Quinta-feira, 30 de Junho de 2005
NEGÓCIOS DA CHINADurante muito tempo,
negócios da China era uma expressão que significava fazer um bom negócio. Talvez por influência de Macau, enclave chinês sob administração portuguesa até ao final do século XX. Daí também se falar em
árvore das patacas, fruto da grande movimentação de dinheiro, dado Macau ser uma zona de muito jogo (e outras actividades) [a moeda local chamava-se
pataca]. Nos últimos anos de administração portuguesa do território, os funcionários públicos e outros empregados destacados em comissão de serviço no território regressavam com dinheiro e com redes de amizade. Estas eram úteis quando um deles alcançava ou era nomeado para um posto importante na administração pública ou numa empresa. Funcionava o espírito do grupo de Macau - ninguém se esquecia de quem ali estivera.
Nos últimos anos, houve uma inversão de valores e conceitos. O que vem da China é mau: os produtos baratos competem com os nossos e deitam abaixo empregos e empresas. Muitas empresas deslocalizam-se para aquele enorme país. De bom negócio com a China passou-se ao oposto.
Vem agora a campanha do banco Santander. Não sei a proposta do banco, mas quando diz
Ganhar é lucrar com a China deve estar a propor
voltar à fase dourada em que tudo o que vinha daquela zona do Globo era útil e interessante para os nossos negócios. Vou investigar!
NEGÓCIOS DA CHINADurante muito tempo,
negócios da China era uma expressão que significava fazer um bom negócio. Talvez por influência de Macau, enclave chinês sob administração portuguesa até ao final do século XX. Daí também se falar em
árvore das patacas, fruto da grande movimentação de dinheiro, dado Macau ser uma zona de muito jogo (e outras actividades) [a moeda local chamava-se
pataca]. Nos últimos anos de administração portuguesa do território, os funcionários públicos e outros empregados destacados em comissão de serviço no território regressavam com dinheiro e com redes de amizade. Estas eram úteis quando um deles alcançava ou era nomeado para um posto importante na administração pública ou numa empresa. Funcionava o espírito do grupo de Macau - ninguém se esquecia de quem ali estivera.
Nos últimos anos, houve uma inversão de valores e conceitos. O que vem da China é mau: os produtos baratos competem com os nossos e deitam abaixo empregos e empresas. Muitas empresas deslocalizam-se para aquele enorme país. De bom negócio com a China passou-se ao oposto.
Vem agora a campanha do banco Santander. Não sei a proposta do banco, mas quando diz
Ganhar é lucrar com a China deve estar a propor
voltar à fase dourada em que tudo o que vinha daquela zona do Globo era útil e interessante para os nossos negócios. Vou investigar!
NEGÓCIOS DA CHINADurante muito tempo,
negócios da China era uma expressão que significava fazer um bom negócio. Talvez por influência de Macau, enclave chinês sob administração portuguesa até ao final do século XX. Daí também se falar em
árvore das patacas, fruto da grande movimentação de dinheiro, dado Macau ser uma zona de muito jogo (e outras actividades) [a moeda local chamava-se
pataca]. Nos últimos anos de administração portuguesa do território, os funcionários públicos e outros empregados destacados em comissão de serviço no território regressavam com dinheiro e com redes de amizade. Estas eram úteis quando um deles alcançava ou era nomeado para um posto importante na administração pública ou numa empresa. Funcionava o espírito do grupo de Macau - ninguém se esquecia de quem ali estivera.
Nos últimos anos, houve uma inversão de valores e conceitos. O que vem da China é mau: os produtos baratos competem com os nossos e deitam abaixo empregos e empresas. Muitas empresas deslocalizam-se para aquele enorme país. De bom negócio com a China passou-se ao oposto.
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NEGÓCIOS DA CHINADurante muito tempo,
negócios da China era uma expressão que significava fazer um bom negócio. Talvez por influência de Macau, enclave chinês sob administração portuguesa até ao final do século XX. Daí também se falar em
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pataca]. Nos últimos anos de administração portuguesa do território, os funcionários públicos e outros empregados destacados em comissão de serviço no território regressavam com dinheiro e com redes de amizade. Estas eram úteis quando um deles alcançava ou era nomeado para um posto importante na administração pública ou numa empresa. Funcionava o espírito do grupo de Macau - ninguém se esquecia de quem ali estivera.
Nos últimos anos, houve uma inversão de valores e conceitos. O que vem da China é mau: os produtos baratos competem com os nossos e deitam abaixo empregos e empresas. Muitas empresas deslocalizam-se para aquele enorme país. De bom negócio com a China passou-se ao oposto.
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NEGÓCIOS DA CHINADurante muito tempo,
negócios da China era uma expressão que significava fazer um bom negócio. Talvez por influência de Macau, enclave chinês sob administração portuguesa até ao final do século XX. Daí também se falar em
árvore das patacas, fruto da grande movimentação de dinheiro, dado Macau ser uma zona de muito jogo (e outras actividades) [a moeda local chamava-se
pataca]. Nos últimos anos de administração portuguesa do território, os funcionários públicos e outros empregados destacados em comissão de serviço no território regressavam com dinheiro e com redes de amizade. Estas eram úteis quando um deles alcançava ou era nomeado para um posto importante na administração pública ou numa empresa. Funcionava o espírito do grupo de Macau - ninguém se esquecia de quem ali estivera.
Nos últimos anos, houve uma inversão de valores e conceitos. O que vem da China é mau: os produtos baratos competem com os nossos e deitam abaixo empregos e empresas. Muitas empresas deslocalizam-se para aquele enorme país. De bom negócio com a China passou-se ao oposto.
Vem agora a campanha do banco Santander. Não sei a proposta do banco, mas quando diz
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A EMISSORA NACIONAL SEGUNDO NELSON RIBEIROO autor distingue três períodos na vida da Emissora Nacional (EN) desde o seu arranque até ao final da Segunda Guerra Mundial: 1) de 1933 a Julho de 1935, 2) de Agosto de 1935 ao final de 1940, e 3) de 1941 a Fevereiro de 1945. Período experimental, posse de António Ferro como dirigente máximo da EN e alteração de programação atendendo à próxima derrota da Alemanha na guerra são elementos determinantes dessas três fases da estação oficial.
Nelson Ribeiro entende que Salazar não deu muita importância à radiodifusão; daí o atraso na constituição da rede de onda curta para irradiar programas e propaganda até às colónias. Contudo, e apesar disso, houve um controlo político sobre todos os que falavam ao microfone, tendo de perfilar o ideal do Estado Novo. Momentos marcantes da EN seriam os começos da Guerra Civil de Espanha (1936) e da Segunda Guerra Mundial (1939). Apesar da neutralidade, a EN tendeu para as forças nacionalistas de Franco e houve uma permissibilidade à transmissão de notícias do país de Hitler.

