Domingo, 31 de Janeiro de 2010
Fátima Sousa e Silva traduziu e Luís Miguel Cintra encenou. Às 11 peças de Aristófanes (448-380 a.C.), o encenador escolheu textos de nove delas e deu-lhe o nome
A Cidade. As peças são
Acarnenses,
Lisístrata,
Paz,
Pluto,
Mulheres na Assembleia,
Nuvens,
Cavaleiros,
Aves e
Mulheres que Celebram as Tesmofórias, escritas há 2500 anos. Embora em contextos diferentes, e com objectivos distintos, muitas das observações e tipos de relacionamento mantêm-se, com a encenação a adaptar essa realidade já distante a uma actualidade muito convincente.
Aristófanes escreveu peças de comédia e foi coroado de êxito numa longa carreira de 40 anos de autor, tendo-lhe sido atribuídas 44 peças. A sua produção acompanhou as guerras do Peloponeso, em que Atenas era uma cidade agitada interna e externamente. As guerras contra o império persa e as lutas contra Esparta que abalaram o século V a.C. e a consolidação do regime democrático acabaram por tornar Aristófanes no porta-voz privilegiado do quotidiano desse período. Escreve Fátima Sousa e Silva no catálogo da peça: "A controversa questão que, ao longo de toda a guerra do Peloponeso, foi separando pacifistas e belicistas, sustenta peças como
Arcanenses,
Paz ou
Lisístrata; o perfil do político contemporâneo, o demagogo de proveniência desconhecida e humilde catapultado pela ambição e falta de princípios para os píncaros do sucesso, é o centro de interesses nos
Cavaleiros; o funcionamento das instituições democráticas concentra as atenções de
Cavaleiros e
Vespas; o padrão educativo, que prepara esta nova voga de vedetas sociais, germina no famoso Pensadoiro de
Nuvens; a ambição que confere a Atenas prerrogativas de centralizadora de um imenso império justifica as
Aves e o sonho dos atenienses exilados, porque desgostosos com o dia-a-dia da sua cidade, mas afinal eles próprios, profundamente contaminados do que significa ser ateniense no momento, a alimentarem um projecto onde lhes competisse, tão somente, governar o universo".
O que Cintra montou das peças resultou num conjunto muito divertido. Destaco, por exemplo, "as mulheres preparam-se para a greve", "um soldado vem a casa" e "Eurípides desmascarado". Para além de Cintra, e sem qualquer hierarquia de valores, destaco as presenças de Nuno Lopes (com canadianas por um acidente num pé), Teresa Madruga, Luísa Cruz, Maria Rueff, Márcia Breia.
Fátima Sousa e Silva traduziu e Luís Miguel Cintra encenou. Às 11 peças de Aristófanes (448-380 a.C.), o encenador escolheu textos de nove delas e deu-lhe o nome
A Cidade. As peças são
Acarnenses,
Lisístrata,
Paz,
Pluto,
Mulheres na Assembleia,
Nuvens,
Cavaleiros,
Aves e
Mulheres que Celebram as Tesmofórias, escritas há 2500 anos. Embora em contextos diferentes, e com objectivos distintos, muitas das observações e tipos de relacionamento mantêm-se, com a encenação a adaptar essa realidade já distante a uma actualidade muito convincente.
