Domingo, 31 de Outubro de 2004

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DOCLISBOA 2004

Apesar dos meus planos, não consegui ir regularmente ao DocLisboa 2004. Apenas ontem fui ver um documentário de Amos Gitais, chamado Wadi grand canyon.

doc.JPG

Inicialmente chamado Amos Weinraub, nasceu em Haifa, em Israel, a 11 de Outubro de 1950, dois anos após a independência de Israel. Tornou-se Amos Gitai no final da sua adolescência quando o seu pai (judeu, alemão e arquitecto na escola da Bauhaus) hebraizou o seu nome europeu de família. Após o serviço militar, Gitai seguiu os passos do seu pai e estudou arquitectura no Instituto Técnico de Haifa e, depois, na universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos, onde obteve o grau de doutoramento. Mas abandonaria a arquitectura para se dedicar ao cinema, trabalhando temas directamente relacionados com a situação do país, incluindo a política.

A razão mais profunda da sua passagem para o cinema teve a ver com um drama pessoal. Em 1973, na guerra do Yom Kippur, o helicóptero em que viajava, e que servia uma missão de resgate, caiu. O despenhamento provocou a morte das pessoas que estavam junto a ele, que escapou miraculosamente. Desde então, passou a filmar, usando uma câmara Super 8 que a mãe lhe dera no seu aniversário.

Com a duração de 90 minutos, e produzido no ano 2001 em França, o filme Wadi grand canyon é uma espécie de terceiro documentário sobre aquele vale perto de Haifa, prestes a ser destruído pelas promotoras imobiliárias. As pessoas e famílias filmadas por Amos Gitais estão já quase na margem da sociedade (pela doença, pela idade, pela cultura e pela origem árabe). Mas nota-se nelas uma dignidade humana, um reconfortante desenrolar de valores culturais e religiosos que nos fazem pensar quando todos estamos mergulhados numa cultura de lazer e facilidades.


(imagem retirada do sítio The Films of Amos Gitai).

No filme, um casal velho fala do tempo em que cristãos, árabes, drusos e judeus se davam bem, se apoiavam nas suas dificuldades e participavam nas suas festas. A intolerância das últimas décadas veio desmoronar todo esse difícil equilíbrio. Uma das personagens recorda mesmo que nem no tempo da ocupação turca e, depois, inglesa, houve separação destes princípios de fraternidade e de reconhecimento pela diferença dos outros. Os árabes da sua família, diz o outro elemento do casal, estão dispersos em países como a Jordânia, o Koweit, o Líbano e até os Estados Unidos.

Gitai esteve exilado em França durante uma década, voltando a Israel no início dos anos 1990, por convite da ministra da Cultura. O documentário A Casa (1980), no qual parte de uma propriedade para falar das relações entre árabes e judeus, antecede este Wadi. Gitai tem dificuldades em filmar em Israel por duas razões. A primeira porque o país tem poucos recursos (fazem-se cinco a sete filmes por ano), pelo que a maior parte dos seus filmes é em co-produção com países europeus, caso da França. A segunda deve-se aos temas polémicos, sujeitos à censura.
publicado por industrias-culturais às 10:20
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A razão mais profunda da sua passagem para o cinema teve a ver com um drama pessoal. Em 1973, na guerra do Yom Kippur, o helicóptero em que viajava, e que servia uma missão de resgate, caiu. O despenhamento provocou a morte das pessoas que estavam junto a ele, que escapou miraculosamente. Desde então, passou a filmar, usando uma câmara Super 8 que a mãe lhe dera no seu aniversário.

Com a duração de 90 minutos, e produzido no ano 2001 em França, o filme Wadi grand canyon é uma espécie de terceiro documentário sobre aquele vale perto de Haifa, prestes a ser destruído pelas promotoras imobiliárias. As pessoas e famílias filmadas por Amos Gitais estão já quase na margem da sociedade (pela doença, pela idade, pela cultura e pela origem árabe). Mas nota-se nelas uma dignidade humana, um reconfortante desenrolar de valores culturais e religiosos que nos fazem pensar quando todos estamos mergulhados numa cultura de lazer e facilidades.


(imagem retirada do sítio The Films of Amos Gitai).

No filme, um casal velho fala do tempo em que cristãos, árabes, drusos e judeus se davam bem, se apoiavam nas suas dificuldades e participavam nas suas festas. A intolerância das últimas décadas veio desmoronar todo esse difícil equilíbrio. Uma das personagens recorda mesmo que nem no tempo da ocupação turca e, depois, inglesa, houve separação destes princípios de fraternidade e de reconhecimento pela diferença dos outros. Os árabes da sua família, diz o outro elemento do casal, estão dispersos em países como a Jordânia, o Koweit, o Líbano e até os Estados Unidos.

