Terça-feira, 30 de Novembro de 2004
PÚBLICOS DA CULTURA E PRÁTICAS CULTURAIS - IPara Maria Lourdes Lima dos Santos (2004: 8), é recente o domínio dos estudos sobre públicos da cultura em Portugal e há uma número ainda pequeno de investigadores. As metodologias de tais trabalhos são compostas por inquéritos, entrevistas e estudos comparativos. Segundo a mesma autora, a
definição de públicos implica a sua caracterização social: 1) conhecimento da estrutura social e institucional dos contextos, 2) relação entre multiplicidade de actividades e variabilidade de bens e obras presentes nessas actividades, e 3) análise das lógicas dos públicos.
Tal conduz à segmentação de públicos – pelo que é legítimo usar o plural
públicos –, obedecendo a uma lógica de heterogeneidade. Mesmo em públicos restritos, estes apresentam-se como conjunto complexo, não estabilizado e com clivagens internas, continua Lima dos Santos. Variados públicos conduzem a práticas culturais específicas. Para Rui Telmo Gomes (2004: 32), maiores práticas culturais correspondem a recursos escolares elevados, alta qualificação profissional, alta probabilidade de consumo cultural regular, frequência de eventos, equipamentos culturais.
Perfis sociais dos públicosEm termos dos perfis sociais dos públicos e práticas culturais,
passa-se de uma perspectiva exclusivista para uma perspectiva de ecletismo das práticas culturais (Gomes, 2004; Conde, 1992). Para Conde (1992: 152), cada público específico de uma modalidade cultural específica é sempre, em paralelo, público de outras modalidades.
Na análise aos
públicos da Porto 2001, capital europeia da cultura, define-se uma tipologia constituída por três tipos de públicos (Gomes, 2004). O primeiro, o
público cultivado representa a parcela de público em que é clara a articulação de elevados recursos de qualificação e regularidade de práticas culturais. Já o
público retraído faz corresponder recursos de qualificações mais reduzidos e frágeis hábitos de consumo cultural. Finalmente, o
público displicente caracteriza-se por elevadas qualificações e hábitos regulares de saída convivial e juvenilização mas rara frequência de eventos e equipamentos culturais. Este último pode ainda ser caracterizado como quase-público ou público potencial.
Quanto aos
públicos do festival internacional de teatro de Almada distinguem-se
incondicionais e
estreantes. A partir da consolidação de um núcleo, os aumentos deram-se devido a: 1) transmissão do hábito de ir ao festival, através de relações familiares e de amizade, e 2) extensão do festival para Lisboa, o que significou o recrutamento de novos públicos.
[continua]
PÚBLICOS DA CULTURA E PRÁTICAS CULTURAIS - IPara Maria Lourdes Lima dos Santos (2004: 8), é recente o domínio dos estudos sobre públicos da cultura em Portugal e há uma número ainda pequeno de investigadores. As metodologias de tais trabalhos são compostas por inquéritos, entrevistas e estudos comparativos. Segundo a mesma autora, a
definição de públicos implica a sua caracterização social: 1) conhecimento da estrutura social e institucional dos contextos, 2) relação entre multiplicidade de actividades e variabilidade de bens e obras presentes nessas actividades, e 3) análise das lógicas dos públicos.
Tal conduz à segmentação de públicos – pelo que é legítimo usar o plural
públicos –, obedecendo a uma lógica de heterogeneidade. Mesmo em públicos restritos, estes apresentam-se como conjunto complexo, não estabilizado e com clivagens internas, continua Lima dos Santos. Variados públicos conduzem a práticas culturais específicas. Para Rui Telmo Gomes (2004: 32), maiores práticas culturais correspondem a recursos escolares elevados, alta qualificação profissional, alta probabilidade de consumo cultural regular, frequência de eventos, equipamentos culturais.
Perfis sociais dos públicosEm termos dos perfis sociais dos públicos e práticas culturais,
passa-se de uma perspectiva exclusivista para uma perspectiva de ecletismo das práticas culturais (Gomes, 2004; Conde, 1992). Para Conde (1992: 152), cada público específico de uma modalidade cultural específica é sempre, em paralelo, público de outras modalidades.
