Sexta-feira, 4 de Agosto de 2006
José Manuel Fernandes escreveu um excelente editorial, intitulado A mentira na verdade, onde destaca as notícias dadas sobre acontecimentos trágicos como o recente massacre em Qana, no Líbano, e a posterior correcção do número de vítimas. Segundo o director do jornal, o número de vítimas foi menos metade do anunciado inicialmente, embora reconheça que "a notícia não teve o mesmo relevo porque recolocar o drama numa dimensão menos trágica não tem idêntica capacidade de suscitar emoções".
Lembra ainda outro episódio sangrento, o das vítimas mortais dos atentados de Londres, em Junho do ano passado. As pessoas já não se recordam dos nomes das vítimas, mas apenas a de Jean Charles de Menezes, assassinado pela polícia, que o confundiu com um terrorista dos atentados. E à pergunta "por que será que recordamos um e não outros"? responde assim: os extremistas têm "uma estratégia que resulta porque cria uma espiral de ódio que mina o terreno aos moderados".
No geral, eu estou de acordo com o editorial. Tem uma sólida argumentação e toca pontos essenciais sobre a cobertura das notícias.
Contudo, quero destacar dois níveis de interpretação que a leitura do editorial me propicia. Primeiro, quem escreve as notícias, quem transmite os números de mortos e os nomes de um ou outros desses mortos, quem destaca, quem cria emoções, são os jornalistas. Estes são os mensageiros e os intérpretes do que acontece. A opinião pública forma-se com estas informações. Logo, dizer que a opinião pública não entende que "os combates estão a ser travados com armas desiguais" parece-me difícil de sustentar. A opinião que eu formei foi-me dada pelos jornalistas e pelos comentadores que escrevem nos jornais. Não estou no local, apenas leio e vejo o que me dão as notícias.
Os jornalistas servem-se de fontes oficiais, como o secretário-geral da ONU. Se a perspectiva dele está errada ou é tendenciosa, como posso eu desconfiar, pois quem me dá a notícia é um jornalista que acredita naquela fonte oficial?
Em segundo lugar, e sem querer ser simplista, há os simpatizantes dos israelitas e os simpatizantes dos árabes - cada lado vê as notícias conforme os seus interesses. Eu leio jornais portugueses (e às vezes ingleses) e vejo televisão generalista e serviço prestado pelo cabo. Se me inclinar cultural ou ideologicamente para um dos dois lados de interesse, a minha leitura das notícias é enviesada. A opinião pública faz-se destas ambiguidades, e o melhor trabalho jornalístico é inglório.
O leitor - a opinião pública - tem de sopesar os interesses da fonte que dá informação e a perspectiva do jornalista (nem sempre objectivo) com o modo com que o próprio leitor olha o mundo. Não vejo grandes inconvenientes nesta desconstrução da recepção, como Stuart Hall frisava na sua investigação: 1) leitura conformada ao que é dito, 2) leitura contrária ao que é dito, 3) leitura negociada (aceito parte e rejeito outra parte).
A questão principal é que a guerra existe. E morrer xis ou metade de xis é igualmente violência. Como dizia Luís Afonso no seu imbatível Bartoon de um destes dias: à afirmação do cliente que os israelitas não eram contra os libaneses, respondia filosoficamente o homem do bar - sim, o que seria deles se fossem contra.
José Manuel Fernandes escreveu um excelente editorial, intitulado A mentira na verdade, onde destaca as notícias dadas sobre acontecimentos trágicos como o recente massacre em Qana, no Líbano, e a posterior correcção do número de vítimas. Segundo o director do jornal, o número de vítimas foi menos metade do anunciado inicialmente, embora reconheça que "a notícia não teve o mesmo relevo porque recolocar o drama numa dimensão menos trágica não tem idêntica capacidade de suscitar emoções".
Lembra ainda outro episódio sangrento, o das vítimas mortais dos atentados de Londres, em Junho do ano passado. As pessoas já não se recordam dos nomes das vítimas, mas apenas a de Jean Charles de Menezes, assassinado pela polícia, que o confundiu com um terrorista dos atentados. E à pergunta "por que será que recordamos um e não outros"? responde assim: os extremistas têm "uma estratégia que resulta porque cria uma espiral de ódio que mina o terreno aos moderados".
No geral, eu estou de acordo com o editorial. Tem uma sólida argumentação e toca pontos essenciais sobre a cobertura das notícias.
