Terça-feira, 31 de Agosto de 2004
"AINDA QUE PROVAVELMENTE NÃO DURANTE MUITOS ANOS"
Esta expressão acaba um período de uma notícia veiculada pelo Diário Digital de hoje, e que o Sapo resolveu colocar como notícia de destaque. Ou seja, quando abri o computador, saltou logo à minha vista o título National Geographic diz que Lisboa pode sofrer um novo sismo.
Eu, que vim de uma cidade rochosa (granítica) viver para uma cidade com muita areia, fico constrangido. Sei que, se houver um sismo, o sítio onde moro afunda-se totalmente. Tenho algum medo, mas também tenho medo dos condutores de automóveis que me ultrapassam pela direita, das floreiras dependuradas nas janelas dos prédios, tenho medo de uma bomba no metro. Enfim, tenho medo de morrer, embora isso esteja garantido (ao menos, fisicamente).
Há uns anos, uma bruxa previu um sismo em Lisboa. Um jornal sensacionalista, o Tal & Qual, puxou para a primeira página a entrevista. Resultado: meia cidade escapuliu-se dela no dia anunciado. Felizmente que a bruxa se enganou. Ora, a notícia da National Geographic - pese a cientificidade dos seus autores - pode ser tão leviana como a estória da bruxa do Tal & Qual. A notícia referencia o tremor de terra de 1755 como tendo a magnitude de 8,7 na escala de Richter e provocando mais de 60 mil mortos. A escala, penso eu, ainda não existia; se existisse, duvido que houvesse quem medisse a magnitude. O ter havido mais de 60 mil mortos é, penso eu de novo, uma falácia. Havia um censo rigoroso em Lisboa? Também posso ser ignorante neste assunto, admito.
Num dado momento, o texto explica que, "Contudo, a National Geographic também refere que a opinião de Marc-Andre Gutscher não é partilhada por todos os estudiosos, como é o caso de Alastari Dawson, professor de geologia na Universidade de Coverty, em Inglaterra". É como se escreve em inglês on the one hand, isto e aquilo; on the other hand, aquilo e isto. É como jogar no totobola: posso acertar ou não acertar (embora a primeira posição seja mais provável).
Felizmente que a tradução do texto nos desperta para a realidade. Escreve-se no texto que há uma «actividade contínua nesse sistema de placas, suscitando receios de que um novo tremor de terra pode atingir a região com consequências potencialmente devastadoras - ainda que provavelmente não durante muitos anos». Ora, o que significa não durante muitos anos? Nada, a não ser uma má tradução!
Porém, há mais. Trata-se de um conjunto de valores-notícia fundamentais: o sensacionalismo, o insólito, a tragédia em grande escala. Logo, no noticiário da televisão das 20 horas, isto vai ser notícia, certamente. E se um canal se lembrar de fazer algumas entrevistas de rua? Vai aumentar o nosso nível de medo.
"AINDA QUE PROVAVELMENTE NÃO DURANTE MUITOS ANOS"
Esta expressão acaba um período de uma notícia veiculada pelo Diário Digital de hoje, e que o Sapo resolveu colocar como notícia de destaque. Ou seja, quando abri o computador, saltou logo à minha vista o título National Geographic diz que Lisboa pode sofrer um novo sismo.
Eu, que vim de uma cidade rochosa (granítica) viver para uma cidade com muita areia, fico constrangido. Sei que, se houver um sismo, o sítio onde moro afunda-se totalmente. Tenho algum medo, mas também tenho medo dos condutores de automóveis que me ultrapassam pela direita, das floreiras dependuradas nas janelas dos prédios, tenho medo de uma bomba no metro. Enfim, tenho medo de morrer, embora isso esteja garantido (ao menos, fisicamente).
Há uns anos, uma bruxa previu um sismo em Lisboa. Um jornal sensacionalista, o Tal & Qual, puxou para a primeira página a entrevista. Resultado: meia cidade escapuliu-se dela no dia anunciado. Felizmente que a bruxa se enganou. Ora, a notícia da National Geographic - pese a cientificidade dos seus autores - pode ser tão leviana como a estória da bruxa do Tal & Qual. A notícia referencia o tremor de terra de 1755 como tendo a magnitude de 8,7 na escala de Richter e provocando mais de 60 mil mortos. A escala, penso eu, ainda não existia; se existisse, duvido que houvesse quem medisse a magnitude. O ter havido mais de 60 mil mortos é, penso eu de novo, uma falácia. Havia um censo rigoroso em Lisboa? Também posso ser ignorante neste assunto, admito.
