Sábado, 1 de Janeiro de 2005

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A TELEGRAFIA E A RÁDIO SEM FIOS DE ROBERTO LANDELL DE MOURA

Já tinha lido informações sobre os inventos do padre Landell de Moura, nomeadamente no blogue A Minharadio, de António Silva. Por exemplo, a 1 de Dezembro último, este blogueiro dava conta de que "A editora Debras Verlag, da cidade de Konstanz, Alemanha, está a lançar o livro Pater und Wissenschaftler (Padre e cientista), de autoria do jornalista brasileiro Hamilton Almeida, que relata a fascinante e dramática história do cientista gaúcho Roberto Landell de Moura (1861 - 1928)".

Recentemente, Jorge Guimarães Silva, do blogue A Rádio em Portugal, fez-me chegar a cópia de um livro de Arnaldo Nascimento e Murillo de Sousa Reis, editado em 1982, com o título Subsídios para salvar uma dívida (Porto: Tipografia Costa Carregal), onde é narrada a vida do padre Moura e as suas experiências.

landell1.JPGlandell2.JPG

landell3.JPGNascido em 1861 em Porto Alegre (Brasil), seguiu a vida sacerdotal mas também fez o doutoramento em Física e Química.

No seu post de há um mês atrás, António Silva elaborou um pequeno percurso da vida de Landell de Moura, "precursor do rádio, da televisão e do teletipo, entre outras notáveis descobertas. Foi quem transmitiu, pela primeira vez no mundo, no final do século XIX, a voz humana à distância através de uma onda electromagnética. Apesar da sua genialidade, não recebeu apoio de ninguém, foi ignorado e perseguido. Quis unir a religião à ciência e acabou acusado de ter pacto com o diabo. Patenteou os seus inventos no Brasil e nos EUA, realizou experiências e, ainda assim, não foi reconhecido na sua época. No Brasil, chegaram a destruir os seus aparelhos e impedir os seus estudos".

Diz o livro de Arnaldo Nascimento e Murillo de Sousa Reis: "Estas teorias valeram graves ultrajes, que o marcaram para toda a vida. Em 1900, testemunhada por várias autoridades brasileiras, criou a lâmpada de três eléctrodos que servia tanto para transmitir como para receber mensagens telefónicas e telegráficas, sem fio condutor. Só depois de seis anos, em 1907, Lee de Forest apresentava ao mundo a «sua» célebre «lâmpada de três eléctrodos». Em 1910 patenteia no Brasil sob o número 3279 um «aparelho apropriado à transmissão da palavra à distância, com ou sem fios, através do espaço, da terra e da água»" (p. 16).

Landell de Moura foi inclusive aos Estados Unidos, para patentear as suas invenções (transmissor de ondas, telefone sem fios, telegrafia sem fios), durante 1904. Porém, sem dinheiro para pagar a desenhadores e mecânicos, que transformassem os seus projectos em instrumentos práticos e úteis, o seu conhecimento foi ignorado, ao contrário de Marconi, que recebia honrarias de muitos e dinheiro das empresas e dos governos [mas outros inventores também passaram ignorados toda a vida ou sofreram rudes golpes, como o próprio Lee de Forest].

Regressado ao Brasil, o padre Moura julgava ser acolhido com sucesso, após a publicação de notícias sobre os seus inventos nos jornais dos Estados Unidos. Mas não: os jornais do seu país não deram qualquer relevo e o presidente da República não respondeu a uma carta que o inventor lhe enviara.

Observação: as imagens foram retiradas do livro publicado por Arnaldo Nascimento e Murillo de Sousa Reis.
publicado por industrias-culturais às 18:00
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A TELEGRAFIA E A RÁDIO SEM FIOS DE ROBERTO LANDELL DE MOURA

Já tinha lido informações sobre os inventos do padre Landell de Moura, nomeadamente no blogue A Minharadio, de António Silva. Por exemplo, a 1 de Dezembro último, este blogueiro dava conta de que "A editora Debras Verlag, da cidade de Konstanz, Alemanha, está a lançar o livro Pater und Wissenschaftler (Padre e cientista), de autoria do jornalista brasileiro Hamilton Almeida, que relata a fascinante e dramática história do cientista gaúcho Roberto Landell de Moura (1861 - 1928)".