Contudo, quero destacar dois níveis de interpretação que a leitura do editorial me propicia. Primeiro, quem escreve as notícias, quem transmite os números de mortos e os nomes de um ou outros desses mortos, quem destaca, quem cria emoções, são os jornalistas. Estes são os mensageiros e os intérpretes do que acontece. A opinião pública forma-se com estas informações. Logo, dizer que a opinião pública não entende que "os combates estão a ser travados com armas desiguais" parece-me difícil de sustentar. A opinião que eu formei foi-me dada pelos jornalistas e pelos comentadores que escrevem nos jornais. Não estou no local, apenas leio e vejo o que me dão as notícias.
Os jornalistas servem-se de fontes oficiais, como o secretário-geral da ONU. Se a perspectiva dele está errada ou é tendenciosa, como posso eu desconfiar, pois quem me dá a notícia é um jornalista que acredita naquela fonte oficial?
Em segundo lugar, e sem querer ser simplista, há os simpatizantes dos israelitas e os simpatizantes dos árabes - cada lado vê as notícias conforme os seus interesses. Eu leio jornais portugueses (e às vezes ingleses) e vejo televisão generalista e serviço prestado pelo cabo. Se me inclinar cultural ou ideologicamente para um dos dois lados de interesse, a minha leitura das notícias é enviesada. A opinião pública faz-se destas ambiguidades, e o melhor trabalho jornalístico é inglório.
O leitor - a opinião pública - tem de sopesar os interesses da fonte que dá informação e a perspectiva do jornalista (nem sempre objectivo) com o modo com que o próprio leitor olha o mundo. Não vejo grandes inconvenientes nesta desconstrução da recepção, como Stuart Hall frisava na sua investigação: 1) leitura conformada ao que é dito, 2) leitura contrária ao que é dito, 3) leitura negociada (aceito parte e rejeito outra parte).
A questão principal é que a guerra existe. E morrer xis ou metade de xis é igualmente violência. Como dizia Luís Afonso no seu imbatível Bartoon de um destes dias: à afirmação do cliente que os israelitas não eram contra os libaneses, respondia filosoficamente o homem do bar - sim, o que seria deles se fossem contra.
José Manuel Fernandes escreveu um excelente editorial, intitulado A mentira na verdade, onde destaca as notícias dadas sobre acontecimentos trágicos como o recente massacre em Qana, no Líbano, e a posterior correcção do número de vítimas. Segundo o director do jornal, o número de vítimas foi menos metade do anunciado inicialmente, embora reconheça que "a notícia não teve o mesmo relevo porque recolocar o drama numa dimensão menos trágica não tem idêntica capacidade de suscitar emoções".
Lembra ainda outro episódio sangrento, o das vítimas mortais dos atentados de Londres, em Junho do ano passado. As pessoas já não se recordam dos nomes das vítimas, mas apenas a de Jean Charles de Menezes, assassinado pela polícia, que o confundiu com um terrorista dos atentados. E à pergunta "por que será que recordamos um e não outros"? responde assim: os extremistas têm "uma estratégia que resulta porque cria uma espiral de ódio que mina o terreno aos moderados".
No geral, eu estou de acordo com o editorial. Tem uma sólida argumentação e toca pontos essenciais sobre a cobertura das notícias.
Contudo, quero destacar dois níveis de interpretação que a leitura do editorial me propicia. Primeiro, quem escreve as notícias, quem transmite os números de mortos e os nomes de um ou outros desses mortos, quem destaca, quem cria emoções, são os jornalistas. Estes são os mensageiros e os intérpretes do que acontece. A opinião pública forma-se com estas informações. Logo, dizer que a opinião pública não entende que "os combates estão a ser travados com armas desiguais" parece-me difícil de sustentar. A opinião que eu formei foi-me dada pelos jornalistas e pelos comentadores que escrevem nos jornais. Não estou no local, apenas leio e vejo o que me dão as notícias.
Os jornalistas servem-se de fontes oficiais, como o secretário-geral da ONU. Se a perspectiva dele está errada ou é tendenciosa, como posso eu desconfiar, pois quem me dá a notícia é um jornalista que acredita naquela fonte oficial?
Em segundo lugar, e sem querer ser simplista, há os simpatizantes dos israelitas e os simpatizantes dos árabes - cada lado vê as notícias conforme os seus interesses. Eu leio jornais portugueses (e às vezes ingleses) e vejo televisão generalista e serviço prestado pelo cabo. Se me inclinar cultural ou ideologicamente para um dos dois lados de interesse, a minha leitura das notícias é enviesada. A opinião pública faz-se destas ambiguidades, e o melhor trabalho jornalístico é inglório.
