrou a dimensão de homenagem como justificação na peça de Michel Tremblay. Não se passa nada de extraordinário, não é uma peça onde há assassínios ou duelos ou guerras ou tragédias, mas apenas a história de um filho sobre a sua mãe que entretanto já desaparecera fisicamente, aquele a funcionar como narrador e a mãe a ressurgir como uma força da natureza, que interpreta o mundo a partir do prisma de exagero mas de uma grande humanidade.

A pequena mas acolhedora sala Vermelha do Teatro Aberto, ali à Praça de Espanha, acolhe desde anteontem a peça do dramaturgo canadiano Michel Tremblay nascido em 1942, Encore une Fois, Si Vous Permettez (Pelo Prazer de a Voltar a Ver), estreada em 1998 em Montréal.

A peça é deliciosa e de uma profunda análise das pequenas coisas, das conversas, dos modos como se olha e interpreta o que os outros fazem, desde a brincadeira do rapaz de dez anos que atira abóboras para debaixo dos automóveis a ver a reação dos condutores até à opinião humorística da mãe sobre a sua cunhada, que jantava lá em casa rosbife todas as semanas mas que morreu de enfarte: "a tua tia era tão gorda que comeu até se enfartar". Luís Barros (o narrador e filho) está muito bem mas Sílvia Filipe (a mãe) encheu-nos as medidas. Personagem cheia de energia, alegria e humor, o palco inclinado é difícil para os sapatos de salto alto usados pela atriz. Gostei particularmente das recordações da entrada dos media eletrónicos naquela casa: o gramofone, o giradiscos, a telefonia, a televisão. Os discos, as canções, os programas - embora de modo discreto, o autor faz uma reflexão do impacto dos media na nossa cultura.

Os críticos acusam Michel Tremblay de fazer peças atrás de peças com registo autobiográfico: a importância da mãe, a escola de artes gráficas, o trabalho gráfico e a escrita. Tremblay não tem vergonha das suas raízes. Quando jovem, ganhou uma bolsa de estudo para entrar num colégio prestigiado. A ele e a mais 30 alunos foi dito que eram os rapazes de 14 anos mais inteligentes do Québec, com mensalidades pagas no colégio durante quatro anos. Mas ele preferiu seguir a escola profissional e arranjar um emprego como linotipista, como o pai. Na Imprensa Judiciária, onde ele trabalhava como o último linotipista admitido, enviou um manuscrito para a L'Homme, a editora da Imprensa Judiciária. Recusaram o manuscrito, o que o levou a enviar o texto para a concorrente, a Jour, que o aceitou. Michel saiu da editora a assobiar e a não se importar com a chuva miudinha de março que caía. O editor propusera reagrupar os contos intitulados Contos Góticos e transformar o título para Contos para os que Bebem até Tarde. Corria o ano de 1966, o livro seria editado no mês de junho desse ano. Bastaria a história em torno deste facto para despertar a atenção para a peça agora em representação.

A representação da estreia, anteontem, foi serena mas cheia (imagem de promoção da peça, enviada pelo Teatro Aberto).
tags:
publicado por industrias-culturais às 22:35
link | comentar | favorito

Encore une Fois, Si Vous Permettez

Marta Dias, quando lhe foi proposta a encenação, encontrou a dimensão de homenagem como justificação na peça de Michel Tremblay. Não se passa nada de extraordinário, não é uma peça onde há assassínios ou duelos ou guerras ou tragédias, mas apenas a história de um filho sobre a sua mãe que entretanto já desaparecera fisicamente, aquele a funcionar como narrador e a mãe a ressurgir como uma força da natureza, que interpreta o mundo a partir do prisma de exagero mas de uma grande humanidade.

A pequena mas acolhedora sala Vermelha do Teatro Aberto, ali à Praça de Espanha, acolhe desde anteontem a peça do dramaturgo canadiano Michel Tremblay nascido em 1942, Encore une Fois, Si Vous Permettez (Pelo Prazer de a Voltar a Ver), estreada em 1998 em Montréal.

