Sábado, 24 de Julho de 2004
O BLOGUISTA VAI DE FÉRIASCom mais duas semanas de férias a gozar, deixo o blogue em silêncio até cerca do dia 10 de Agosto. Para os que me procuram, consultem os blogues preferidos, indicados aqui ao lado. Mas também encontram matéria séria e divertida (segundo a minha perspectiva) nos seguintes:
Ponto media,
ContraFactos & Argumentos,
Atrium,
Blogouve-se,
A minha rádio – blog,
A montanha mágica,
Letras com garfos II,
Puta de vida… ou nem tanto,
Guilhermina Suggia,
O céu sobre Lisboa,
Lua,
Confidências de uma tocadora de piano,
Dias com árvores e
Cócegas na língua.
PÚBLICOS DA CULTURADecorreu, em 24 e 25 de Novembro de 2003, um encontro sob o nome "Públicos da cultura", promovido pelo Observatório das Actividades Culturais (OAC), aqui destacado nessa altura. Pois, volvido pouco mais de meio ano, as actas do encontro estão já impressas em livro, o que só abona a favor do dinamismo daquela entidade e, em especial, da sua principal responsável, Maria de Lourdes Lima dos Santos.
Do que ouvi - e estive presente em mais de metade do encontro - gostei mais de umas comunicações do que outras. Curiosamente, agora, ao ler o volume, passei a gostar de outras comunicações em detrimento daquelas que, oralmente, me tinham impressionado mais. Isto é: há diferenças emtre a oralidade, e quem diz o quê, e, depois, o que aparece publicado. Nesta mensagem, retenho somente a comunicação de Rui Telmo Gomes, chamada
A distinção banalizada? Perfis sociais dos públicos da cultura.
Os perfis dos públicosRui Telmo Gomes, membro do próprio OAC, apoia-se, no seu trabalho, em estudos realizados anteriormente, baseados em inquérito, a saber: 1) festival internacional de teatro de Almada, e 2) Porto 2001. Dos factores explicativos das práticas culturais, considera o autor, incluem-se variáveis tais como categoria socioprofissional e grupo ocupacional, nível de escolaridade, idade e género. Apontando para tal sentido, os lugares de classe correspondentes seriam: recursos escolares elevados, elevada qualificação profissional, maior probabilidade de consumo cultural regular, frequência de eventos e equipamentos culturais (p. 32).
Contudo, tem vindo a ser identificadas transformações ao nível da relação entre essas variáveis e as práticas culturais. O autor apoia-se em especial nos inquéritos feitos à população francesa, que têm dado origem a estudos de elevado valor analítico. Essa transformação quer dizer diversificação, esbatendo o primado das práticas culturais legítimas (cultura cultivada) e favorecendo combinatórias entre práticas múltiplas (cultivadas e/ou lúdicas). Tal remete para o que Rui Telmo Gomes chama de
segmentação dos perfis sociais dos públicos (p. 34). Assim, define três perfis autónomos.
O primeiro é o dos
públicos cultivados, "a parcela do público em que é mais clara a articulação entre elevados recursos qualificacionais e a regularidade das práticas culturais", bem como o seu ecletismo (p. 37). O segundo perfil é o dos
públicos retraídos, a que correspondem "recursos qualificacionais relativamente reduzidos e frágeis hábitos culturais". No caso dos públicos do Porto 2001, deu-se um alargamento deste tipo de público. Finalmente, o terceiro perfil é o dos
públicos displicentes, com uma representação menos linear, isto porque "se caracteriza por elevadas qualificações, designadamente escolares, hábitos de saída convivial regulares, que se ligam a uma forte juvenilidade, e, ao mesmo tempo, pela rara frequência de eventos e equipamentos culturais". Este tipo, considera Rui Telmo Gomes, pode ser visto como quase-público ou público potencial. E, no Porto 2001, este público displicente terá também sido cativado.
Leitura: Observatório das Actividades Culturais (2004).
Públicos da cultura. Lisboa: OAC
O BLOGUISTA VAI DE FÉRIASCom mais duas semanas de férias a gozar, deixo o blogue em silêncio até cerca do dia 10 de Agosto. Para os que me procuram, consultem os blogues preferidos, indicados aqui ao lado. Mas também encontram matéria séria e divertida (segundo a minha perspectiva) nos seguintes:
Ponto media,
ContraFactos & Argumentos,
Atrium,
Blogouve-se,
A minha rádio – blog,
A montanha mágica,
Letras com garfos II,
Puta de vida… ou nem tanto,
Guilhermina Suggia,
O céu sobre Lisboa,
Lua,
Confidências de uma tocadora de piano,
Dias com árvores e
Cócegas na língua.