O leitor - a opinião pública - tem de sopesar os interesses da fonte que dá informação e a perspectiva do jornalista (nem sempre objectivo) com o modo com que o próprio leitor olha o mundo. Não vejo grandes inconvenientes nesta desconstrução da recepção, como Stuart Hall frisava na sua investigação: 1) leitura conformada ao que é dito, 2) leitura contrária ao que é dito, 3) leitura negociada (aceito parte e rejeito outra parte).
A questão principal é que a guerra existe. E morrer xis ou metade de xis é igualmente violência. Como dizia Luís Afonso no seu imbatível Bartoon de um destes dias: à afirmação do cliente que os israelitas não eram contra os libaneses, respondia filosoficamente o homem do bar - sim, o que seria deles se fossem contra.
José Manuel Fernandes escreveu um excelente editorial, intitulado A mentira na verdade, onde destaca as notícias dadas sobre acontecimentos trágicos como o recente massacre em Qana, no Líbano, e a posterior correcção do número de vítimas. Segundo o director do jornal, o número de vítimas foi menos metade do anunciado inicialmente, embora reconheça que "a notícia não teve o mesmo relevo porque recolocar o drama numa dimensão menos trágica não tem idêntica capacidade de suscitar emoções".
Lembra ainda outro episódio sangrento, o das vítimas mortais dos atentados de Londres, em Junho do ano passado. As pessoas já não se recordam dos nomes das vítimas, mas apenas a de Jean Charles de Menezes, assassinado pela polícia, que o confundiu com um terrorista dos atentados. E à pergunta "por que será que recordamos um e não outros"? responde assim: os extremistas têm "uma estratégia que resulta porque cria uma espiral de ódio que mina o terreno aos moderados".
No geral, eu estou de acordo com o editorial. Tem uma sólida argumentação e toca pontos essenciais sobre a cobertura das notícias.
Contudo, quero destacar dois níveis de interpretação que a leitura do editorial me propicia. Primeiro, quem escreve as notícias, quem transmite os números de mortos e os nomes de um ou outros desses mortos, quem destaca, quem cria emoções, são os jornalistas. Estes são os mensageiros e os intérpretes do que acontece. A opinião pública forma-se com estas informações. Logo, dizer que a opinião pública não entende que "os combates estão a ser travados com armas desiguais" parece-me difícil de sustentar. A opinião que eu formei foi-me dada pelos jornalistas e pelos comentadores que escrevem nos jornais. Não estou no local, apenas leio e vejo o que me dão as notícias.
Os jornalistas servem-se de fontes oficiais, como o secretário-geral da ONU. Se a perspectiva dele está errada ou é tendenciosa, como posso eu desconfiar, pois quem me dá a notícia é um jornalista que acredita naquela fonte oficial?
Em segundo lugar, e sem querer ser simplista, há os simpatizantes dos israelitas e os simpatizantes dos árabes - cada lado vê as notícias conforme os seus interesses. Eu leio jornais portugueses (e às vezes ingleses) e vejo televisão generalista e serviço prestado pelo cabo. Se me inclinar cultural ou ideologicamente para um dos dois lados de interesse, a minha leitura das notícias é enviesada. A opinião pública faz-se destas ambiguidades, e o melhor trabalho jornalístico é inglório.
O leitor - a opinião pública - tem de sopesar os interesses da fonte que dá informação e a perspectiva do jornalista (nem sempre objectivo) com o modo com que o próprio leitor olha o mundo. Não vejo grandes inconvenientes nesta desconstrução da recepção, como Stuart Hall frisava na sua investigação: 1) leitura conformada ao que é dito, 2) leitura contrária ao que é dito, 3) leitura negociada (aceito parte e rejeito outra parte).
A questão principal é que a guerra existe. E morrer xis ou metade de xis é igualmente violência. Como dizia Luís Afonso no seu imbatível Bartoon de um destes dias: à afirmação do cliente que os israelitas não eram contra os libaneses, respondia filosoficamente o homem do bar - sim, o que seria deles se fossem contra.
José Manuel Fernandes escreveu um excelente editorial, intitulado A mentira na verdade, onde destaca as notícias dadas sobre acontecimentos trágicos como o recente massacre em Qana, no Líbano, e a posterior correcção do número de vítimas. Segundo o director do jornal, o número de vítimas foi menos metade do anunciado inicialmente, embora reconheça que "a notícia não teve o mesmo relevo porque recolocar o drama numa dimensão menos trágica não tem idêntica capacidade de suscitar emoções".
Lembra ainda outro episódio sangrento, o das vítimas mortais dos atentados de Londres, em Junho do ano passado. As pessoas já não se recordam dos nomes das vítimas, mas apenas a de Jean Charles de Menezes, assassinado pela polícia, que o confundiu com um terrorista dos atentados. E à pergunta "por que será que recordamos um e não outros"? responde assim: os extremistas têm "uma estratégia que resulta porque cria uma espiral de ódio que mina o terreno aos moderados".