Aristófanes escreveu peças de comédia e foi coroado de êxito numa longa carreira de 40 anos de autor, tendo-lhe sido atribuídas 44 peças. A sua produção acompanhou as guerras do Peloponeso, em que Atenas era uma cidade agitada interna e externamente. As guerras contra o império persa e as lutas contra Esparta que abalaram o século V a.C. e a consolidação do regime democrático acabaram por tornar Aristófanes no porta-voz privilegiado do quotidiano desse período. Escreve Fátima Sousa e Silva no catálogo da peça: "A controversa questão que, ao longo de toda a guerra do Peloponeso, foi separando pacifistas e belicistas, sustenta peças como
Arcanenses,
Paz ou
Lisístrata; o perfil do político contemporâneo, o demagogo de proveniência desconhecida e humilde catapultado pela ambição e falta de princípios para os píncaros do sucesso, é o centro de interesses nos
Cavaleiros; o funcionamento das instituições democráticas concentra as atenções de
Cavaleiros e
Vespas; o padrão educativo, que prepara esta nova voga de vedetas sociais, germina no famoso Pensadoiro de
Nuvens; a ambição que confere a Atenas prerrogativas de centralizadora de um imenso império justifica as
Aves e o sonho dos atenienses exilados, porque desgostosos com o dia-a-dia da sua cidade, mas afinal eles próprios, profundamente contaminados do que significa ser ateniense no momento, a alimentarem um projecto onde lhes competisse, tão somente, governar o universo".
O que Cintra montou das peças resultou num conjunto muito divertido. Destaco, por exemplo, "as mulheres preparam-se para a greve", "um soldado vem a casa" e "Eurípides desmascarado". Para além de Cintra, e sem qualquer hierarquia de valores, destaco as presenças de Nuno Lopes (com canadianas por um acidente num pé), Teresa Madruga, Luísa Cruz, Maria Rueff, Márcia Breia.
Fátima Sousa e Silva traduziu e Luís Miguel Cintra encenou. Às 11 peças de Aristófanes (448-380 a.C.), o encenador escolheu textos de nove delas e deu-lhe o nome
A Cidade. As peças são
Acarnenses,
Lisístrata,
Paz,
Pluto,
Mulheres na Assembleia,
Nuvens,
Cavaleiros,
Aves e
Mulheres que Celebram as Tesmofórias, escritas há 2500 anos. Embora em contextos diferentes, e com objectivos distintos, muitas das observações e tipos de relacionamento mantêm-se, com a encenação a adaptar essa realidade já distante a uma actualidade muito convincente.
Aristófanes escreveu peças de comédia e foi coroado de êxito numa longa carreira de 40 anos de autor, tendo-lhe sido atribuídas 44 peças. A sua produção acompanhou as guerras do Peloponeso, em que Atenas era uma cidade agitada interna e externamente. As guerras contra o império persa e as lutas contra Esparta que abalaram o século V a.C. e a consolidação do regime democrático acabaram por tornar Aristófanes no porta-voz privilegiado do quotidiano desse período. Escreve Fátima Sousa e Silva no catálogo da peça: "A controversa questão que, ao longo de toda a guerra do Peloponeso, foi separando pacifistas e belicistas, sustenta peças como
Arcanenses,
Paz ou
Lisístrata; o perfil do político contemporâneo, o demagogo de proveniência desconhecida e humilde catapultado pela ambição e falta de princípios para os píncaros do sucesso, é o centro de interesses nos
Cavaleiros; o funcionamento das instituições democráticas concentra as atenções de
Cavaleiros e
Vespas; o padrão educativo, que prepara esta nova voga de vedetas sociais, germina no famoso Pensadoiro de
Nuvens; a ambição que confere a Atenas prerrogativas de centralizadora de um imenso império justifica as
Aves e o sonho dos atenienses exilados, porque desgostosos com o dia-a-dia da sua cidade, mas afinal eles próprios, profundamente contaminados do que significa ser ateniense no momento, a alimentarem um projecto onde lhes competisse, tão somente, governar o universo".
O que Cintra montou das peças resultou num conjunto muito divertido. Destaco, por exemplo, "as mulheres preparam-se para a greve", "um soldado vem a casa" e "Eurípides desmascarado". Para além de Cintra, e sem qualquer hierarquia de valores, destaco as presenças de Nuno Lopes (com canadianas por um acidente num pé), Teresa Madruga, Luísa Cruz, Maria Rueff, Márcia Breia.