PÚBLICOS DA CULTURADecorreu, em 24 e 25 de Novembro de 2003, um encontro sob o nome "Públicos da cultura", promovido pelo Observatório das Actividades Culturais (OAC), aqui destacado nessa altura. Pois, volvido pouco mais de meio ano, as actas do encontro estão já impressas em livro, o que só abona a favor do dinamismo daquela entidade e, em especial, da sua principal responsável, Maria de Lourdes Lima dos Santos.
Do que ouvi - e estive presente em mais de metade do encontro - gostei mais de umas comunicações do que outras. Curiosamente, agora, ao ler o volume, passei a gostar de outras comunicações em detrimento daquelas que, oralmente, me tinham impressionado mais. Isto é: há diferenças emtre a oralidade, e quem diz o quê, e, depois, o que aparece publicado. Nesta mensagem, retenho somente a comunicação de Rui Telmo Gomes, chamada
A distinção banalizada? Perfis sociais dos públicos da cultura.
Os perfis dos públicosRui Telmo Gomes, membro do próprio OAC, apoia-se, no seu trabalho, em estudos realizados anteriormente, baseados em inquérito, a saber: 1) festival internacional de teatro de Almada, e 2) Porto 2001. Dos factores explicativos das práticas culturais, considera o autor, incluem-se variáveis tais como categoria socioprofissional e grupo ocupacional, nível de escolaridade, idade e género. Apontando para tal sentido, os lugares de classe correspondentes seriam: recursos escolares elevados, elevada qualificação profissional, maior probabilidade de consumo cultural regular, frequência de eventos e equipamentos culturais (p. 32).
Contudo, tem vindo a ser identificadas transformações ao nível da relação entre essas variáveis e as práticas culturais. O autor apoia-se em especial nos inquéritos feitos à população francesa, que têm dado origem a estudos de elevado valor analítico. Essa transformação quer dizer diversificação, esbatendo o primado das práticas culturais legítimas (cultura cultivada) e favorecendo combinatórias entre práticas múltiplas (cultivadas e/ou lúdicas). Tal remete para o que Rui Telmo Gomes chama de
segmentação dos perfis sociais dos públicos (p. 34). Assim, define três perfis autónomos.
O primeiro é o dos
públicos cultivados, "a parcela do público em que é mais clara a articulação entre elevados recursos qualificacionais e a regularidade das práticas culturais", bem como o seu ecletismo (p. 37). O segundo perfil é o dos
públicos retraídos, a que correspondem "recursos qualificacionais relativamente reduzidos e frágeis hábitos culturais". No caso dos públicos do Porto 2001, deu-se um alargamento deste tipo de público. Finalmente, o terceiro perfil é o dos
públicos displicentes, com uma representação menos linear, isto porque "se caracteriza por elevadas qualificações, designadamente escolares, hábitos de saída convivial regulares, que se ligam a uma forte juvenilidade, e, ao mesmo tempo, pela rara frequência de eventos e equipamentos culturais". Este tipo, considera Rui Telmo Gomes, pode ser visto como quase-público ou público potencial. E, no Porto 2001, este público displicente terá também sido cativado.
Leitura: Observatório das Actividades Culturais (2004).
Públicos da cultura. Lisboa: OAC
O BLOGUISTA VAI DE FÉRIASCom mais duas semanas de férias a gozar, deixo o blogue em silêncio até cerca do dia 10 de Agosto. Para os que me procuram, consultem os blogues preferidos, indicados aqui ao lado. Mas também encontram matéria séria e divertida (segundo a minha perspectiva) nos seguintes:
Ponto media,
ContraFactos & Argumentos,
Atrium,
Blogouve-se,
A minha rádio – blog,
A montanha mágica,
Letras com garfos II,
Puta de vida… ou nem tanto,
Guilhermina Suggia,
O céu sobre Lisboa,
Lua,
Confidências de uma tocadora de piano,
Dias com árvores e
Cócegas na língua.
PÚBLICOS DA CULTURADecorreu, em 24 e 25 de Novembro de 2003, um encontro sob o nome "Públicos da cultura", promovido pelo Observatório das Actividades Culturais (OAC), aqui destacado nessa altura. Pois, volvido pouco mais de meio ano, as actas do encontro estão já impressas em livro, o que só abona a favor do dinamismo daquela entidade e, em especial, da sua principal responsável, Maria de Lourdes Lima dos Santos.
Do que ouvi - e estive presente em mais de metade do encontro - gostei mais de umas comunicações do que outras. Curiosamente, agora, ao ler o volume, passei a gostar de outras comunicações em detrimento daquelas que, oralmente, me tinham impressionado mais. Isto é: há diferenças emtre a oralidade, e quem diz o quê, e, depois, o que aparece publicado. Nesta mensagem, retenho somente a comunicação de Rui Telmo Gomes, chamada
A distinção banalizada? Perfis sociais dos públicos da cultura.