O estudo agora lançado faz também luz da importância de António Ferro, o ideólogo do regime, o da
política do espírito [
na imagem, inauguração de navio, com transmissão em directo na Emissora Nacional. Locutor: Fernando Pessa]. Referência às outras estações importantes da época - Rádio Clube Português e Rádio Renascença -, análise da programação da estação do Estado e um forte enquadramento teórico da propaganda como gestora da ideia de emissora do regime são outros dos contributos do livro de Nelson Ribeiro. A meu ver, imprescindível a sua leitura para quem queira estudar o período entre 1933 e 1945, em especial a radiodifusão portuguesa.
A EMISSORA NACIONAL SEGUNDO NELSON RIBEIROO autor distingue três períodos na vida da Emissora Nacional (EN) desde o seu arranque até ao final da Segunda Guerra Mundial: 1) de 1933 a Julho de 1935, 2) de Agosto de 1935 ao final de 1940, e 3) de 1941 a Fevereiro de 1945. Período experimental, posse de António Ferro como dirigente máximo da EN e alteração de programação atendendo à próxima derrota da Alemanha na guerra são elementos determinantes dessas três fases da estação oficial.
Nelson Ribeiro entende que Salazar não deu muita importância à radiodifusão; daí o atraso na constituição da rede de onda curta para irradiar programas e propaganda até às colónias. Contudo, e apesar disso, houve um controlo político sobre todos os que falavam ao microfone, tendo de perfilar o ideal do Estado Novo. Momentos marcantes da EN seriam os começos da Guerra Civil de Espanha (1936) e da Segunda Guerra Mundial (1939). Apesar da neutralidade, a EN tendeu para as forças nacionalistas de Franco e houve uma permissibilidade à transmissão de notícias do país de Hitler.