Na análise aos
públicos da Porto 2001, capital europeia da cultura, define-se uma tipologia constituída por três tipos de públicos (Gomes, 2004). O primeiro, o
público cultivado representa a parcela de público em que é clara a articulação de elevados recursos de qualificação e regularidade de práticas culturais. Já o
público retraído faz corresponder recursos de qualificações mais reduzidos e frágeis hábitos de consumo cultural. Finalmente, o
público displicente caracteriza-se por elevadas qualificações e hábitos regulares de saída convivial e juvenilização mas rara frequência de eventos e equipamentos culturais. Este último pode ainda ser caracterizado como quase-público ou público potencial.
Quanto aos
públicos do festival internacional de teatro de Almada distinguem-se
incondicionais e
estreantes. A partir da consolidação de um núcleo, os aumentos deram-se devido a: 1) transmissão do hábito de ir ao festival, através de relações familiares e de amizade, e 2) extensão do festival para Lisboa, o que significou o recrutamento de novos públicos.
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PÚBLICOS DA CULTURA E PRÁTICAS CULTURAIS - IPara Maria Lourdes Lima dos Santos (2004: 8), é recente o domínio dos estudos sobre públicos da cultura em Portugal e há uma número ainda pequeno de investigadores. As metodologias de tais trabalhos são compostas por inquéritos, entrevistas e estudos comparativos. Segundo a mesma autora, a
definição de públicos implica a sua caracterização social: 1) conhecimento da estrutura social e institucional dos contextos, 2) relação entre multiplicidade de actividades e variabilidade de bens e obras presentes nessas actividades, e 3) análise das lógicas dos públicos.
Tal conduz à segmentação de públicos – pelo que é legítimo usar o plural
públicos –, obedecendo a uma lógica de heterogeneidade. Mesmo em públicos restritos, estes apresentam-se como conjunto complexo, não estabilizado e com clivagens internas, continua Lima dos Santos. Variados públicos conduzem a práticas culturais específicas. Para Rui Telmo Gomes (2004: 32), maiores práticas culturais correspondem a recursos escolares elevados, alta qualificação profissional, alta probabilidade de consumo cultural regular, frequência de eventos, equipamentos culturais.
Perfis sociais dos públicosEm termos dos perfis sociais dos públicos e práticas culturais,
passa-se de uma perspectiva exclusivista para uma perspectiva de ecletismo das práticas culturais (Gomes, 2004; Conde, 1992). Para Conde (1992: 152), cada público específico de uma modalidade cultural específica é sempre, em paralelo, público de outras modalidades.
Na análise aos
públicos da Porto 2001, capital europeia da cultura, define-se uma tipologia constituída por três tipos de públicos (Gomes, 2004). O primeiro, o
público cultivado representa a parcela de público em que é clara a articulação de elevados recursos de qualificação e regularidade de práticas culturais. Já o
público retraído faz corresponder recursos de qualificações mais reduzidos e frágeis hábitos de consumo cultural. Finalmente, o
público displicente caracteriza-se por elevadas qualificações e hábitos regulares de saída convivial e juvenilização mas rara frequência de eventos e equipamentos culturais. Este último pode ainda ser caracterizado como quase-público ou público potencial.
Quanto aos
públicos do festival internacional de teatro de Almada distinguem-se
incondicionais e
estreantes. A partir da consolidação de um núcleo, os aumentos deram-se devido a: 1) transmissão do hábito de ir ao festival, através de relações familiares e de amizade, e 2) extensão do festival para Lisboa, o que significou o recrutamento de novos públicos.
[continua]
PÚBLICOS DA CULTURA E PRÁTICAS CULTURAIS - IPara Maria Lourdes Lima dos Santos (2004: 8), é recente o domínio dos estudos sobre públicos da cultura em Portugal e há uma número ainda pequeno de investigadores. As metodologias de tais trabalhos são compostas por inquéritos, entrevistas e estudos comparativos. Segundo a mesma autora, a
definição de públicos implica a sua caracterização social: 1) conhecimento da estrutura social e institucional dos contextos, 2) relação entre multiplicidade de actividades e variabilidade de bens e obras presentes nessas actividades, e 3) análise das lógicas dos públicos.
Tal conduz à segmentação de públicos – pelo que é legítimo usar o plural
públicos –, obedecendo a uma lógica de heterogeneidade. Mesmo em públicos restritos, estes apresentam-se como conjunto complexo, não estabilizado e com clivagens internas, continua Lima dos Santos. Variados públicos conduzem a práticas culturais específicas. Para Rui Telmo Gomes (2004: 32), maiores práticas culturais correspondem a recursos escolares elevados, alta qualificação profissional, alta probabilidade de consumo cultural regular, frequência de eventos, equipamentos culturais.