Recentemente, Jorge Guimarães Silva, do blogue A Rádio em Portugal, fez-me chegar a cópia de um livro de Arnaldo Nascimento e Murillo de Sousa Reis, editado em 1982, com o título Subsídios para salvar uma dívida (Porto: Tipografia Costa Carregal), onde é narrada a vida do padre Moura e as suas experiências.

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landell3.JPGNascido em 1861 em Porto Alegre (Brasil), seguiu a vida sacerdotal mas também fez o doutoramento em Física e Química.

No seu post de há um mês atrás, António Silva elaborou um pequeno percurso da vida de Landell de Moura, "precursor do rádio, da televisão e do teletipo, entre outras notáveis descobertas. Foi quem transmitiu, pela primeira vez no mundo, no final do século XIX, a voz humana à distância através de uma onda electromagnética. Apesar da sua genialidade, não recebeu apoio de ninguém, foi ignorado e perseguido. Quis unir a religião à ciência e acabou acusado de ter pacto com o diabo. Patenteou os seus inventos no Brasil e nos EUA, realizou experiências e, ainda assim, não foi reconhecido na sua época. No Brasil, chegaram a destruir os seus aparelhos e impedir os seus estudos".

Diz o livro de Arnaldo Nascimento e Murillo de Sousa Reis: "Estas teorias valeram graves ultrajes, que o marcaram para toda a vida. Em 1900, testemunhada por várias autoridades brasileiras, criou a lâmpada de três eléctrodos que servia tanto para transmitir como para receber mensagens telefónicas e telegráficas, sem fio condutor. Só depois de seis anos, em 1907, Lee de Forest apresentava ao mundo a «sua» célebre «lâmpada de três eléctrodos». Em 1910 patenteia no Brasil sob o número 3279 um «aparelho apropriado à transmissão da palavra à distância, com ou sem fios, através do espaço, da terra e da água»" (p. 16).

Landell de Moura foi inclusive aos Estados Unidos, para patentear as suas invenções (transmissor de ondas, telefone sem fios, telegrafia sem fios), durante 1904. Porém, sem dinheiro para pagar a desenhadores e mecânicos, que transformassem os seus projectos em instrumentos práticos e úteis, o seu conhecimento foi ignorado, ao contrário de Marconi, que recebia honrarias de muitos e dinheiro das empresas e dos governos [mas outros inventores também passaram ignorados toda a vida ou sofreram rudes golpes, como o próprio Lee de Forest].

Regressado ao Brasil, o padre Moura julgava ser acolhido com sucesso, após a publicação de notícias sobre os seus inventos nos jornais dos Estados Unidos. Mas não: os jornais do seu país não deram qualquer relevo e o presidente da República não respondeu a uma carta que o inventor lhe enviara.

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Diz o livro de Arnaldo Nascimento e Murillo de Sousa Reis: "Estas teorias valeram graves ultrajes, que o marcaram para toda a vida. Em 1900, testemunhada por várias autoridades brasileiras, criou a lâmpada de três eléctrodos que servia tanto para transmitir como para receber mensagens telefónicas e telegráficas, sem fio condutor. Só depois de seis anos, em 1907, Lee de Forest apresentava ao mundo a «sua» célebre «lâmpada de três eléctrodos». Em 1910 patenteia no Brasil sob o número 3279 um «aparelho apropriado à transmissão da palavra à distância, com ou sem fios, através do espaço, da terra e da água»" (p. 16).

Landell de Moura foi inclusive aos Estados Unidos, para patentear as suas invenções (transmissor de ondas, telefone sem fios, telegrafia sem fios), durante 1904. Porém, sem dinheiro para pagar a desenhadores e mecânicos, que transformassem os seus projectos em instrumentos práticos e úteis, o seu conhecimento foi ignorado, ao contrário de Marconi, que recebia honrarias de muitos e dinheiro das empresas e dos governos [mas outros inventores também passaram ignorados toda a vida ou sofreram rudes golpes, como o próprio Lee de Forest].