O estudo agora lançado faz também luz da importância de António Ferro, o ideólogo do regime, o da
política do espírito [
na imagem, inauguração de navio, com transmissão em directo na Emissora Nacional. Locutor: Fernando Pessa]. Referência às outras estações importantes da época - Rádio Clube Português e Rádio Renascença -, análise da programação da estação do Estado e um forte enquadramento teórico da propaganda como gestora da ideia de emissora do regime são outros dos contributos do livro de Nelson Ribeiro. A meu ver, imprescindível a sua leitura para quem queira estudar o período entre 1933 e 1945, em especial a radiodifusão portuguesa.
A EMISSORA NACIONAL SEGUNDO NELSON RIBEIROO autor distingue três períodos na vida da Emissora Nacional (EN) desde o seu arranque até ao final da Segunda Guerra Mundial: 1) de 1933 a Julho de 1935, 2) de Agosto de 1935 ao final de 1940, e 3) de 1941 a Fevereiro de 1945. Período experimental, posse de António Ferro como dirigente máximo da EN e alteração de programação atendendo à próxima derrota da Alemanha na guerra são elementos determinantes dessas três fases da estação oficial.
Nelson Ribeiro entende que Salazar não deu muita importância à radiodifusão; daí o atraso na constituição da rede de onda curta para irradiar programas e propaganda até às colónias. Contudo, e apesar disso, houve um controlo político sobre todos os que falavam ao microfone, tendo de perfilar o ideal do Estado Novo. Momentos marcantes da EN seriam os começos da Guerra Civil de Espanha (1936) e da Segunda Guerra Mundial (1939). Apesar da neutralidade, a EN tendeu para as forças nacionalistas de Franco e houve uma permissibilidade à transmissão de notícias do país de Hitler.

O estudo agora lançado faz também luz da importância de António Ferro, o ideólogo do regime, o da
política do espírito [
na imagem, inauguração de navio, com transmissão em directo na Emissora Nacional. Locutor: Fernando Pessa]. Referência às outras estações importantes da época - Rádio Clube Português e Rádio Renascença -, análise da programação da estação do Estado e um forte enquadramento teórico da propaganda como gestora da ideia de emissora do regime são outros dos contributos do livro de Nelson Ribeiro. A meu ver, imprescindível a sua leitura para quem queira estudar o período entre 1933 e 1945, em especial a radiodifusão portuguesa.
A EMISSORA NACIONAL SEGUNDO NELSON RIBEIROO autor distingue três períodos na vida da Emissora Nacional (EN) desde o seu arranque até ao final da Segunda Guerra Mundial: 1) de 1933 a Julho de 1935, 2) de Agosto de 1935 ao final de 1940, e 3) de 1941 a Fevereiro de 1945. Período experimental, posse de António Ferro como dirigente máximo da EN e alteração de programação atendendo à próxima derrota da Alemanha na guerra são elementos determinantes dessas três fases da estação oficial.
Nelson Ribeiro entende que Salazar não deu muita importância à radiodifusão; daí o atraso na constituição da rede de onda curta para irradiar programas e propaganda até às colónias. Contudo, e apesar disso, houve um controlo político sobre todos os que falavam ao microfone, tendo de perfilar o ideal do Estado Novo. Momentos marcantes da EN seriam os começos da Guerra Civil de Espanha (1936) e da Segunda Guerra Mundial (1939). Apesar da neutralidade, a EN tendeu para as forças nacionalistas de Franco e houve uma permissibilidade à transmissão de notícias do país de Hitler.

O estudo agora lançado faz também luz da importância de António Ferro, o ideólogo do regime, o da
política do espírito [
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A EMISSORA NACIONAL SEGUNDO NELSON RIBEIROO autor distingue três períodos na vida da Emissora Nacional (EN) desde o seu arranque até ao final da Segunda Guerra Mundial: 1) de 1933 a Julho de 1935, 2) de Agosto de 1935 ao final de 1940, e 3) de 1941 a Fevereiro de 1945. Período experimental, posse de António Ferro como dirigente máximo da EN e alteração de programação atendendo à próxima derrota da Alemanha na guerra são elementos determinantes dessas três fases da estação oficial.
Nelson Ribeiro entende que Salazar não deu muita importância à radiodifusão; daí o atraso na constituição da rede de onda curta para irradiar programas e propaganda até às colónias. Contudo, e apesar disso, houve um controlo político sobre todos os que falavam ao microfone, tendo de perfilar o ideal do Estado Novo. Momentos marcantes da EN seriam os começos da Guerra Civil de Espanha (1936) e da Segunda Guerra Mundial (1939). Apesar da neutralidade, a EN tendeu para as forças nacionalistas de Franco e houve uma permissibilidade à transmissão de notícias do país de Hitler.

O estudo agora lançado faz também luz da importância de António Ferro, o ideólogo do regime, o da
política do espírito [
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