Gitai esteve exilado em França durante uma década, voltando a Israel no início dos anos 1990, por convite da ministra da Cultura. O documentário A Casa (1980), no qual parte de uma propriedade para falar das relações entre árabes e judeus, antecede este Wadi. Gitai tem dificuldades em filmar em Israel por duas razões. A primeira porque o país tem poucos recursos (fazem-se cinco a sete filmes por ano), pelo que a maior parte dos seus filmes é em co-produção com países europeus, caso da França. A segunda deve-se aos temas polémicos, sujeitos à censura.
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Apesar dos meus planos, não consegui ir regularmente ao DocLisboa 2004. Apenas ontem fui ver um documentário de Amos Gitais, chamado Wadi grand canyon.

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Inicialmente chamado Amos Weinraub, nasceu em Haifa, em Israel, a 11 de Outubro de 1950, dois anos após a independência de Israel. Tornou-se Amos Gitai no final da sua adolescência quando o seu pai (judeu, alemão e arquitecto na escola da Bauhaus) hebraizou o seu nome europeu de família. Após o serviço militar, Gitai seguiu os passos do seu pai e estudou arquitectura no Instituto Técnico de Haifa e, depois, na universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos, onde obteve o grau de doutoramento. Mas abandonaria a arquitectura para se dedicar ao cinema, trabalhando temas directamente relacionados com a situação do país, incluindo a política.

A razão mais profunda da sua passagem para o cinema teve a ver com um drama pessoal. Em 1973, na guerra do Yom Kippur, o helicóptero em que viajava, e que servia uma missão de resgate, caiu. O despenhamento provocou a morte das pessoas que estavam junto a ele, que escapou miraculosamente. Desde então, passou a filmar, usando uma câmara Super 8 que a mãe lhe dera no seu aniversário.

Com a duração de 90 minutos, e produzido no ano 2001 em França, o filme Wadi grand canyon é uma espécie de terceiro documentário sobre aquele vale perto de Haifa, prestes a ser destruído pelas promotoras imobiliárias. As pessoas e famílias filmadas por Amos Gitais estão já quase na margem da sociedade (pela doença, pela idade, pela cultura e pela origem árabe). Mas nota-se nelas uma dignidade humana, um reconfortante desenrolar de valores culturais e religiosos que nos fazem pensar quando todos estamos mergulhados numa cultura de lazer e facilidades.


(imagem retirada do sítio The Films of Amos Gitai).

No filme, um casal velho fala do tempo em que cristãos, árabes, drusos e judeus se davam bem, se apoiavam nas suas dificuldades e participavam nas suas festas. A intolerância das últimas décadas veio desmoronar todo esse difícil equilíbrio. Uma das personagens recorda mesmo que nem no tempo da ocupação turca e, depois, inglesa, houve separação destes princípios de fraternidade e de reconhecimento pela diferença dos outros. Os árabes da sua família, diz o outro elemento do casal, estão dispersos em países como a Jordânia, o Koweit, o Líbano e até os Estados Unidos.

Gitai esteve exilado em França durante uma década, voltando a Israel no início dos anos 1990, por convite da ministra da Cultura. O documentário A Casa (1980), no qual parte de uma propriedade para falar das relações entre árabes e judeus, antecede este Wadi. Gitai tem dificuldades em filmar em Israel por duas razões. A primeira porque o país tem poucos recursos (fazem-se cinco a sete filmes por ano), pelo que a maior parte dos seus filmes é em co-produção com países europeus, caso da França. A segunda deve-se aos temas polémicos, sujeitos à censura.
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Apesar dos meus planos, não consegui ir regularmente ao DocLisboa 2004. Apenas ontem fui ver um documentário de Amos Gitais, chamado Wadi grand canyon.

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Inicialmente chamado Amos Weinraub, nasceu em Haifa, em Israel, a 11 de Outubro de 1950, dois anos após a independência de Israel. Tornou-se Amos Gitai no final da sua adolescência quando o seu pai (judeu, alemão e arquitecto na escola da Bauhaus) hebraizou o seu nome europeu de família. Após o serviço militar, Gitai seguiu os passos do seu pai e estudou arquitectura no Instituto Técnico de Haifa e, depois, na universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos, onde obteve o grau de doutoramento. Mas abandonaria a arquitectura para se dedicar ao cinema, trabalhando temas directamente relacionados com a situação do país, incluindo a política.

A razão mais profunda da sua passagem para o cinema teve a ver com um drama pessoal. Em 1973, na guerra do Yom Kippur, o helicóptero em que viajava, e que servia uma missão de resgate, caiu. O despenhamento provocou a morte das pessoas que estavam junto a ele, que escapou miraculosamente. Desde então, passou a filmar, usando uma câmara Super 8 que a mãe lhe dera no seu aniversário.