Regressado ao Brasil, o padre Moura julgava ser acolhido com sucesso, após a publicação de notícias sobre os seus inventos nos jornais dos Estados Unidos. Mas não: os jornais do seu país não deram qualquer relevo e o presidente da República não respondeu a uma carta que o inventor lhe enviara.

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Recentemente, Jorge Guimarães Silva, do blogue A Rádio em Portugal, fez-me chegar a cópia de um livro de Arnaldo Nascimento e Murillo de Sousa Reis, editado em 1982, com o título Subsídios para salvar uma dívida (Porto: Tipografia Costa Carregal), onde é narrada a vida do padre Moura e as suas experiências.

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No seu post de há um mês atrás, António Silva elaborou um pequeno percurso da vida de Landell de Moura, "precursor do rádio, da televisão e do teletipo, entre outras notáveis descobertas. Foi quem transmitiu, pela primeira vez no mundo, no final do século XIX, a voz humana à distância através de uma onda electromagnética. Apesar da sua genialidade, não recebeu apoio de ninguém, foi ignorado e perseguido. Quis unir a religião à ciência e acabou acusado de ter pacto com o diabo. Patenteou os seus inventos no Brasil e nos EUA, realizou experiências e, ainda assim, não foi reconhecido na sua época. No Brasil, chegaram a destruir os seus aparelhos e impedir os seus estudos".

Diz o livro de Arnaldo Nascimento e Murillo de Sousa Reis: "Estas teorias valeram graves ultrajes, que o marcaram para toda a vida. Em 1900, testemunhada por várias autoridades brasileiras, criou a lâmpada de três eléctrodos que servia tanto para transmitir como para receber mensagens telefónicas e telegráficas, sem fio condutor. Só depois de seis anos, em 1907, Lee de Forest apresentava ao mundo a «sua» célebre «lâmpada de três eléctrodos». Em 1910 patenteia no Brasil sob o número 3279 um «aparelho apropriado à transmissão da palavra à distância, com ou sem fios, através do espaço, da terra e da água»" (p. 16).

Landell de Moura foi inclusive aos Estados Unidos, para patentear as suas invenções (transmissor de ondas, telefone sem fios, telegrafia sem fios), durante 1904. Porém, sem dinheiro para pagar a desenhadores e mecânicos, que transformassem os seus projectos em instrumentos práticos e úteis, o seu conhecimento foi ignorado, ao contrário de Marconi, que recebia honrarias de muitos e dinheiro das empresas e dos governos [mas outros inventores também passaram ignorados toda a vida ou sofreram rudes golpes, como o próprio Lee de Forest].

Regressado ao Brasil, o padre Moura julgava ser acolhido com sucesso, após a publicação de notícias sobre os seus inventos nos jornais dos Estados Unidos. Mas não: os jornais do seu país não deram qualquer relevo e o presidente da República não respondeu a uma carta que o inventor lhe enviara.

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Já tinha lido informações sobre os inventos do padre Landell de Moura, nomeadamente no blogue A Minharadio, de António Silva. Por exemplo, a 1 de Dezembro último, este blogueiro dava conta de que "A editora Debras Verlag, da cidade de Konstanz, Alemanha, está a lançar o livro Pater und Wissenschaftler (Padre e cientista), de autoria do jornalista brasileiro Hamilton Almeida, que relata a fascinante e dramática história do cientista gaúcho Roberto Landell de Moura (1861 - 1928)".


Recentemente, Jorge Guimarães Silva, do blogue A Rádio em Portugal, fez-me chegar a cópia de um livro de Arnaldo Nascimento e Murillo de Sousa Reis, editado em 1982, com o título Subsídios para salvar uma dívida (Porto: Tipografia Costa Carregal), onde é narrada a vida do padre Moura e as suas experiências.


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landell3.JPGNascido em 1861 em Porto Alegre (Brasil), seguiu a vida sacerdotal mas também fez o doutoramento em Física e Química.