Os perfis dos públicosRui Telmo Gomes, membro do próprio OAC, apoia-se, no seu trabalho, em estudos realizados anteriormente, baseados em inquérito, a saber: 1) festival internacional de teatro de Almada, e 2) Porto 2001. Dos factores explicativos das práticas culturais, considera o autor, incluem-se variáveis tais como categoria socioprofissional e grupo ocupacional, nível de escolaridade, idade e género. Apontando para tal sentido, os lugares de classe correspondentes seriam: recursos escolares elevados, elevada qualificação profissional, maior probabilidade de consumo cultural regular, frequência de eventos e equipamentos culturais (p. 32).
Contudo, tem vindo a ser identificadas transformações ao nível da relação entre essas variáveis e as práticas culturais. O autor apoia-se em especial nos inquéritos feitos à população francesa, que têm dado origem a estudos de elevado valor analítico. Essa transformação quer dizer diversificação, esbatendo o primado das práticas culturais legítimas (cultura cultivada) e favorecendo combinatórias entre práticas múltiplas (cultivadas e/ou lúdicas). Tal remete para o que Rui Telmo Gomes chama de
segmentação dos perfis sociais dos públicos (p. 34). Assim, define três perfis autónomos.
O primeiro é o dos
públicos cultivados, "a parcela do público em que é mais clara a articulação entre elevados recursos qualificacionais e a regularidade das práticas culturais", bem como o seu ecletismo (p. 37). O segundo perfil é o dos
públicos retraídos, a que correspondem "recursos qualificacionais relativamente reduzidos e frágeis hábitos culturais". No caso dos públicos do Porto 2001, deu-se um alargamento deste tipo de público. Finalmente, o terceiro perfil é o dos
públicos displicentes, com uma representação menos linear, isto porque "se caracteriza por elevadas qualificações, designadamente escolares, hábitos de saída convivial regulares, que se ligam a uma forte juvenilidade, e, ao mesmo tempo, pela rara frequência de eventos e equipamentos culturais". Este tipo, considera Rui Telmo Gomes, pode ser visto como quase-público ou público potencial. E, no Porto 2001, este público displicente terá também sido cativado.
Leitura: Observatório das Actividades Culturais (2004).
Públicos da cultura. Lisboa: OAC
O BLOGUISTA VAI DE FÉRIASCom mais duas semanas de férias a gozar, deixo o blogue em silêncio até cerca do dia 10 de Agosto. Para os que me procuram, consultem os blogues preferidos, indicados aqui ao lado. Mas também encontram matéria séria e divertida (segundo a minha perspectiva) nos seguintes:
Ponto media,
ContraFactos & Argumentos,
Atrium,
Blogouve-se,
A minha rádio – blog,
A montanha mágica,
Letras com garfos II,
Puta de vida… ou nem tanto,
Guilhermina Suggia,
O céu sobre Lisboa,
Lua,
Confidências de uma tocadora de piano,
Dias com árvores e
Cócegas na língua.
PÚBLICOS DA CULTURADecorreu, em 24 e 25 de Novembro de 2003, um encontro sob o nome "Públicos da cultura", promovido pelo Observatório das Actividades Culturais (OAC), aqui destacado nessa altura. Pois, volvido pouco mais de meio ano, as actas do encontro estão já impressas em livro, o que só abona a favor do dinamismo daquela entidade e, em especial, da sua principal responsável, Maria de Lourdes Lima dos Santos.
Do que ouvi - e estive presente em mais de metade do encontro - gostei mais de umas comunicações do que outras. Curiosamente, agora, ao ler o volume, passei a gostar de outras comunicações em detrimento daquelas que, oralmente, me tinham impressionado mais. Isto é: há diferenças emtre a oralidade, e quem diz o quê, e, depois, o que aparece publicado. Nesta mensagem, retenho somente a comunicação de Rui Telmo Gomes, chamada
A distinção banalizada? Perfis sociais dos públicos da cultura.
Os perfis dos públicosRui Telmo Gomes, membro do próprio OAC, apoia-se, no seu trabalho, em estudos realizados anteriormente, baseados em inquérito, a saber: 1) festival internacional de teatro de Almada, e 2) Porto 2001. Dos factores explicativos das práticas culturais, considera o autor, incluem-se variáveis tais como categoria socioprofissional e grupo ocupacional, nível de escolaridade, idade e género. Apontando para tal sentido, os lugares de classe correspondentes seriam: recursos escolares elevados, elevada qualificação profissional, maior probabilidade de consumo cultural regular, frequência de eventos e equipamentos culturais (p. 32).
Contudo, tem vindo a ser identificadas transformações ao nível da relação entre essas variáveis e as práticas culturais. O autor apoia-se em especial nos inquéritos feitos à população francesa, que têm dado origem a estudos de elevado valor analítico. Essa transformação quer dizer diversificação, esbatendo o primado das práticas culturais legítimas (cultura cultivada) e favorecendo combinatórias entre práticas múltiplas (cultivadas e/ou lúdicas). Tal remete para o que Rui Telmo Gomes chama de
segmentação dos perfis sociais dos públicos (p. 34). Assim, define três perfis autónomos.