Num dado momento, o texto explica que, "Contudo, a National Geographic também refere que a opinião de Marc-Andre Gutscher não é partilhada por todos os estudiosos, como é o caso de Alastari Dawson, professor de geologia na Universidade de Coverty, em Inglaterra". É como se escreve em inglês on the one hand, isto e aquilo; on the other hand, aquilo e isto. É como jogar no totobola: posso acertar ou não acertar (embora a primeira posição seja mais provável).
Felizmente que a tradução do texto nos desperta para a realidade. Escreve-se no texto que há uma «actividade contínua nesse sistema de placas, suscitando receios de que um novo tremor de terra pode atingir a região com consequências potencialmente devastadoras - ainda que provavelmente não durante muitos anos». Ora, o que significa não durante muitos anos? Nada, a não ser uma má tradução!
Porém, há mais. Trata-se de um conjunto de valores-notícia fundamentais: o sensacionalismo, o insólito, a tragédia em grande escala. Logo, no noticiário da televisão das 20 horas, isto vai ser notícia, certamente. E se um canal se lembrar de fazer algumas entrevistas de rua? Vai aumentar o nosso nível de medo.
"AINDA QUE PROVAVELMENTE NÃO DURANTE MUITOS ANOS"
Esta expressão acaba um período de uma notícia veiculada pelo Diário Digital de hoje, e que o Sapo resolveu colocar como notícia de destaque. Ou seja, quando abri o computador, saltou logo à minha vista o título National Geographic diz que Lisboa pode sofrer um novo sismo.
Eu, que vim de uma cidade rochosa (granítica) viver para uma cidade com muita areia, fico constrangido. Sei que, se houver um sismo, o sítio onde moro afunda-se totalmente. Tenho algum medo, mas também tenho medo dos condutores de automóveis que me ultrapassam pela direita, das floreiras dependuradas nas janelas dos prédios, tenho medo de uma bomba no metro. Enfim, tenho medo de morrer, embora isso esteja garantido (ao menos, fisicamente).
Há uns anos, uma bruxa previu um sismo em Lisboa. Um jornal sensacionalista, o Tal & Qual, puxou para a primeira página a entrevista. Resultado: meia cidade escapuliu-se dela no dia anunciado. Felizmente que a bruxa se enganou. Ora, a notícia da National Geographic - pese a cientificidade dos seus autores - pode ser tão leviana como a estória da bruxa do Tal & Qual. A notícia referencia o tremor de terra de 1755 como tendo a magnitude de 8,7 na escala de Richter e provocando mais de 60 mil mortos. A escala, penso eu, ainda não existia; se existisse, duvido que houvesse quem medisse a magnitude. O ter havido mais de 60 mil mortos é, penso eu de novo, uma falácia. Havia um censo rigoroso em Lisboa? Também posso ser ignorante neste assunto, admito.
Num dado momento, o texto explica que, "Contudo, a National Geographic também refere que a opinião de Marc-Andre Gutscher não é partilhada por todos os estudiosos, como é o caso de Alastari Dawson, professor de geologia na Universidade de Coverty, em Inglaterra". É como se escreve em inglês on the one hand, isto e aquilo; on the other hand, aquilo e isto. É como jogar no totobola: posso acertar ou não acertar (embora a primeira posição seja mais provável).
Felizmente que a tradução do texto nos desperta para a realidade. Escreve-se no texto que há uma «actividade contínua nesse sistema de placas, suscitando receios de que um novo tremor de terra pode atingir a região com consequências potencialmente devastadoras - ainda que provavelmente não durante muitos anos». Ora, o que significa não durante muitos anos? Nada, a não ser uma má tradução!
Porém, há mais. Trata-se de um conjunto de valores-notícia fundamentais: o sensacionalismo, o insólito, a tragédia em grande escala. Logo, no noticiário da televisão das 20 horas, isto vai ser notícia, certamente. E se um canal se lembrar de fazer algumas entrevistas de rua? Vai aumentar o nosso nível de medo.