No seu post de há um mês atrás, António Silva elaborou um pequeno percurso da vida de Landell de Moura, "precursor do rádio, da televisão e do teletipo, entre outras notáveis descobertas. Foi quem transmitiu, pela primeira vez no mundo, no final do século XIX, a voz humana à distância através de uma onda electromagnética. Apesar da sua genialidade, não recebeu apoio de ninguém, foi ignorado e perseguido. Quis unir a religião à ciência e acabou acusado de ter pacto com o diabo. Patenteou os seus inventos no Brasil e nos EUA, realizou experiências e, ainda assim, não foi reconhecido na sua época. No Brasil, chegaram a destruir os seus aparelhos e impedir os seus estudos".


Diz o livro de Arnaldo Nascimento e Murillo de Sousa Reis: "Estas teorias valeram graves ultrajes, que o marcaram para toda a vida. Em 1900, testemunhada por várias autoridades brasileiras, criou a lâmpada de três eléctrodos que servia tanto para transmitir como para receber mensagens telefónicas e telegráficas, sem fio condutor. Só depois de seis anos, em 1907, Lee de Forest apresentava ao mundo a «sua» célebre «lâmpada de três eléctrodos». Em 1910 patenteia no Brasil sob o número 3279 um «aparelho apropriado à transmissão da palavra à distância, com ou sem fios, através do espaço, da terra e da água»" (p. 16).


Landell de Moura foi inclusive aos Estados Unidos, para patentear as suas invenções (transmissor de ondas, telefone sem fios, telegrafia sem fios), durante 1904. Porém, sem dinheiro para pagar a desenhadores e mecânicos, que transformassem os seus projectos em instrumentos práticos e úteis, o seu conhecimento foi ignorado, ao contrário de Marconi, que recebia honrarias de muitos e dinheiro das empresas e dos governos [mas outros inventores também passaram ignorados toda a vida ou sofreram rudes golpes, como o próprio Lee de Forest].


Regressado ao Brasil, o padre Moura julgava ser acolhido com sucesso, após a publicação de notícias sobre os seus inventos nos jornais dos Estados Unidos. Mas não: os jornais do seu país não deram qualquer relevo e o presidente da República não respondeu a uma carta que o inventor lhe enviara.


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A PROGRAMAÇÃO DA EMISSORA NACIONAL A 1 DE JANEIRO DE 1935

EN.JPGFaz hoje setenta anos que a programação da Emissora Nacional, no seu primeiro período de emissão, foi a seguinte (segundo o jornal O Século):

Às 12: abertura da estação; discos; às 12 e 25: concerto pelo Septimimo de Flaviano Rodrigues: «Paris-Vienne», marcha, Clerice; «Cleopatra», abertura, Mancinelli; 2º andamento da «Sinfonia Patética» de Tchaikovsky; «Bailado índio», da ópera «Lakmé», Delibes; às 13: noticiário; concerto pelo Septimimo de Flaviano Rodrigues: «Mazurca», Rui Coelho; «André Chenier», selecção da ópera «Giordano»; «Danse Persanne», Guiraud; às 13 e 30: «Crónica automobilística», do livro «Ó Chico não sejas azelhudo», de Sanches de Castro; às 13 e 35: discos; às 14: fecho.

A Emissora Nacional ainda estava no seu período experimental. As emissões oficiais começariam a 1 de Agosto de 1935 (e inauguração a 4). Como se observa, o tipo de programação era essencialmente de música clássica, estrutura que vinha das estações privadas pioneiras e da alta cultura dominante no meio musical.

Outro elemento é a da transmissão em directo por uma pequena orquestra, o Septimimo. Um terceiro elemento a destacar (mas já na emissão da noite) é a da palestra de Fernando Homem Cristo, sobre As cores, a política e a moda, programa de doutrina política do Estado Novo.

Observação: o 1º de Janeiro de 1935 foi uma terça-feira.