O primeiro é o dos
públicos cultivados, "a parcela do público em que é mais clara a articulação entre elevados recursos qualificacionais e a regularidade das práticas culturais", bem como o seu ecletismo (p. 37). O segundo perfil é o dos
públicos retraídos, a que correspondem "recursos qualificacionais relativamente reduzidos e frágeis hábitos culturais". No caso dos públicos do Porto 2001, deu-se um alargamento deste tipo de público. Finalmente, o terceiro perfil é o dos
públicos displicentes, com uma representação menos linear, isto porque "se caracteriza por elevadas qualificações, designadamente escolares, hábitos de saída convivial regulares, que se ligam a uma forte juvenilidade, e, ao mesmo tempo, pela rara frequência de eventos e equipamentos culturais". Este tipo, considera Rui Telmo Gomes, pode ser visto como quase-público ou público potencial. E, no Porto 2001, este público displicente terá também sido cativado.
Leitura: Observatório das Actividades Culturais (2004).
Públicos da cultura. Lisboa: OAC
O BLOGUISTA VAI DE FÉRIASCom mais duas semanas de férias a gozar, deixo o blogue em silêncio até cerca do dia 10 de Agosto. Para os que me procuram, consultem os blogues preferidos, indicados aqui ao lado. Mas também encontram matéria séria e divertida (segundo a minha perspectiva) nos seguintes:
Ponto media,
ContraFactos & Argumentos,
Atrium,
Blogouve-se,
A minha rádio – blog,
A montanha mágica,
Letras com garfos II,
Puta de vida… ou nem tanto,
Guilhermina Suggia,
O céu sobre Lisboa,
Lua,
Confidências de uma tocadora de piano,
Dias com árvores e
Cócegas na língua.
PÚBLICOS DA CULTURADecorreu, em 24 e 25 de Novembro de 2003, um encontro sob o nome "Públicos da cultura", promovido pelo Observatório das Actividades Culturais (OAC), aqui destacado nessa altura. Pois, volvido pouco mais de meio ano, as actas do encontro estão já impressas em livro, o que só abona a favor do dinamismo daquela entidade e, em especial, da sua principal responsável, Maria de Lourdes Lima dos Santos.
Do que ouvi - e estive presente em mais de metade do encontro - gostei mais de umas comunicações do que outras. Curiosamente, agora, ao ler o volume, passei a gostar de outras comunicações em detrimento daquelas que, oralmente, me tinham impressionado mais. Isto é: há diferenças emtre a oralidade, e quem diz o quê, e, depois, o que aparece publicado. Nesta mensagem, retenho somente a comunicação de Rui Telmo Gomes, chamada
A distinção banalizada? Perfis sociais dos públicos da cultura.
Os perfis dos públicosRui Telmo Gomes, membro do próprio OAC, apoia-se, no seu trabalho, em estudos realizados anteriormente, baseados em inquérito, a saber: 1) festival internacional de teatro de Almada, e 2) Porto 2001. Dos factores explicativos das práticas culturais, considera o autor, incluem-se variáveis tais como categoria socioprofissional e grupo ocupacional, nível de escolaridade, idade e género. Apontando para tal sentido, os lugares de classe correspondentes seriam: recursos escolares elevados, elevada qualificação profissional, maior probabilidade de consumo cultural regular, frequência de eventos e equipamentos culturais (p. 32).
Contudo, tem vindo a ser identificadas transformações ao nível da relação entre essas variáveis e as práticas culturais. O autor apoia-se em especial nos inquéritos feitos à população francesa, que têm dado origem a estudos de elevado valor analítico. Essa transformação quer dizer diversificação, esbatendo o primado das práticas culturais legítimas (cultura cultivada) e favorecendo combinatórias entre práticas múltiplas (cultivadas e/ou lúdicas). Tal remete para o que Rui Telmo Gomes chama de
segmentação dos perfis sociais dos públicos (p. 34). Assim, define três perfis autónomos.
O primeiro é o dos
públicos cultivados, "a parcela do público em que é mais clara a articulação entre elevados recursos qualificacionais e a regularidade das práticas culturais", bem como o seu ecletismo (p. 37). O segundo perfil é o dos
públicos retraídos, a que correspondem "recursos qualificacionais relativamente reduzidos e frágeis hábitos culturais". No caso dos públicos do Porto 2001, deu-se um alargamento deste tipo de público. Finalmente, o terceiro perfil é o dos
públicos displicentes, com uma representação menos linear, isto porque "se caracteriza por elevadas qualificações, designadamente escolares, hábitos de saída convivial regulares, que se ligam a uma forte juvenilidade, e, ao mesmo tempo, pela rara frequência de eventos e equipamentos culturais". Este tipo, considera Rui Telmo Gomes, pode ser visto como quase-público ou público potencial. E, no Porto 2001, este público displicente terá também sido cativado.