Perfis sociais dos públicosEm termos dos perfis sociais dos públicos e práticas culturais,
passa-se de uma perspectiva exclusivista para uma perspectiva de ecletismo das práticas culturais (Gomes, 2004; Conde, 1992). Para Conde (1992: 152), cada público específico de uma modalidade cultural específica é sempre, em paralelo, público de outras modalidades.
Na análise aos
públicos da Porto 2001, capital europeia da cultura, define-se uma tipologia constituída por três tipos de públicos (Gomes, 2004). O primeiro, o
público cultivado representa a parcela de público em que é clara a articulação de elevados recursos de qualificação e regularidade de práticas culturais. Já o
público retraído faz corresponder recursos de qualificações mais reduzidos e frágeis hábitos de consumo cultural. Finalmente, o
público displicente caracteriza-se por elevadas qualificações e hábitos regulares de saída convivial e juvenilização mas rara frequência de eventos e equipamentos culturais. Este último pode ainda ser caracterizado como quase-público ou público potencial.
Quanto aos
públicos do festival internacional de teatro de Almada distinguem-se
incondicionais e
estreantes. A partir da consolidação de um núcleo, os aumentos deram-se devido a: 1) transmissão do hábito de ir ao festival, através de relações familiares e de amizade, e 2) extensão do festival para Lisboa, o que significou o recrutamento de novos públicos.
[continua]
PÚBLICOS DA CULTURA E PRÁTICAS CULTURAIS - IPara Maria Lourdes Lima dos Santos (2004: 8), é recente o domínio dos estudos sobre públicos da cultura em Portugal e há uma número ainda pequeno de investigadores. As metodologias de tais trabalhos são compostas por inquéritos, entrevistas e estudos comparativos. Segundo a mesma autora, a
definição de públicos implica a sua caracterização social: 1) conhecimento da estrutura social e institucional dos contextos, 2) relação entre multiplicidade de actividades e variabilidade de bens e obras presentes nessas actividades, e 3) análise das lógicas dos públicos.
Tal conduz à segmentação de públicos – pelo que é legítimo usar o plural
públicos –, obedecendo a uma lógica de heterogeneidade. Mesmo em públicos restritos, estes apresentam-se como conjunto complexo, não estabilizado e com clivagens internas, continua Lima dos Santos. Variados públicos conduzem a práticas culturais específicas. Para Rui Telmo Gomes (2004: 32), maiores práticas culturais correspondem a recursos escolares elevados, alta qualificação profissional, alta probabilidade de consumo cultural regular, frequência de eventos, equipamentos culturais.
Perfis sociais dos públicosEm termos dos perfis sociais dos públicos e práticas culturais,
passa-se de uma perspectiva exclusivista para uma perspectiva de ecletismo das práticas culturais (Gomes, 2004; Conde, 1992). Para Conde (1992: 152), cada público específico de uma modalidade cultural específica é sempre, em paralelo, público de outras modalidades.
Na análise aos
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público cultivado representa a parcela de público em que é clara a articulação de elevados recursos de qualificação e regularidade de práticas culturais. Já o
público retraído faz corresponder recursos de qualificações mais reduzidos e frágeis hábitos de consumo cultural. Finalmente, o
público displicente caracteriza-se por elevadas qualificações e hábitos regulares de saída convivial e juvenilização mas rara frequência de eventos e equipamentos culturais. Este último pode ainda ser caracterizado como quase-público ou público potencial.
Quanto aos
públicos do festival internacional de teatro de Almada distinguem-se
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estreantes. A partir da consolidação de um núcleo, os aumentos deram-se devido a: 1) transmissão do hábito de ir ao festival, através de relações familiares e de amizade, e 2) extensão do festival para Lisboa, o que significou o recrutamento de novos públicos.
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TEMPLATE
Ontem, quando pretendia efectuar a inserção de um novo post, verifiquei que o template (coluna ao lado e conjunto de indicações que formatam o blogue) tinha desaparecido. Enviei um email ao Help Desk da Blogger, mas a resposta ainda não chegou.
Tive de refazer o template. Felizmente que tenho uma espécie de backup (um blogue com uma designação próxima, onde experimento as mensagens antes de as colocar neste). Fiz uma cópia e eis o blogue de novo no ar. Claro que perdi algumas informações na coluna da direita mas irei refazer lentamente esse trabalho.
A todos os que me procuraram e viram um ecrã vazio as minhas desculpas. Continuem a preferir o blogue.
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