Observação 2: este é o ano em que a RDP (anterior Emissora Nacional) comemora setenta anos de existência oficial. Os meus parabéns antecipados à estação pública.
publicado por industrias-culturais às 11:56
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A PROGRAMAÇÃO DA EMISSORA NACIONAL A 1 DE JANEIRO DE 1935

EN.JPGFaz hoje setenta anos que a programação da Emissora Nacional, no seu primeiro período de emissão, foi a seguinte (segundo o jornal O Século):

Às 12: abertura da estação; discos; às 12 e 25: concerto pelo Septimimo de Flaviano Rodrigues: «Paris-Vienne», marcha, Clerice; «Cleopatra», abertura, Mancinelli; 2º andamento da «Sinfonia Patética» de Tchaikovsky; «Bailado índio», da ópera «Lakmé», Delibes; às 13: noticiário; concerto pelo Septimimo de Flaviano Rodrigues: «Mazurca», Rui Coelho; «André Chenier», selecção da ópera «Giordano»; «Danse Persanne», Guiraud; às 13 e 30: «Crónica automobilística», do livro «Ó Chico não sejas azelhudo», de Sanches de Castro; às 13 e 35: discos; às 14: fecho.

A Emissora Nacional ainda estava no seu período experimental. As emissões oficiais começariam a 1 de Agosto de 1935 (e inauguração a 4). Como se observa, o tipo de programação era essencialmente de música clássica, estrutura que vinha das estações privadas pioneiras e da alta cultura dominante no meio musical.

Outro elemento é a da transmissão em directo por uma pequena orquestra, o Septimimo. Um terceiro elemento a destacar (mas já na emissão da noite) é a da palestra de Fernando Homem Cristo, sobre As cores, a política e a moda, programa de doutrina política do Estado Novo.

Observação: o 1º de Janeiro de 1935 foi uma terça-feira.

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Às 12: abertura da estação; discos; às 12 e 25: concerto pelo Septimimo de Flaviano Rodrigues: «Paris-Vienne», marcha, Clerice; «Cleopatra», abertura, Mancinelli; 2º andamento da «Sinfonia Patética» de Tchaikovsky; «Bailado índio», da ópera «Lakmé», Delibes; às 13: noticiário; concerto pelo Septimimo de Flaviano Rodrigues: «Mazurca», Rui Coelho; «André Chenier», selecção da ópera «Giordano»; «Danse Persanne», Guiraud; às 13 e 30: «Crónica automobilística», do livro «Ó Chico não sejas azelhudo», de Sanches de Castro; às 13 e 35: discos; às 14: fecho.

A Emissora Nacional ainda estava no seu período experimental. As emissões oficiais começariam a 1 de Agosto de 1935 (e inauguração a 4). Como se observa, o tipo de programação era essencialmente de música clássica, estrutura que vinha das estações privadas pioneiras e da alta cultura dominante no meio musical.

Outro elemento é a da transmissão em directo por uma pequena orquestra, o Septimimo. Um terceiro elemento a destacar (mas já na emissão da noite) é a da palestra de Fernando Homem Cristo, sobre As cores, a política e a moda, programa de doutrina política do Estado Novo.

Observação: o 1º de Janeiro de 1935 foi uma terça-feira.

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Às 12: abertura da estação; discos; às 12 e 25: concerto pelo Septimimo de Flaviano Rodrigues: «Paris-Vienne», marcha, Clerice; «Cleopatra», abertura, Mancinelli; 2º andamento da «Sinfonia Patética» de Tchaikovsky; «Bailado índio», da ópera «Lakmé», Delibes; às 13: noticiário; concerto pelo Septimimo de Flaviano Rodrigues: «Mazurca», Rui Coelho; «André Chenier», selecção da ópera «Giordano»; «Danse Persanne», Guiraud; às 13 e 30: «Crónica automobilística», do livro «Ó Chico não sejas azelhudo», de Sanches de Castro; às 13 e 35: discos; às 14: fecho.

A Emissora Nacional ainda estava no seu período experimental. As emissões oficiais começariam a 1 de Agosto de 1935 (e inauguração a 4). Como se observa, o tipo de programação era essencialmente de música clássica, estrutura que vinha das estações privadas pioneiras e da alta cultura dominante no meio musical.

Outro elemento é a da transmissão em directo por uma pequena orquestra, o Septimimo. Um terceiro elemento a destacar (mas já na emissão da noite) é a da palestra de Fernando Homem Cristo, sobre As cores, a política e a moda, programa de doutrina política do Estado Novo.

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