Leitura: Observatório das Actividades Culturais (2004).
Públicos da cultura. Lisboa: OAC
Sexta-feira, 23 de Julho de 2004
SOBRE A RECEPÇÃO DOS MEDIAPretendo hoje concluir uma espécie de trilogia sobre a produção e a recepção do discurso televisivo com uma reflexão de um capítulo do livro de Shaun Moores (1993),
Interpreting audiences.
Moores começa por referir Stuart Hall, que, no seu texto seminal
Codificação e descodificação no discurso televisivo (original de 1973; há uma tradução portuguesa de 2003, em livro que já identifiquei neste espaço), fornece uma perspectiva de consumo activo, combinando contributos semióticos e sociológicos, poder cultural e relações sociais. Hall conclui que a linguagem dos media não é nem uma ferramenta linear em termos de transmissão de ideias nem uma janela transparente do mundo social, mas sim um sistema refractário de signos. Por exemplo, nas notícias sobre assuntos públicos há necessidade de os acontecimentos terem um significado preciso. O trabalho de codificação é moldado em formas textuais estabelecidas, e precisa de enquadramentos interpretativos, que podem ser distintos. Há razões para uma potencial assimetria. Cada texto pode ser polissémico, possuir mais do que uma leitura possível, no que Barthes chamou “segunda ordem” ou significado “conotativo”.
Na sequência do trabalho de Hall, Brundson e Morley (1978) estudaram o programa
Nationwide, que ia para o ar no começo da noite na BBC nos anos de 1970. Colocado entre o noticiário e o período do principal período de entretenimento familiar, o programa adoptou um formato de contar estórias de interesse humano a partir de vários locais do Reino Unido. O trabalho dos etnógrafos consistiu em entrevistar grupos provenientes de diferentes níveis educacionais e profissionais, para desenhar uma espécie de “mapa cultural” da audiência, como Hall escrevera em notas preliminares sobre a descodificação.
Em estudo posterior de Morley (1980), intitulado
The “Nationwide” audience, o autor verificou que os diversos grupos educacionais e profissionais tinham perspectivas distintas. Seguindo a grelha de leitura proporcionada por Hall (
dominante ou
preferida,
negociada,
oposicional), Morley concluiu que aprendizes e estudantes aceitavam melhor a leitura dominante (não questionavam o modo como o programa era editado), ao passo que os professores aceitavam leituras negociadas e os grupos sindicalizados e as minorias étnicas (caso dos negros) produziam mais frequentemente leituras oposicionais (de contestação à linha editorial).
Num outro estudo citado por Moores, Justin Lewis (1985) conduziu entrevistas a 50 “descodificadores”, que deram a sua interpretação do noticiário televisivo da ITN
News at Ten. Lewis notou uma diferença abismal entre o que os jornalistas diziam sobre o seu trabalho e as respostas da maioria dos descodificadores. Um item noticioso mostrava um político criticado dentro do congresso do seu próprio partido, mas a sua reacção, com um discurso empolgante, teve um grande impacto, merecendo uma longa ovação por parte dos congressistas. Lewis verificou que apenas doze dos 50 espectadores indicaram que o político fora alvo de uma crítica. Cerca de quatro quintos dos entrevistados considerou que o discurso do político era irrelevante dentro da notícia. Lewis explicaria tal diversidade a partir do conceito de
canais de acesso, que se abrem aos telespectadores apenas em algumas partes da mensagem televisiva. Além disso, a estrutura narrativa das notícias é outro factor a ter em conta. Algumas, para não dizer muitas, estórias não são bem contadas (escritas e apresentadas).
Em conclusão, qualquer estudo sobre a recepção dos media tem de catalogar e contrastar as interpretações dos diferentes grupos de consumidores dos media. Isto é, encontrar “quadros de compreensão” capazes de fornecer o resultado dos olhares dos espectadores.
Leitura: Shaun Moores (1993).
Interpreting audiences. Londres, Thousand Oaks e Nova Deli: Sage, pp. 16-24
SOBRE A RECEPÇÃO DOS MEDIAPretendo hoje concluir uma espécie de trilogia sobre a produção e a recepção do discurso televisivo com uma reflexão de um capítulo do livro de Shaun Moores (1993),
Interpreting audiences.
Moores começa por referir Stuart Hall, que, no seu texto seminal
Codificação e descodificação no discurso televisivo (original de 1973; há uma tradução portuguesa de 2003, em livro que já identifiquei neste espaço), fornece uma perspectiva de consumo activo, combinando contributos semióticos e sociológicos, poder cultural e relações sociais. Hall conclui que a linguagem dos media não é nem uma ferramenta linear em termos de transmissão de ideias nem uma janela transparente do mundo social, mas sim um sistema refractário de signos. Por exemplo, nas notícias sobre assuntos públicos há necessidade de os acontecimentos terem um significado preciso. O trabalho de codificação é moldado em formas textuais estabelecidas, e precisa de enquadramentos interpretativos, que podem ser distintos. Há razões para uma potencial assimetria. Cada texto pode ser polissémico, possuir mais do que uma leitura possível, no que Barthes chamou “segunda ordem” ou significado “conotativo”.