"AINDA QUE PROVAVELMENTE NÃO DURANTE MUITOS ANOS"
Esta expressão acaba um período de uma notícia veiculada pelo Diário Digital de hoje, e que o Sapo resolveu colocar como notícia de destaque. Ou seja, quando abri o computador, saltou logo à minha vista o título National Geographic diz que Lisboa pode sofrer um novo sismo.
Eu, que vim de uma cidade rochosa (granítica) viver para uma cidade com muita areia, fico constrangido. Sei que, se houver um sismo, o sítio onde moro afunda-se totalmente. Tenho algum medo, mas também tenho medo dos condutores de automóveis que me ultrapassam pela direita, das floreiras dependuradas nas janelas dos prédios, tenho medo de uma bomba no metro. Enfim, tenho medo de morrer, embora isso esteja garantido (ao menos, fisicamente).
Há uns anos, uma bruxa previu um sismo em Lisboa. Um jornal sensacionalista, o Tal & Qual, puxou para a primeira página a entrevista. Resultado: meia cidade escapuliu-se dela no dia anunciado. Felizmente que a bruxa se enganou. Ora, a notícia da National Geographic - pese a cientificidade dos seus autores - pode ser tão leviana como a estória da bruxa do Tal & Qual. A notícia referencia o tremor de terra de 1755 como tendo a magnitude de 8,7 na escala de Richter e provocando mais de 60 mil mortos. A escala, penso eu, ainda não existia; se existisse, duvido que houvesse quem medisse a magnitude. O ter havido mais de 60 mil mortos é, penso eu de novo, uma falácia. Havia um censo rigoroso em Lisboa? Também posso ser ignorante neste assunto, admito.
Num dado momento, o texto explica que, "Contudo, a National Geographic também refere que a opinião de Marc-Andre Gutscher não é partilhada por todos os estudiosos, como é o caso de Alastari Dawson, professor de geologia na Universidade de Coverty, em Inglaterra". É como se escreve em inglês on the one hand, isto e aquilo; on the other hand, aquilo e isto. É como jogar no totobola: posso acertar ou não acertar (embora a primeira posição seja mais provável).
Felizmente que a tradução do texto nos desperta para a realidade. Escreve-se no texto que há uma «actividade contínua nesse sistema de placas, suscitando receios de que um novo tremor de terra pode atingir a região com consequências potencialmente devastadoras - ainda que provavelmente não durante muitos anos». Ora, o que significa não durante muitos anos? Nada, a não ser uma má tradução!
Porém, há mais. Trata-se de um conjunto de valores-notícia fundamentais: o sensacionalismo, o insólito, a tragédia em grande escala. Logo, no noticiário da televisão das 20 horas, isto vai ser notícia, certamente. E se um canal se lembrar de fazer algumas entrevistas de rua? Vai aumentar o nosso nível de medo.
"AINDA QUE PROVAVELMENTE NÃO DURANTE MUITOS ANOS"
Esta expressão acaba um período de uma notícia veiculada pelo Diário Digital de hoje, e que o Sapo resolveu colocar como notícia de destaque. Ou seja, quando abri o computador, saltou logo à minha vista o título National Geographic diz que Lisboa pode sofrer um novo sismo.
Eu, que vim de uma cidade rochosa (granítica) viver para uma cidade com muita areia, fico constrangido. Sei que, se houver um sismo, o sítio onde moro afunda-se totalmente. Tenho algum medo, mas também tenho medo dos condutores de automóveis que me ultrapassam pela direita, das floreiras dependuradas nas janelas dos prédios, tenho medo de uma bomba no metro. Enfim, tenho medo de morrer, embora isso esteja garantido (ao menos, fisicamente).
Há uns anos, uma bruxa previu um sismo em Lisboa. Um jornal sensacionalista, o Tal & Qual, puxou para a primeira página a entrevista. Resultado: meia cidade escapuliu-se dela no dia anunciado. Felizmente que a bruxa se enganou. Ora, a notícia da National Geographic - pese a cientificidade dos seus autores - pode ser tão leviana como a estória da bruxa do Tal & Qual. A notícia referencia o tremor de terra de 1755 como tendo a magnitude de 8,7 na escala de Richter e provocando mais de 60 mil mortos. A escala, penso eu, ainda não existia; se existisse, duvido que houvesse quem medisse a magnitude. O ter havido mais de 60 mil mortos é, penso eu de novo, uma falácia. Havia um censo rigoroso em Lisboa? Também posso ser ignorante neste assunto, admito.