Com a duração de 90 minutos, e produzido no ano 2001 em França, o filme Wadi grand canyon é uma espécie de terceiro documentário sobre aquele vale perto de Haifa, prestes a ser destruído pelas promotoras imobiliárias. As pessoas e famílias filmadas por Amos Gitais estão já quase na margem da sociedade (pela doença, pela idade, pela cultura e pela origem árabe). Mas nota-se nelas uma dignidade humana, um reconfortante desenrolar de valores culturais e religiosos que nos fazem pensar quando todos estamos mergulhados numa cultura de lazer e facilidades.


(imagem retirada do sítio The Films of Amos Gitai).

No filme, um casal velho fala do tempo em que cristãos, árabes, drusos e judeus se davam bem, se apoiavam nas suas dificuldades e participavam nas suas festas. A intolerância das últimas décadas veio desmoronar todo esse difícil equilíbrio. Uma das personagens recorda mesmo que nem no tempo da ocupação turca e, depois, inglesa, houve separação destes princípios de fraternidade e de reconhecimento pela diferença dos outros. Os árabes da sua família, diz o outro elemento do casal, estão dispersos em países como a Jordânia, o Koweit, o Líbano e até os Estados Unidos.

Gitai esteve exilado em França durante uma década, voltando a Israel no início dos anos 1990, por convite da ministra da Cultura. O documentário A Casa (1980), no qual parte de uma propriedade para falar das relações entre árabes e judeus, antecede este Wadi. Gitai tem dificuldades em filmar em Israel por duas razões. A primeira porque o país tem poucos recursos (fazem-se cinco a sete filmes por ano), pelo que a maior parte dos seus filmes é em co-produção com países europeus, caso da França. A segunda deve-se aos temas polémicos, sujeitos à censura.
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DOCLISBOA 2004

Apesar dos meus planos, não consegui ir regularmente ao DocLisboa 2004. Apenas ontem fui ver um documentário de Amos Gitais, chamado Wadi grand canyon.


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Inicialmente chamado Amos Weinraub, nasceu em Haifa, em Israel, a 11 de Outubro de 1950, dois anos após a independência de Israel. Tornou-se Amos Gitai no final da sua adolescência quando o seu pai (judeu, alemão e arquitecto na escola da Bauhaus) hebraizou o seu nome europeu de família. Após o serviço militar, Gitai seguiu os passos do seu pai e estudou arquitectura no Instituto Técnico de Haifa e, depois, na universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos, onde obteve o grau de doutoramento. Mas abandonaria a arquitectura para se dedicar ao cinema, trabalhando temas directamente relacionados com a situação do país, incluindo a política.


A razão mais profunda da sua passagem para o cinema teve a ver com um drama pessoal. Em 1973, na guerra do Yom Kippur, o helicóptero em que viajava, e que servia uma missão de resgate, caiu. O despenhamento provocou a morte das pessoas que estavam junto a ele, que escapou miraculosamente. Desde então, passou a filmar, usando uma câmara Super 8 que a mãe lhe dera no seu aniversário.


Com a duração de 90 minutos, e produzido no ano 2001 em França, o filme Wadi grand canyon é uma espécie de terceiro documentário sobre aquele vale perto de Haifa, prestes a ser destruído pelas promotoras imobiliárias. As pessoas e famílias filmadas por Amos Gitais estão já quase na margem da sociedade (pela doença, pela idade, pela cultura e pela origem árabe). Mas nota-se nelas uma dignidade humana, um reconfortante desenrolar de valores culturais e religiosos que nos fazem pensar quando todos estamos mergulhados numa cultura de lazer e facilidades.



(imagem retirada do sítio The Films of Amos Gitai).


No filme, um casal velho fala do tempo em que cristãos, árabes, drusos e judeus se davam bem, se apoiavam nas suas dificuldades e participavam nas suas festas. A intolerância das últimas décadas veio desmoronar todo esse difícil equilíbrio. Uma das personagens recorda mesmo que nem no tempo da ocupação turca e, depois, inglesa, houve separação destes princípios de fraternidade e de reconhecimento pela diferença dos outros. Os árabes da sua família, diz o outro elemento do casal, estão dispersos em países como a Jordânia, o Koweit, o Líbano e até os Estados Unidos.


Gitai esteve exilado em França durante uma década, voltando a Israel no início dos anos 1990, por convite da ministra da Cultura. O documentário A Casa (1980), no qual parte de uma propriedade para falar das relações entre árabes e judeus, antecede este Wadi. Gitai tem dificuldades em filmar em Israel por duas razões. A primeira porque o país tem poucos recursos (fazem-se cinco a sete filmes por ano), pelo que a maior parte dos seus filmes é em co-produção com países europeus, caso da França. A segunda deve-se aos temas polémicos, sujeitos à censura.