A peça é deliciosa e de uma profunda análise das pequenas coisas, das conversas, dos modos como se olha e interpreta o que os outros fazem, desde a brincadeira do rapaz de dez anos que atira abóboras para debaixo dos automóveis a ver a reação dos condutores até à opinião humorística da mãe sobre a sua cunhada, que jantava lá em casa rosbife todas as semanas mas que morreu de enfarte: "a tua tia era tão gorda que comeu até se enfartar". Luís Barros (o narrador e filho) está muito bem mas Sílvia Filipe (a mãe) encheu-nos as medidas. Personagem cheia de energia, alegria e humor, o palco inclinado é difícil para os sapatos de salto alto usados pela atriz. Gostei particularmente das recordações da entrada dos media eletrónicos naquela casa: o gramofone, o giradiscos, a telefonia, a televisão. Os discos, as canções, os programas - embora de modo discreto, o autor faz uma reflexão do impacto dos media na nossa cultura.

Os críticos acusam Michel Tremblay de fazer peças atrás de peças com registo autobiográfico: a importância da mãe, a escola de artes gráficas, o trabalho gráfico e a escrita. Tremblay não tem vergonha das suas raízes. Quando jovem, ganhou uma bolsa de estudo para entrar num colégio prestigiado. A ele e a mais 30 alunos foi dito que eram os rapazes de 14 anos mais inteligentes do Québec, com mensalidades pagas no colégio durante quatro anos. Mas ele preferiu seguir a escola profissional e arranjar um emprego como linotipista, como o pai. Na Imprensa Judiciária, onde ele trabalhava como o último linotipista admitido, enviou um manuscrito para a L'Homme, a editora da Imprensa Judiciária. Recusaram o manuscrito, o que o levou a enviar o texto para a concorrente, a Jour, que o aceitou. Michel saiu da editora a assobiar e a não se importar com a chuva miudinha de março que caía. O editor propusera reagrupar os contos intitulados Contos Góticos e transformar o título para Contos para os que Bebem até Tarde. Corria o ano de 1966, o livro seria editado no mês de junho desse ano. Bastaria a história em torno deste facto para despertar a atenção para a peça agora em representação.

A representação da estreia, anteontem, foi serena mas cheia (imagem de promoção da peça, enviada pelo Teatro Aberto).
tags:
publicado por industrias-culturais às 22:35
link | comentar | favorito

Encore une Fois, Si Vous Permettez

Marta Dias, quando lhe foi proposta a encenação, encontrou a dimensão de homenagem como justificação na peça de Michel Tremblay. Não se passa nada de extraordinário, não é uma peça onde há assassínios ou duelos ou guerras ou tragédias, mas apenas a história de um filho sobre a sua mãe que entretanto já desaparecera fisicamente, aquele a funcionar como narrador e a mãe a ressurgir como uma força da natureza, que interpreta o mundo a partir do prisma de exagero mas de uma grande humanidade.

A pequena mas acolhedora sala Vermelha do Teatro Aberto, ali à Praça de Espanha, acolhe desde anteontem a peça do dramaturgo canadiano Michel Tremblay nascido em 1942, Encore une Fois, Si Vous Permettez (Pelo Prazer de a Voltar a Ver), estreada em 1998 em Montréal.

A peça é deliciosa e de uma profunda análise das pequenas coisas, das conversas, dos modos como se olha e interpreta o que os outros fazem, desde a brincadeira do rapaz de dez anos que atira abóboras para debaixo dos automóveis a ver a reação dos condutores até à opinião humorística da mãe sobre a sua cunhada, que jantava lá em casa rosbife todas as semanas mas que morreu de enfarte: "a tua tia era tão gorda que comeu até se enfartar". Luís Barros (o narrador e filho) está muito bem mas Sílvia Filipe (a mãe) encheu-nos as medidas. Personagem cheia de energia, alegria e humor, o palco inclinado é difícil para os sapatos de salto alto usados pela atriz. Gostei particularmente das recordações da entrada dos media eletrónicos naquela casa: o gramofone, o giradiscos, a telefonia, a televisão. Os discos, as canções, os programas - embora de modo discreto, o autor faz uma reflexão do impacto dos media na nossa cultura.