Na sequência do trabalho de Hall, Brundson e Morley (1978) estudaram o programa
Nationwide, que ia para o ar no começo da noite na BBC nos anos de 1970. Colocado entre o noticiário e o período do principal período de entretenimento familiar, o programa adoptou um formato de contar estórias de interesse humano a partir de vários locais do Reino Unido. O trabalho dos etnógrafos consistiu em entrevistar grupos provenientes de diferentes níveis educacionais e profissionais, para desenhar uma espécie de “mapa cultural” da audiência, como Hall escrevera em notas preliminares sobre a descodificação.
Em estudo posterior de Morley (1980), intitulado
The “Nationwide” audience, o autor verificou que os diversos grupos educacionais e profissionais tinham perspectivas distintas. Seguindo a grelha de leitura proporcionada por Hall (
dominante ou
preferida,
negociada,
oposicional), Morley concluiu que aprendizes e estudantes aceitavam melhor a leitura dominante (não questionavam o modo como o programa era editado), ao passo que os professores aceitavam leituras negociadas e os grupos sindicalizados e as minorias étnicas (caso dos negros) produziam mais frequentemente leituras oposicionais (de contestação à linha editorial).
Num outro estudo citado por Moores, Justin Lewis (1985) conduziu entrevistas a 50 “descodificadores”, que deram a sua interpretação do noticiário televisivo da ITN
News at Ten. Lewis notou uma diferença abismal entre o que os jornalistas diziam sobre o seu trabalho e as respostas da maioria dos descodificadores. Um item noticioso mostrava um político criticado dentro do congresso do seu próprio partido, mas a sua reacção, com um discurso empolgante, teve um grande impacto, merecendo uma longa ovação por parte dos congressistas. Lewis verificou que apenas doze dos 50 espectadores indicaram que o político fora alvo de uma crítica. Cerca de quatro quintos dos entrevistados considerou que o discurso do político era irrelevante dentro da notícia. Lewis explicaria tal diversidade a partir do conceito de
canais de acesso, que se abrem aos telespectadores apenas em algumas partes da mensagem televisiva. Além disso, a estrutura narrativa das notícias é outro factor a ter em conta. Algumas, para não dizer muitas, estórias não são bem contadas (escritas e apresentadas).
Em conclusão, qualquer estudo sobre a recepção dos media tem de catalogar e contrastar as interpretações dos diferentes grupos de consumidores dos media. Isto é, encontrar “quadros de compreensão” capazes de fornecer o resultado dos olhares dos espectadores.
Leitura: Shaun Moores (1993).
Interpreting audiences. Londres, Thousand Oaks e Nova Deli: Sage, pp. 16-24
SOBRE A RECEPÇÃO DOS MEDIAPretendo hoje concluir uma espécie de trilogia sobre a produção e a recepção do discurso televisivo com uma reflexão de um capítulo do livro de Shaun Moores (1993),
Interpreting audiences.
Moores começa por referir Stuart Hall, que, no seu texto seminal
Codificação e descodificação no discurso televisivo (original de 1973; há uma tradução portuguesa de 2003, em livro que já identifiquei neste espaço), fornece uma perspectiva de consumo activo, combinando contributos semióticos e sociológicos, poder cultural e relações sociais. Hall conclui que a linguagem dos media não é nem uma ferramenta linear em termos de transmissão de ideias nem uma janela transparente do mundo social, mas sim um sistema refractário de signos. Por exemplo, nas notícias sobre assuntos públicos há necessidade de os acontecimentos terem um significado preciso. O trabalho de codificação é moldado em formas textuais estabelecidas, e precisa de enquadramentos interpretativos, que podem ser distintos. Há razões para uma potencial assimetria. Cada texto pode ser polissémico, possuir mais do que uma leitura possível, no que Barthes chamou “segunda ordem” ou significado “conotativo”.
Na sequência do trabalho de Hall, Brundson e Morley (1978) estudaram o programa
Nationwide, que ia para o ar no começo da noite na BBC nos anos de 1970. Colocado entre o noticiário e o período do principal período de entretenimento familiar, o programa adoptou um formato de contar estórias de interesse humano a partir de vários locais do Reino Unido. O trabalho dos etnógrafos consistiu em entrevistar grupos provenientes de diferentes níveis educacionais e profissionais, para desenhar uma espécie de “mapa cultural” da audiência, como Hall escrevera em notas preliminares sobre a descodificação.