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Sábado, 30 de Outubro de 2004

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RDP

Recebi, na minha caixa de correio electrónico, uma mensagem de um blogue criado em 7 de Setembro, o SOS RDP, não assinado. O anonimato encobre sempre razões difíceis de descortinar: ou se trata da propagação de boatos ou é alguém que não quer mostrar a sua identidade própria, por receio de represálias.

O que lá se escreve tem muita gravidade - e eu não posso confirmar a sua veracidade ou não. Por exemplo, no post de hoje, compara shares entre a RDP - Antena 1 (4,6 em 2002 para 4,3 em 2004) e a TSF (3,5 em 2002 para 5,2 em 2004) - e atribui razões à passagem do património da RDP para avalizar as dívidas da RTP e à perda de credibilidade da RDP, capaz de abrir "caminho à PT (de que o Estado é accionista) para que uma TSF mais forte (e cada vez mais controlada pelo Governo) pudesse experimentar subidas de audiência". E, num post de 14 de Outubro, aponta para uma próxima saída de José Rodrigues dos Santos para os Estados Unidos, podendo Luís Marinho subir do lugar de responsável na informação da RDP para a da RTP. Além de comentários que envolvem Eduarda Maio e o programa Palmilha Dentada.

Haverá alguém que me possa esclarecer se estas informações são credíveis ou devo passar a ignorar o que me vem à caixa do correio?
publicado por industrias-culturais às 15:22
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RDP

Recebi, na minha caixa de correio electrónico, uma mensagem de um blogue criado em 7 de Setembro, o SOS RDP, não assinado. O anonimato encobre sempre razões difíceis de descortinar: ou se trata da propagação de boatos ou é alguém que não quer mostrar a sua identidade própria, por receio de represálias.

O que lá se escreve tem muita gravidade - e eu não posso confirmar a sua veracidade ou não. Por exemplo, no post de hoje, compara shares entre a RDP - Antena 1 (4,6 em 2002 para 4,3 em 2004) e a TSF (3,5 em 2002 para 5,2 em 2004) - e atribui razões à passagem do património da RDP para avalizar as dívidas da RTP e à perda de credibilidade da RDP, capaz de abrir "caminho à PT (de que o Estado é accionista) para que uma TSF mais forte (e cada vez mais controlada pelo Governo) pudesse experimentar subidas de audiência". E, num post de 14 de Outubro, aponta para uma próxima saída de José Rodrigues dos Santos para os Estados Unidos, podendo Luís Marinho subir do lugar de responsável na informação da RDP para a da RTP. Além de comentários que envolvem Eduarda Maio e o programa Palmilha Dentada.

Haverá alguém que me possa esclarecer se estas informações são credíveis ou devo passar a ignorar o que me vem à caixa do correio?
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O que lá se escreve tem muita gravidade - e eu não posso confirmar a sua veracidade ou não. Por exemplo, no post de hoje, compara shares entre a RDP - Antena 1 (4,6 em 2002 para 4,3 em 2004) e a TSF (3,5 em 2002 para 5,2 em 2004) - e atribui razões à passagem do património da RDP para avalizar as dívidas da RTP e à perda de credibilidade da RDP, capaz de abrir "caminho à PT (de que o Estado é accionista) para que uma TSF mais forte (e cada vez mais controlada pelo Governo) pudesse experimentar subidas de audiência". E, num post de 14 de Outubro, aponta para uma próxima saída de José Rodrigues dos Santos para os Estados Unidos, podendo Luís Marinho subir do lugar de responsável na informação da RDP para a da RTP. Além de comentários que envolvem Eduarda Maio e o programa Palmilha Dentada.

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O que lá se escreve tem muita gravidade - e eu não posso confirmar a sua veracidade ou não. Por exemplo, no post de hoje, compara shares entre a RDP - Antena 1 (4,6 em 2002 para 4,3 em 2004) e a TSF (3,5 em 2002 para 5,2 em 2004) - e atribui razões à passagem do património da RDP para avalizar as dívidas da RTP e à perda de credibilidade da RDP, capaz de abrir "caminho à PT (de que o Estado é accionista) para que uma TSF mais forte (e cada vez mais controlada pelo Governo) pudesse experimentar subidas de audiência". E, num post de 14 de Outubro, aponta para uma próxima saída de José Rodrigues dos Santos para os Estados Unidos, podendo Luís Marinho subir do lugar de responsável na informação da RDP para a da RTP. Além de comentários que envolvem Eduarda Maio e o programa Palmilha Dentada.



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