Num dado momento, o texto explica que, "Contudo, a National Geographic também refere que a opinião de Marc-Andre Gutscher não é partilhada por todos os estudiosos, como é o caso de Alastari Dawson, professor de geologia na Universidade de Coverty, em Inglaterra". É como se escreve em inglês on the one hand, isto e aquilo; on the other hand, aquilo e isto. É como jogar no totobola: posso acertar ou não acertar (embora a primeira posição seja mais provável).
Felizmente que a tradução do texto nos desperta para a realidade. Escreve-se no texto que há uma «actividade contínua nesse sistema de placas, suscitando receios de que um novo tremor de terra pode atingir a região com consequências potencialmente devastadoras - ainda que provavelmente não durante muitos anos». Ora, o que significa não durante muitos anos? Nada, a não ser uma má tradução!
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ANUÁRIO DO OBERCOMNa sua newsletter de 27 de Agosto, o
Obercom fez editar breves análises dos sectores dos media, telecomunicações e sociedade da informação, e chama a atenção para dados de 2003 e de outros sectores da comunicação, pelo que se recomenda a sua visita.
Retiro apenas alguns dados pertencentes à rádio. Assim, o Obercom destaca, para 2003, o protocolo de prestação de serviços assinado entre a Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR) e a LUSA, que resulta um novo serviço, LUSA Rádio, disponibilizando um serviço diário com som e texto para rádio. O Obercom salienta também a reestruturação do sector empresarial do Estado na área do audiovisual, com a incorporação das estações de rádio e televisão públicas na nova RTP – Rádio e Televisão de Portugal, SGPS, S A. Já em 2004, foi apresentada uma proposta de revisão da Lei da rádio (a retomar em Setembro no parlamento).
Relativamente à publicidade institucional estatal, em 2003 a rádio acolheu 38,2% (70.728 €) do total da mesma (aproximadamente 185.000 €), cabendo às estações nacionais 11,4% e às estações locais 26,8%. Quanto ao share, e seguindo ainda a mesma newsletter, as cinco maiores estações nacionais são a RFM (24,9%), a Rádio Renascença (18,2%), a Rádio Comercial (8,2%), a TSF/Rádio Press (5,6%) e a Antena 1 (4,7%).
ANUÁRIO DO OBERCOMNa sua newsletter de 27 de Agosto, o
Obercom fez editar breves análises dos sectores dos media, telecomunicações e sociedade da informação, e chama a atenção para dados de 2003 e de outros sectores da comunicação, pelo que se recomenda a sua visita.
Retiro apenas alguns dados pertencentes à rádio. Assim, o Obercom destaca, para 2003, o protocolo de prestação de serviços assinado entre a Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR) e a LUSA, que resulta um novo serviço, LUSA Rádio, disponibilizando um serviço diário com som e texto para rádio. O Obercom salienta também a reestruturação do sector empresarial do Estado na área do audiovisual, com a incorporação das estações de rádio e televisão públicas na nova RTP – Rádio e Televisão de Portugal, SGPS, S A. Já em 2004, foi apresentada uma proposta de revisão da Lei da rádio (a retomar em Setembro no parlamento).
Relativamente à publicidade institucional estatal, em 2003 a rádio acolheu 38,2% (70.728 €) do total da mesma (aproximadamente 185.000 €), cabendo às estações nacionais 11,4% e às estações locais 26,8%. Quanto ao share, e seguindo ainda a mesma newsletter, as cinco maiores estações nacionais são a RFM (24,9%), a Rádio Renascença (18,2%), a Rádio Comercial (8,2%), a TSF/Rádio Press (5,6%) e a Antena 1 (4,7%).
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Relativamente à publicidade institucional estatal, em 2003 a rádio acolheu 38,2% (70.728 €) do total da mesma (aproximadamente 185.000 €), cabendo às estações nacionais 11,4% e às estações locais 26,8%. Quanto ao share, e seguindo ainda a mesma newsletter, as cinco maiores estações nacionais são a RFM (24,9%), a Rádio Renascença (18,2%), a Rádio Comercial (8,2%), a TSF/Rádio Press (5,6%) e a Antena 1 (4,7%).
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