No geral, eu estou de acordo com o editorial. Tem uma sólida argumentação e toca pontos essenciais sobre a cobertura das notícias.
Contudo, quero destacar dois níveis de interpretação que a leitura do editorial me propicia. Primeiro, quem escreve as notícias, quem transmite os números de mortos e os nomes de um ou outros desses mortos, quem destaca, quem cria emoções, são os jornalistas. Estes são os mensageiros e os intérpretes do que acontece. A opinião pública forma-se com estas informações. Logo, dizer que a opinião pública não entende que "os combates estão a ser travados com armas desiguais" parece-me difícil de sustentar. A opinião que eu formei foi-me dada pelos jornalistas e pelos comentadores que escrevem nos jornais. Não estou no local, apenas leio e vejo o que me dão as notícias.
Os jornalistas servem-se de fontes oficiais, como o secretário-geral da ONU. Se a perspectiva dele está errada ou é tendenciosa, como posso eu desconfiar, pois quem me dá a notícia é um jornalista que acredita naquela fonte oficial?
Em segundo lugar, e sem querer ser simplista, há os simpatizantes dos israelitas e os simpatizantes dos árabes - cada lado vê as notícias conforme os seus interesses. Eu leio jornais portugueses (e às vezes ingleses) e vejo televisão generalista e serviço prestado pelo cabo. Se me inclinar cultural ou ideologicamente para um dos dois lados de interesse, a minha leitura das notícias é enviesada. A opinião pública faz-se destas ambiguidades, e o melhor trabalho jornalístico é inglório.
O leitor - a opinião pública - tem de sopesar os interesses da fonte que dá informação e a perspectiva do jornalista (nem sempre objectivo) com o modo com que o próprio leitor olha o mundo. Não vejo grandes inconvenientes nesta desconstrução da recepção, como Stuart Hall frisava na sua investigação: 1) leitura conformada ao que é dito, 2) leitura contrária ao que é dito, 3) leitura negociada (aceito parte e rejeito outra parte).
A questão principal é que a guerra existe. E morrer xis ou metade de xis é igualmente violência. Como dizia Luís Afonso no seu imbatível Bartoon de um destes dias: à afirmação do cliente que os israelitas não eram contra os libaneses, respondia filosoficamente o homem do bar - sim, o que seria deles se fossem contra.
Quinta-feira, 3 de Agosto de 2006
No editorial da segunda
newsletter do
OberCom, saída ontem, Gustavo Cardoso, o seu presidente, trabalha o tema
Cinema, Ficção Televisiva ou Jogos?Para ele, os vários países seguem estratégias diferentes, ora assentes na iniciativa privada (caso do mercado norte-americano e inglês) ou apoiadas no Estado (caso de países europeus como a França e Portugal). Falar de cinema, ficção televisiva ou jogos quer dizer que "cada uma dessas indústrias culturais combina uma rede de competências e necessidades técnicas e tecnológicas que permite depois sustentar um outro conjunto de entidades e produtos culturais muito diversificados".
Gustavo Cardoso aponta a sequência das estratégias particulares: "Os EUA optaram claramente pelo cinema (assim como a Nigéria) e depois seguiu-se a ficção televisiva e os jogos, o Japão optou pelos jogos de computador, a Índia por um misto de cinema e jogos (em outsourcing para empresas estrangeiras) e o Brasil pela ficção televisiva. Na Europa a França optou por um misto de cinema e jogos (mas as empresas francesas após um período inicial de prosperidade vieram a perder terreno), a Itália pela ficção televisiva a par do cinema, a Espanha pelo cinema e a Inglaterra pela junção de cinema, produção de ficção “estilo BBC” e jogos de computador e consola".
E quanto a Portugal? Ver o que diz Gustavo Cardoso nesse seu
editorial.
No editorial da segunda
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OberCom, saída ontem, Gustavo Cardoso, o seu presidente, trabalha o tema
Cinema, Ficção Televisiva ou Jogos?Para ele, os vários países seguem estratégias diferentes, ora assentes na iniciativa privada (caso do mercado norte-americano e inglês) ou apoiadas no Estado (caso de países europeus como a França e Portugal). Falar de cinema, ficção televisiva ou jogos quer dizer que "cada uma dessas indústrias culturais combina uma rede de competências e necessidades técnicas e tecnológicas que permite depois sustentar um outro conjunto de entidades e produtos culturais muito diversificados".