Fátima Sousa e Silva traduziu e Luís Miguel Cintra encenou. Às 11 peças de Aristófanes (448-380 a.C.), o encenador escolheu textos de nove delas e deu-lhe o nome
A Cidade. As peças são
Acarnenses,
Lisístrata,
Paz,
Pluto,
Mulheres na Assembleia,
Nuvens,
Cavaleiros,
Aves e
Mulheres que Celebram as Tesmofórias, escritas há 2500 anos. Embora em contextos diferentes, e com objectivos distintos, muitas das observações e tipos de relacionamento mantêm-se, com a encenação a adaptar essa realidade já distante a uma actualidade muito convincente.
Aristófanes escreveu peças de comédia e foi coroado de êxito numa longa carreira de 40 anos de autor, tendo-lhe sido atribuídas 44 peças. A sua produção acompanhou as guerras do Peloponeso, em que Atenas era uma cidade agitada interna e externamente. As guerras contra o império persa e as lutas contra Esparta que abalaram o século V a.C. e a consolidação do regime democrático acabaram por tornar Aristófanes no porta-voz privilegiado do quotidiano desse período. Escreve Fátima Sousa e Silva no catálogo da peça: "A controversa questão que, ao longo de toda a guerra do Peloponeso, foi separando pacifistas e belicistas, sustenta peças como
Arcanenses,
Paz ou
Lisístrata; o perfil do político contemporâneo, o demagogo de proveniência desconhecida e humilde catapultado pela ambição e falta de princípios para os píncaros do sucesso, é o centro de interesses nos
Cavaleiros; o funcionamento das instituições democráticas concentra as atenções de
Cavaleiros e
Vespas; o padrão educativo, que prepara esta nova voga de vedetas sociais, germina no famoso Pensadoiro de
Nuvens; a ambição que confere a Atenas prerrogativas de centralizadora de um imenso império justifica as
Aves e o sonho dos atenienses exilados, porque desgostosos com o dia-a-dia da sua cidade, mas afinal eles próprios, profundamente contaminados do que significa ser ateniense no momento, a alimentarem um projecto onde lhes competisse, tão somente, governar o universo".
O que Cintra montou das peças resultou num conjunto muito divertido. Destaco, por exemplo, "as mulheres preparam-se para a greve", "um soldado vem a casa" e "Eurípides desmascarado". Para além de Cintra, e sem qualquer hierarquia de valores, destaco as presenças de Nuno Lopes (com canadianas por um acidente num pé), Teresa Madruga, Luísa Cruz, Maria Rueff, Márcia Breia.
Fátima Sousa e Silva traduziu e Luís Miguel Cintra encenou. Às 11 peças de Aristófanes (448-380 a.C.), o encenador escolheu textos de nove delas e deu-lhe o nome
A Cidade. As peças são
Acarnenses,
Lisístrata,
Paz,
Pluto,
Mulheres na Assembleia,
Nuvens,
Cavaleiros,
Aves e
Mulheres que Celebram as Tesmofórias, escritas há 2500 anos. Embora em contextos diferentes, e com objectivos distintos, muitas das observações e tipos de relacionamento mantêm-se, com a encenação a adaptar essa realidade já distante a uma actualidade muito convincente.