Os críticos acusam Michel Tremblay de fazer peças atrás de peças com registo autobiográfico: a importância da mãe, a escola de artes gráficas, o trabalho gráfico e a escrita. Tremblay não tem vergonha das suas raízes. Quando jovem, ganhou uma bolsa de estudo para entrar num colégio prestigiado. A ele e a mais 30 alunos foi dito que eram os rapazes de 14 anos mais inteligentes do Québec, com mensalidades pagas no colégio durante quatro anos. Mas ele preferiu seguir a escola profissional e arranjar um emprego como linotipista, como o pai. Na Imprensa Judiciária, onde ele trabalhava como o último linotipista admitido, enviou um manuscrito para a L'Homme, a editora da Imprensa Judiciária. Recusaram o manuscrito, o que o levou a enviar o texto para a concorrente, a Jour, que o aceitou. Michel saiu da editora a assobiar e a não se importar com a chuva miudinha de março que caía. O editor propusera reagrupar os contos intitulados Contos Góticos e transformar o título para Contos para os que Bebem até Tarde. Corria o ano de 1966, o livro seria editado no mês de junho desse ano. Bastaria a história em torno deste facto para despertar a atenção para a peça agora em representação.

A representação da estreia, anteontem, foi serena mas cheia (imagem de promoção da peça, enviada pelo Teatro Aberto).
tags:
publicado por industrias-culturais às 22:35
link | comentar | favorito
Quarta-feira, 25 de Abril de 2012

25 de abril


Cartaz a partir de acrílico sobre tela (Isabel Ribas, 2009).
tags:
publicado por industrias-culturais às 15:00
link | comentar | favorito

25 de abril


Cartaz a partir de acrílico sobre tela (Isabel Ribas, 2009).
tags:
publicado por industrias-culturais às 15:00
link | comentar | favorito

25 de abril


Cartaz a partir de acrílico sobre tela (Isabel Ribas, 2009).
tags:
publicado por industrias-culturais às 15:00
link | comentar | favorito

25 de abril


Cartaz a partir de acrílico sobre tela (Isabel Ribas, 2009).
tags:
publicado por industrias-culturais às 15:00
link | comentar | favorito
Terça-feira, 24 de Abril de 2012

Media, Jornalismo e Democracia

O IV Seminário Internacional Media, Jornalismo e Democracia, organizado pelo Centro de Investigação Media e Jornalismo (CIMJ), realiza-se nos dias 6 e 7 de dezembro de 2012, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (Avenida de Berna, 26C - Lisboa).

O seminário tem por tema Pesquisa em Media e Jornalismo e será dedicado a homenagear o principal dinamizador dos Estudos Jornalísticos em Portugal nos últimos trinta anos, o Professor Nelson Traquina, anterior presidente da direção do CIMJ.

O programa integra sessões plenárias e sessões paralelas para comunicações de tema livre relacionadas com os media e do jornalismo, que serão sujeitas a um processo de dupla arbitragem científica (https://sites.google.com/site/nelsontraquina/programa). Para submissão de comunicações, deverá consultar as normas definidas na chamada de trabalhos (email: ,="" cimjmedia@gmail.com="" href="mailto:homenagemnelsontraquina@gmail.com" rel="noopener">homenagemnelsontraquina@gmail.com
publicado por industrias-culturais às 11:17
link | comentar | favorito

Media, Jornalismo e Democracia

O IV Seminário Internacional Media, Jornalismo e Democracia, organizado pelo Centro de Investigação Media e Jornalismo (CIMJ), realiza-se nos dias 6 e 7 de dezembro de 2012, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (Avenida de Berna, 26C - Lisboa).

O seminário tem por tema Pesquisa em Media e Jornalismo e será dedicado a homenagear o principal dinamizador dos Estudos Jornalísticos em Portugal nos últimos trinta anos, o Professor Nelson Traquina, anterior presidente da direção do CIMJ.

O programa integra sessões plenárias e sessões paralelas para comunicações de tema livre relacionadas com os media e do jornalismo, que serão sujeitas a um processo de dupla arbitragem científica (https://sites.google.com/site/nelsontraquina/programa). Para submissão de comunicações, deverá consultar as normas definidas na chamada de trabalhos (email: ,="" cimjmedia@gmail.com="" href="mailto:homenagemnelsontraquina@gmail.com" rel="noopener">homenagemnelsontraquina@gmail.com
publicado por industrias-culturais às 11:17
link | comentar | favorito

.mais sobre mim


. ver perfil

. seguir perfil

. 1 seguidor

.pesquisar

.Junho 2016

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
13
27
28
29
30

.Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

.posts recentes

. Transportes públicos japo...