Gustavo Cardoso aponta a sequência das estratégias particulares: "Os EUA optaram claramente pelo cinema (assim como a Nigéria) e depois seguiu-se a ficção televisiva e os jogos, o Japão optou pelos jogos de computador, a Índia por um misto de cinema e jogos (em outsourcing para empresas estrangeiras) e o Brasil pela ficção televisiva. Na Europa a França optou por um misto de cinema e jogos (mas as empresas francesas após um período inicial de prosperidade vieram a perder terreno), a Itália pela ficção televisiva a par do cinema, a Espanha pelo cinema e a Inglaterra pela junção de cinema, produção de ficção “estilo BBC” e jogos de computador e consola".
E quanto a Portugal? Ver o que diz Gustavo Cardoso nesse seu
editorial.
No editorial da segunda
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OberCom, saída ontem, Gustavo Cardoso, o seu presidente, trabalha o tema
Cinema, Ficção Televisiva ou Jogos?Para ele, os vários países seguem estratégias diferentes, ora assentes na iniciativa privada (caso do mercado norte-americano e inglês) ou apoiadas no Estado (caso de países europeus como a França e Portugal). Falar de cinema, ficção televisiva ou jogos quer dizer que "cada uma dessas indústrias culturais combina uma rede de competências e necessidades técnicas e tecnológicas que permite depois sustentar um outro conjunto de entidades e produtos culturais muito diversificados".
Gustavo Cardoso aponta a sequência das estratégias particulares: "Os EUA optaram claramente pelo cinema (assim como a Nigéria) e depois seguiu-se a ficção televisiva e os jogos, o Japão optou pelos jogos de computador, a Índia por um misto de cinema e jogos (em outsourcing para empresas estrangeiras) e o Brasil pela ficção televisiva. Na Europa a França optou por um misto de cinema e jogos (mas as empresas francesas após um período inicial de prosperidade vieram a perder terreno), a Itália pela ficção televisiva a par do cinema, a Espanha pelo cinema e a Inglaterra pela junção de cinema, produção de ficção “estilo BBC” e jogos de computador e consola".
E quanto a Portugal? Ver o que diz Gustavo Cardoso nesse seu
editorial.
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Cinema, Ficção Televisiva ou Jogos?Para ele, os vários países seguem estratégias diferentes, ora assentes na iniciativa privada (caso do mercado norte-americano e inglês) ou apoiadas no Estado (caso de países europeus como a França e Portugal). Falar de cinema, ficção televisiva ou jogos quer dizer que "cada uma dessas indústrias culturais combina uma rede de competências e necessidades técnicas e tecnológicas que permite depois sustentar um outro conjunto de entidades e produtos culturais muito diversificados".
Gustavo Cardoso aponta a sequência das estratégias particulares: "Os EUA optaram claramente pelo cinema (assim como a Nigéria) e depois seguiu-se a ficção televisiva e os jogos, o Japão optou pelos jogos de computador, a Índia por um misto de cinema e jogos (em outsourcing para empresas estrangeiras) e o Brasil pela ficção televisiva. Na Europa a França optou por um misto de cinema e jogos (mas as empresas francesas após um período inicial de prosperidade vieram a perder terreno), a Itália pela ficção televisiva a par do cinema, a Espanha pelo cinema e a Inglaterra pela junção de cinema, produção de ficção “estilo BBC” e jogos de computador e consola".
E quanto a Portugal? Ver o que diz Gustavo Cardoso nesse seu
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Cinema, Ficção Televisiva ou Jogos?Para ele, os vários países seguem estratégias diferentes, ora assentes na iniciativa privada (caso do mercado norte-americano e inglês) ou apoiadas no Estado (caso de países europeus como a França e Portugal). Falar de cinema, ficção televisiva ou jogos quer dizer que "cada uma dessas indústrias culturais combina uma rede de competências e necessidades técnicas e tecnológicas que permite depois sustentar um outro conjunto de entidades e produtos culturais muito diversificados".
Gustavo Cardoso aponta a sequência das estratégias particulares: "Os EUA optaram claramente pelo cinema (assim como a Nigéria) e depois seguiu-se a ficção televisiva e os jogos, o Japão optou pelos jogos de computador, a Índia por um misto de cinema e jogos (em outsourcing para empresas estrangeiras) e o Brasil pela ficção televisiva. Na Europa a França optou por um misto de cinema e jogos (mas as empresas francesas após um período inicial de prosperidade vieram a perder terreno), a Itália pela ficção televisiva a par do cinema, a Espanha pelo cinema e a Inglaterra pela junção de cinema, produção de ficção “estilo BBC” e jogos de computador e consola".
E quanto a Portugal? Ver o que diz Gustavo Cardoso nesse seu
editorial.