Em estudo posterior de Morley (1980), intitulado
The “Nationwide” audience, o autor verificou que os diversos grupos educacionais e profissionais tinham perspectivas distintas. Seguindo a grelha de leitura proporcionada por Hall (
dominante ou
preferida,
negociada,
oposicional), Morley concluiu que aprendizes e estudantes aceitavam melhor a leitura dominante (não questionavam o modo como o programa era editado), ao passo que os professores aceitavam leituras negociadas e os grupos sindicalizados e as minorias étnicas (caso dos negros) produziam mais frequentemente leituras oposicionais (de contestação à linha editorial).
Num outro estudo citado por Moores, Justin Lewis (1985) conduziu entrevistas a 50 “descodificadores”, que deram a sua interpretação do noticiário televisivo da ITN
News at Ten. Lewis notou uma diferença abismal entre o que os jornalistas diziam sobre o seu trabalho e as respostas da maioria dos descodificadores. Um item noticioso mostrava um político criticado dentro do congresso do seu próprio partido, mas a sua reacção, com um discurso empolgante, teve um grande impacto, merecendo uma longa ovação por parte dos congressistas. Lewis verificou que apenas doze dos 50 espectadores indicaram que o político fora alvo de uma crítica. Cerca de quatro quintos dos entrevistados considerou que o discurso do político era irrelevante dentro da notícia. Lewis explicaria tal diversidade a partir do conceito de
canais de acesso, que se abrem aos telespectadores apenas em algumas partes da mensagem televisiva. Além disso, a estrutura narrativa das notícias é outro factor a ter em conta. Algumas, para não dizer muitas, estórias não são bem contadas (escritas e apresentadas).
Em conclusão, qualquer estudo sobre a recepção dos media tem de catalogar e contrastar as interpretações dos diferentes grupos de consumidores dos media. Isto é, encontrar “quadros de compreensão” capazes de fornecer o resultado dos olhares dos espectadores.
Leitura: Shaun Moores (1993).
Interpreting audiences. Londres, Thousand Oaks e Nova Deli: Sage, pp. 16-24
SOBRE A RECEPÇÃO DOS MEDIAPretendo hoje concluir uma espécie de trilogia sobre a produção e a recepção do discurso televisivo com uma reflexão de um capítulo do livro de Shaun Moores (1993),
Interpreting audiences.
Moores começa por referir Stuart Hall, que, no seu texto seminal
Codificação e descodificação no discurso televisivo (original de 1973; há uma tradução portuguesa de 2003, em livro que já identifiquei neste espaço), fornece uma perspectiva de consumo activo, combinando contributos semióticos e sociológicos, poder cultural e relações sociais. Hall conclui que a linguagem dos media não é nem uma ferramenta linear em termos de transmissão de ideias nem uma janela transparente do mundo social, mas sim um sistema refractário de signos. Por exemplo, nas notícias sobre assuntos públicos há necessidade de os acontecimentos terem um significado preciso. O trabalho de codificação é moldado em formas textuais estabelecidas, e precisa de enquadramentos interpretativos, que podem ser distintos. Há razões para uma potencial assimetria. Cada texto pode ser polissémico, possuir mais do que uma leitura possível, no que Barthes chamou “segunda ordem” ou significado “conotativo”.
Na sequência do trabalho de Hall, Brundson e Morley (1978) estudaram o programa
Nationwide, que ia para o ar no começo da noite na BBC nos anos de 1970. Colocado entre o noticiário e o período do principal período de entretenimento familiar, o programa adoptou um formato de contar estórias de interesse humano a partir de vários locais do Reino Unido. O trabalho dos etnógrafos consistiu em entrevistar grupos provenientes de diferentes níveis educacionais e profissionais, para desenhar uma espécie de “mapa cultural” da audiência, como Hall escrevera em notas preliminares sobre a descodificação.
Em estudo posterior de Morley (1980), intitulado
The “Nationwide” audience, o autor verificou que os diversos grupos educacionais e profissionais tinham perspectivas distintas. Seguindo a grelha de leitura proporcionada por Hall (
dominante ou
preferida,
negociada,
oposicional), Morley concluiu que aprendizes e estudantes aceitavam melhor a leitura dominante (não questionavam o modo como o programa era editado), ao passo que os professores aceitavam leituras negociadas e os grupos sindicalizados e as minorias étnicas (caso dos negros) produziam mais frequentemente leituras oposicionais (de contestação à linha editorial).