. Televisão japonesa

. Templos em Tóquio

. Novos diretores de jornai...

. Santuário Fushimi Inari T...

. Templo do Pavilhão Dourad...

. Kiyomizu-dera (leste de Q...

. Castelo Nijo (Quioto)

. Quioto à hora do jantar

. Introdução ao teatro Bunr...

.arquivos

. Junho 2016

. Maio 2016

. Abril 2016

. Março 2016

. Fevereiro 2016

. Janeiro 2016

. Dezembro 2015

. Novembro 2015

. Outubro 2015

. Setembro 2015

. Agosto 2015

. Julho 2015

. Junho 2015

. Maio 2015

. Abril 2015

. Março 2015

. Fevereiro 2015

. Janeiro 2015

. Dezembro 2014

. Novembro 2014

. Outubro 2014

. Setembro 2014

. Agosto 2014

. Julho 2014

. Junho 2014

. Maio 2014

. Abril 2014

. Março 2014

. Fevereiro 2014

. Janeiro 2014

. Dezembro 2013

. Novembro 2013

. Outubro 2013

. Agosto 2013

. Julho 2013

. Junho 2013

. Maio 2013

. Abril 2013

. Março 2013

. Fevereiro 2013

. Janeiro 2013

. Dezembro 2012

. Novembro 2012

. Outubro 2012

. Setembro 2012

. Agosto 2012

. Julho 2012

. Junho 2012

. Maio 2012

. Abril 2012

. Março 2012

. Fevereiro 2012

. Janeiro 2012

. Dezembro 2011

. Novembro 2011

. Outubro 2011

. Setembro 2011

. Agosto 2011

. Julho 2011

. Junho 2011

. Maio 2011

. Abril 2011

. Março 2011

. Fevereiro 2011

. Janeiro 2011

. Dezembro 2010

. Novembro 2010

. Outubro 2010

. Setembro 2010

. Agosto 2010

. Julho 2010

. Junho 2010

. Maio 2010

. Abril 2010

. Março 2010

. Fevereiro 2010

. Janeiro 2010

. Dezembro 2009

. Novembro 2009

. Outubro 2009

. Setembro 2009

. Agosto 2009

. Julho 2009

. Junho 2009

. Maio 2009

. Abril 2009

. Março 2009

. Fevereiro 2009

. Janeiro 2009

. Dezembro 2008

. Novembro 2008

. Outubro 2008

. Setembro 2008

. Agosto 2008

. Julho 2008

. Junho 2008

. Maio 2008

. Abril 2008

. Março 2008

. Fevereiro 2008

. Janeiro 2008

. Dezembro 2007

. Novembro 2007

. Outubro 2007

. Setembro 2007

. Agosto 2007

. Julho 2007

. Junho 2007

. Maio 2007

. Abril 2007

. Março 2007

. Fevereiro 2007

. Janeiro 2007

. Dezembro 2006

. Novembro 2006

. Outubro 2006

. Setembro 2006

. Agosto 2006

. Julho 2006

. Junho 2006

. Maio 2006

. Abril 2006

. Março 2006

. Fevereiro 2006

. Janeiro 2006

. Dezembro 2005

. Novembro 2005

. Outubro 2005

. Setembro 2005

. Agosto 2005

. Julho 2005

. Junho 2005

. Maio 2005

. Abril 2005

. Março 2005

. Fevereiro 2005

. Janeiro 2005

. Dezembro 2004

. Novembro 2004

. Outubro 2004

. Setembro 2004

. Agosto 2004

. Julho 2004

. Junho 2004

. Maio 2004

. Abril 2004

. Março 2004

. Fevereiro 2004

. Janeiro 2004

. Dezembro 2003

. Novembro 2003

. Outubro 2003

. Agosto 2003

. Abril 2003

. Março 2003

.tags

. todas as tags

blogs SAPO

.subscrever feeds

Em destaque no SAPO Blogs
pub