Aristófanes escreveu peças de comédia e foi coroado de êxito numa longa carreira de 40 anos de autor, tendo-lhe sido atribuídas 44 peças. A sua produção acompanhou as guerras do Peloponeso, em que Atenas era uma cidade agitada interna e externamente. As guerras contra o império persa e as lutas contra Esparta que abalaram o século V a.C. e a consolidação do regime democrático acabaram por tornar Aristófanes no porta-voz privilegiado do quotidiano desse período. Escreve Fátima Sousa e Silva no catálogo da peça: "A controversa questão que, ao longo de toda a guerra do Peloponeso, foi separando pacifistas e belicistas, sustenta peças como
Arcanenses,
Paz ou
Lisístrata; o perfil do político contemporâneo, o demagogo de proveniência desconhecida e humilde catapultado pela ambição e falta de princípios para os píncaros do sucesso, é o centro de interesses nos
Cavaleiros; o funcionamento das instituições democráticas concentra as atenções de
Cavaleiros e
Vespas; o padrão educativo, que prepara esta nova voga de vedetas sociais, germina no famoso Pensadoiro de
Nuvens; a ambição que confere a Atenas prerrogativas de centralizadora de um imenso império justifica as
Aves e o sonho dos atenienses exilados, porque desgostosos com o dia-a-dia da sua cidade, mas afinal eles próprios, profundamente contaminados do que significa ser ateniense no momento, a alimentarem um projecto onde lhes competisse, tão somente, governar o universo".
O que Cintra montou das peças resultou num conjunto muito divertido. Destaco, por exemplo, "as mulheres preparam-se para a greve", "um soldado vem a casa" e "Eurípides desmascarado". Para além de Cintra, e sem qualquer hierarquia de valores, destaco as presenças de Nuno Lopes (com canadianas por um acidente num pé), Teresa Madruga, Luísa Cruz, Maria Rueff, Márcia Breia.
Sábado, 30 de Janeiro de 2010
Em 2008, o emprego cultural atingiu 52800 pessoas, das quais 55% são homens, 43% pertencem ao escalão etário dos 25-34 anos e cerca de 41% tem o ensino secundário como nível escolar. O emprego escolar envolve as actividades de edição, cinematográficas e de vídeo, de rádio e de televisão, outras actividades artísticas e de espectáculo, de agências noticiosas e actividades das bibliotecas, arquivos, museus, e outras actividades culturais (
Estatísticas da Cultura do INE, 2009, pp. 17-18).
Em 2008, o emprego cultural atingiu 52800 pessoas, das quais 55% são homens, 43% pertencem ao escalão etário dos 25-34 anos e cerca de 41% tem o ensino secundário como nível escolar. O emprego escolar envolve as actividades de edição, cinematográficas e de vídeo, de rádio e de televisão, outras actividades artísticas e de espectáculo, de agências noticiosas e actividades das bibliotecas, arquivos, museus, e outras actividades culturais (
Estatísticas da Cultura do INE, 2009, pp. 17-18).
Em 2008, o emprego cultural atingiu 52800 pessoas, das quais 55% são homens, 43% pertencem ao escalão etário dos 25-34 anos e cerca de 41% tem o ensino secundário como nível escolar. O emprego escolar envolve as actividades de edição, cinematográficas e de vídeo, de rádio e de televisão, outras actividades artísticas e de espectáculo, de agências noticiosas e actividades das bibliotecas, arquivos, museus, e outras actividades culturais (
Estatísticas da Cultura do INE, 2009, pp. 17-18).
Em 2008, o emprego cultural atingiu 52800 pessoas, das quais 55% são homens, 43% pertencem ao escalão etário dos 25-34 anos e cerca de 41% tem o ensino secundário como nível escolar. O emprego escolar envolve as actividades de edição, cinematográficas e de vídeo, de rádio e de televisão, outras actividades artísticas e de espectáculo, de agências noticiosas e actividades das bibliotecas, arquivos, museus, e outras actividades culturais (
Estatísticas da Cultura do INE, 2009, pp. 17-18).
Em 2008, o emprego cultural atingiu 52800 pessoas, das quais 55% são homens, 43% pertencem ao escalão etário dos 25-34 anos e cerca de 41% tem o ensino secundário como nível escolar. O emprego escolar envolve as actividades de edição, cinematográficas e de vídeo, de rádio e de televisão, outras actividades artísticas e de espectáculo, de agências noticiosas e actividades das bibliotecas, arquivos, museus, e outras actividades culturais (
Estatísticas da Cultura do INE, 2009, pp. 17-18).