Num outro estudo citado por Moores, Justin Lewis (1985) conduziu entrevistas a 50 “descodificadores”, que deram a sua interpretação do noticiário televisivo da ITN
News at Ten. Lewis notou uma diferença abismal entre o que os jornalistas diziam sobre o seu trabalho e as respostas da maioria dos descodificadores. Um item noticioso mostrava um político criticado dentro do congresso do seu próprio partido, mas a sua reacção, com um discurso empolgante, teve um grande impacto, merecendo uma longa ovação por parte dos congressistas. Lewis verificou que apenas doze dos 50 espectadores indicaram que o político fora alvo de uma crítica. Cerca de quatro quintos dos entrevistados considerou que o discurso do político era irrelevante dentro da notícia. Lewis explicaria tal diversidade a partir do conceito de
canais de acesso, que se abrem aos telespectadores apenas em algumas partes da mensagem televisiva. Além disso, a estrutura narrativa das notícias é outro factor a ter em conta. Algumas, para não dizer muitas, estórias não são bem contadas (escritas e apresentadas).
Em conclusão, qualquer estudo sobre a recepção dos media tem de catalogar e contrastar as interpretações dos diferentes grupos de consumidores dos media. Isto é, encontrar “quadros de compreensão” capazes de fornecer o resultado dos olhares dos espectadores.
Leitura: Shaun Moores (1993).
Interpreting audiences. Londres, Thousand Oaks e Nova Deli: Sage, pp. 16-24
SOBRE A RECEPÇÃO DOS MEDIAPretendo hoje concluir uma espécie de trilogia sobre a produção e a recepção do discurso televisivo com uma reflexão de um capítulo do livro de Shaun Moores (1993),
Interpreting audiences.
Moores começa por referir Stuart Hall, que, no seu texto seminal
Codificação e descodificação no discurso televisivo (original de 1973; há uma tradução portuguesa de 2003, em livro que já identifiquei neste espaço), fornece uma perspectiva de consumo activo, combinando contributos semióticos e sociológicos, poder cultural e relações sociais. Hall conclui que a linguagem dos media não é nem uma ferramenta linear em termos de transmissão de ideias nem uma janela transparente do mundo social, mas sim um sistema refractário de signos. Por exemplo, nas notícias sobre assuntos públicos há necessidade de os acontecimentos terem um significado preciso. O trabalho de codificação é moldado em formas textuais estabelecidas, e precisa de enquadramentos interpretativos, que podem ser distintos. Há razões para uma potencial assimetria. Cada texto pode ser polissémico, possuir mais do que uma leitura possível, no que Barthes chamou “segunda ordem” ou significado “conotativo”.
Na sequência do trabalho de Hall, Brundson e Morley (1978) estudaram o programa
Nationwide, que ia para o ar no começo da noite na BBC nos anos de 1970. Colocado entre o noticiário e o período do principal período de entretenimento familiar, o programa adoptou um formato de contar estórias de interesse humano a partir de vários locais do Reino Unido. O trabalho dos etnógrafos consistiu em entrevistar grupos provenientes de diferentes níveis educacionais e profissionais, para desenhar uma espécie de “mapa cultural” da audiência, como Hall escrevera em notas preliminares sobre a descodificação.
Em estudo posterior de Morley (1980), intitulado
The “Nationwide” audience, o autor verificou que os diversos grupos educacionais e profissionais tinham perspectivas distintas. Seguindo a grelha de leitura proporcionada por Hall (
dominante ou
preferida,
negociada,
oposicional), Morley concluiu que aprendizes e estudantes aceitavam melhor a leitura dominante (não questionavam o modo como o programa era editado), ao passo que os professores aceitavam leituras negociadas e os grupos sindicalizados e as minorias étnicas (caso dos negros) produziam mais frequentemente leituras oposicionais (de contestação à linha editorial).
Num outro estudo citado por Moores, Justin Lewis (1985) conduziu entrevistas a 50 “descodificadores”, que deram a sua interpretação do noticiário televisivo da ITN
News at Ten. Lewis notou uma diferença abismal entre o que os jornalistas diziam sobre o seu trabalho e as respostas da maioria dos descodificadores. Um item noticioso mostrava um político criticado dentro do congresso do seu próprio partido, mas a sua reacção, com um discurso empolgante, teve um grande impacto, merecendo uma longa ovação por parte dos congressistas. Lewis verificou que apenas doze dos 50 espectadores indicaram que o político fora alvo de uma crítica. Cerca de quatro quintos dos entrevistados considerou que o discurso do político era irrelevante dentro da notícia. Lewis explicaria tal diversidade a partir do conceito de
canais de acesso, que se abrem aos telespectadores apenas em algumas partes da mensagem televisiva. Além disso, a estrutura narrativa das notícias é outro factor a ter em conta. Algumas, para não dizer muitas, estórias não são bem contadas (escritas e apresentadas).
Em conclusão, qualquer estudo sobre a recepção dos media tem de catalogar e contrastar as interpretações dos diferentes grupos de consumidores dos media. Isto é, encontrar “quadros de compreensão” capazes de fornecer o resultado dos olhares dos espectadores.
Leitura: Shaun Moores (1993).
Interpreting audiences. Londres, Thousand Oaks e Nova Deli: Sage, pp. 16-24